por Thiago Tufano Silva
Os antigos frequentadores do estádio Paulo Machado de Carvalho devem se lembrar que, nas décadas de 40, 50 e 60, havia entre a arquibancada leste e a concha acústica uma réplica em tamanho real da estátua de David, uma das mais famosas obras de Michelangelo.
No entanto, em 1969, o Pacaembu começou a ser reformado para que a capacidade de público do estádio fosse aumentada. Assim, a concha acústica e o salão de festas foram demolidos, enquanto a réplica foi removida do espaço onde foi construído o setor conhecido hoje como tobogã.
Em um primeiro momento, a obra foi instalada na Praça Charles Miller, em frente aos portões principais do Pacaembu. Entretanto, reza a lenda que os moradores do tradicional bairro paulistano se incomodavam com a estátua de um homem nu em um dos principais espaços de lazer da região, e passaram a pressionar a prefeitura para que David fosse removido.
Para resolver o problema, a prefeitura decidiu, em 1974, transferir a réplica da obra de Michelangelo para a rua Canuto Abreu, em frente aos arcos da entrada do Ceret (Centro Educativo, Recreativo e Esportivo do Trabalhador), inaugurado naquele mesmo ano no bairro do Tatuapé.
Em 2002, a estátua de David quase retornou ao seu local de origem. A administração do Pacaembu, alegando que a obra fazia parte do acervo do estádio, mandou ao Ceret uma equipe especializada para resgatar a réplica.
Entretanto, a direção do centro recreativo bateu o pé e apelou para o Departamento do Patrimônio Histórico da cidade de São Paulo, que não autorizou a retirada. O DPH entendeu que, nos cerca de 30 anos de permanência no Tatuapé, os moradores estabeleceram vínculos afetivos com a obra, e a identificou como patrimônio local.
Informações retiradas do site da prefeitura de São Paulo
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