Endrick Felipe Moreira de Sousa.

Já faz um tempo que o pessoal que cobre o Palmeiras nos alerta para este nome.

E com toda razão, já que, na base, o menino sobrava diante de seus contemporâneos como um Pelé, exagerando um pouquinho.

Bem, e esse rendimento acabou gerando enorme lucro ao Verdão, que conseguiu vendê-lo para o Real Madrid por nada menos do que aproximadamente 400 milhões de reais.

Mas o que eu quero saber de vocês, amigos internautas, é o seguinte: o jovem palmeirense, agora no profissional, está sobrando ou devendo?

Ouço muita gente falar por aí que "o Real Madrid torrou uma dinheirama no `Novo Lulinha`"?.

Ora, gente, aí é meio muito, não?

Acontece que existem esportes muito diferentes dentro do mesmo futebol.

O futebol jogado na base é completamente diferente do profissional, onde os garotos precisam duelar com zagueiro casca grossa, volante experiente e brigador e disputar vaga com companheiros rodados, acostumados com a pressão de grandes times.

E o esporte bretão jogado na Europa e ainda mais difícil, claro, com nossos meninos precisando aprender certas coisas que no nosso defasado futebol brasileiro é difícil de desenvolver.

Por isso, a minha resposta para tal pergunta é que sim, queríamos ver algo a mais de Endrick nessas suas primeiras temporadas no profissional.

Mas digo também que é preciso entender a dura transição da base café com leite para a parada dura que é o profissional.

Ainda aposto que ele será o nosso principal jogador, ao lado de Vítor Roque, na Copa de 2026.

E você?

 

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Achados & Perdidos: Na Copa de 50, Uruguai 2 x 1 Brasil; o Maracanazo

Mais de 200 mil torcedores acompanhavam Brasil e Uruguai no recém inaugurado Maracanã a final da Copa de 1950, em 16 de julho de 1950, há exatos 73 anos.

Para a Seleção Brasileira, que vinha de quatro vitórias (4 a 0 no México, 2 a 0 na Iugoslávia, 7 a 1 na Suécia e 6 a 1 na Espanha) e um empate (2 a 2 contra a Suíça), bastava um empate (por qualquer placar) diante dos uruguaios para conquistar seu primeiro mundial.

Campeã da primeira Copa, em 1930, disputada exatamente no Uruguai, a seleção celeste absorveu bem o gol brasileiro de Friaça aos 2 minutos do segundo tempo para chegar à igualdade no placar aos 21, com Schiaffino.

Gighia, com um arremate rasteiro no canto esquerdo de Barbosa desempatou aos 34, calando a torcida brasileira.

Barbosa, ótimo goleiro do Vasco da Gama, foi massacrado pela torcida e por grande parte da imprensa, sobretudo pelo segundo gol sofrido na partida, que ganhou a alcunha de "Maracanaço", ou "Maracanazo", em espanhol.

Não bastasse o trauma da Copa de 1950, quando o Brasil voltou a sediar o Mundial, em 2014, a Alemanha massacrou o time comandado por Luiz Felipe Scolari nas semifinais por 7 a 1, no Mineirão, página negra da história do futebol brasileiro que certamente nunca será esquecida, assim como a derrota frente aos uruguaios há 72 anos.

PERSONAGENS DO JOGO:

Friaça

O carioca Albino Friaça Cardoso era o ponta-direita do São Paulo quando disputou o Mundial de 50 no Brasil. Ele havia sido revelado pelo Vasco, onde atuou entre 1943 e 1949. Ainda jogou por Ponte Preta, retornou ao Vasco e encerrou sua carreira no Guarani, em 1958, aos 34 anos. 

Morreu em Itaperuna, no Rio de Janeiro, aos 84 anos. CLIQUE NA FOTO DE FRIAÇA E VEJA SUA PÁGINA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".

 

 Schiaffino

A alegria da torcida brasileira arrefeceu quando Juan Alberto Schiaffino marcou o gol de empate, 19 minutos depois de Friaça abrir o placar para a equipe do Brasil.

Um dos maiores jogadores da história do futebol uruguaio, defendia o Peñarol, clube por onde começou sua carreira profissional em 1943, permanecendo até 1954. De origem italiana, Schiaffino defendeu duas equipes da "Bota": Milan e Roma, encerrando sua carreira por esta última, em 1962, aos 37 anos.

Morreu em Montevidéu, sua cidade natal, em 13 de novembro de 2002, aos 77 anos. CLIQUE NA FOTO DE SCHIAFFINO E VEJA SUA PÁGINA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".

Gigghia

Autor do segundo gol do Uruguai na final contra o Brasil, Alcides Edgardo Ghiggia, coincidentemente morreu em um 16 de julho (de 2015), vítima de parada cardíaca. Ele estava com 88 anos e vivia na cidade de Las Piedras, próxima à capital uruguaia, Montevidéu.

Era jogador do Penãrol quando disputou a Copa de 50, clube que defendeu até 1953.

Depois atuou peas equipes italianas da Roma e Milan. Retornou ao Uruguai para jogar pelo Danubio, onde encerrou sua carreira, em 1968, aos 42 anos de idade. CLIQUE NA FOTO DE GHIGGIA E VEJA SUA PÁGINA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".

Barbosa

Natural de Campinas, onde nasceu em 27 de março de 1921, Moacir Barbosa Nascimento chegou ao Vasco da Gama em 1945, após defender o Ypiranga-SP, permanecendo no clube carioca por dez anos. Após passar por Bonsucesso e Santa Cruz, retornou ao Vasco entre 1958 e 1962 e encerrou sua carreira pelo Campo Grande-RJ, aos 41 anos, em 1962.

Passou seus últimos anos de vida em Praia Grande, litoral de São Paulo. Morreu triste, aos 79 anos, em 7 de abril de 2000, em Santos. CLIQUE NA FOTO DE BARBOSA E VEJA SUA PÁGINA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".

CURIOSIDADE:

Uma das traves, justamente aquela em que o Brasil sofreu os dois gols uruguaios, a mesma em que o Brasil marcou seu único gol, está hoje na Casa da Cultura de Muzambinho-MG.

Pedro Viola, cruzeirense fanático, já falecido, era representante da cerveja Antárctica no sul de Minas e dos queijos Polenghi. Tinha uma frota (Expresso Viola) composta por 20 caminhões da marca FNM. Em um deles trouxe do Rio de Janeiro (em 1951) a trave completa do Maracanã, aquela em que Barbosa sofrera os dois gols uruguaios na Copa de 1950.

Ex-presidente do Bandeirantes Futebol Clube de Muzambinho, "Seo " Pedrinho Viola, como era carinhosamente chamado, morreu aos 69 anos, em 26 de dezembro de 1982, em Muzambinho. CLIQUE NA FOTO DE PEDRO VIOLA E VEJA SUA PÁGINA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".

A histórica trave do Maracanã, aquela, da final da Copa de 1950, em que Ghiggia decretou a vitória uruguaia sobre o Brasil, que tinha Barbosa como goleiro. A mesma em que Friaça abriu o placar e Schiaffino empatou o marcador. A tinta branca foi removida, e hoje a trave serve de moldura para troféus muzambinhenses na Casa da Cultura de Muzambinho. Foi Pedro Viola, empresário da área de transportes de Muzambinho, quem buscou a trave no Maracanã, em 1951

O brasileiro Friaça (braços erguidos) comemora o gol que abriu o placar. Precisando apenas do empate, tudo parecia ainda mais fácil para o time brasileiro. Foto: Divulgação

O empate do Uruguai, no arremate de Schiaffino. Foto: Divulgação

A virada do Uruguai. Barbosa era o goleiro brasileiro. Ghiggia marcou para a seleção celeste. Foto: Divulgação

O Maracanã, inaugurado um mês antes, ainda com barras de sustentação, recebeu seu maior público em 16 de julho de 1950. Foto: Divulgação

Ficha técnica da partida:

Brasil 1 x 2 Uruguai - 16 de julho de 1950

Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Arbitro: George Reader (Inglaterra)

Público: 173.850 (oficial). Mais de 200.000 (estimativa).

Brasil: Barbosa; Augusto e Juvenal; Bauer, Danilo e Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir de Menezes, Jair e Chico. Técnico: Flávio Costa.

Uruguai: Máspoli; Matías Gonzalez e Tejera; Gambetta, Obdulio Varela e Rodríguez Andrade; Ghiggia, Julio Perez, Miguez, Schiaffino e Morán. Técnico: Juan Lopez.

Gols: Friaça (2 minutos do segundo tempo); Schiaffino (21 minutos do segundo tempo) e Ghiggia (34 minutos do segundo tempo).

ABAIXO, VÍDEO COM IMAGENS DA FINAL DA COPA DE 1950, NO MARACANÃ

 

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Parabéns! Ícone do basquete brasileiro, Wlamir Marques completa 86 anos!

Um dos mais brilhantes jogadores de basquete do Brasil, Wlamir Marques completa 86 anos neste domingo (16).

Paulista do município de São Vicente, no litoral paulista, Wlamir tem uma coleção de títulos de respeito, dentre eles as medalhas de bronze nos Joos Olímpicos de Roma (1960) e de Tóquio (1964), além de dois títulos mundiais, no Chile em 1959 e no Brasil em 1963.

O ala marcou época pelo Corinthians, com oito títulos estaduais.

Também foi treinador e atualmente é comentarista de basquete nos canais Disney. 

 

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Saudade: Carlos Alberto Torres, capitão do tri, completaria 79 anos

Um dos principais destaques da seleção brasileira na Copa de 70, ocasião em que foi o capitão do time no torneio disputado no México e vencido pelo time canarinho, Carlos Alberto Torres completaria 79 anos nesta segunda-feira (17). Infelizmente ele nos deixou em 25 de outubro de 2016, vítima de um infarto.

Carioca, revelado pelo Fluminense, Carlos Alberto Torres integrou o fortíssimo elenco do Sanos Futebol Clube entre entre 1965 e 1974, tendo uma curta passagem pelo Botafogo em 1971.

Retornou ao Fluminense, onde já havia sido campeão carioca em 1964, para mais dois títulos estaduais, na chamada "Máquina Tricolor", em 1975 e 1976, ao lado de Rivellino, Doval e Carlos Alberto Pintinho, entre outros.

A exemplo de Pelé, também brilhou no futebol norte-americano, pelo Cosmos e California Surf. Despediu-se dos gramados pelo Cosmos, em 1982.

Como técnico, liderou o Fluminense na conquista do Campeonato Carioca de 1984 e ganhou o Brasileiro de 83 pelo Flamengo. O último time que comandou foi o Paysandu, em 2005.

Seu filho, Alexandre Torres, também foi jogador profissional, com passagens por Fluminense ,Vasco e Nagoya Grampus (Japão).

 

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Morre Palhinha, ídolo do Cruzeiro que formou grande dupla com Sócrates no Corinthians

Palhinha, ex-atacante do Cruzeiro e do Corinthians, entre outros clubes, morreu nesta segunda-feira (17), aos 73 anos de idade, completados no último 11 de junho. De acordo com a Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, ele estava internado na capital mineira para tratamento de uma infecção.

Seu corpo será velado nesta terça-feira (18), entre 9h e 11h no Cemitério Parque da Colina, no bairro Nova Cintra, em Belo Horizonte, em cerimônia aberta ao público, mesmo local onde acontecerá seu sepultamento.

Vanderlei Eustáquio de Oliveira marcou época no Cruzeiro, onde iniciou sua trajetória em 1969, clube pelo qual conquistou sete campeonatos mineiros e a Libertadores da América de 1976, tendo sido artilheiro do torneio com 13 gols.

Foi contratado a peso de ouro pelo Corinthians em 1977, na época a maior transação do futebol brasileiro, pelo equivalente a 1 milhão de dólares, em uma aposta de Vicente Matheus para tirar o clube do jejum de títulos, o que de fato acabou se concrtizando naquele mesmo ano, com a conquista do Campeonato Paulista.

Palhinha, aliás, foi o protagonista do primeiro jogo da decisão contra a Ponte Preta, marcando o único gol da partida, após um forte chute que o goleiro Carlos rebateu. Na volta, a bola bateu no rosto de Palhinha, e foi parar no fundo da meta do time campineiro, no gol que foi conhecido como o "Gol de cara".

Formou uma dupla formidável com Sócrates (1954-2011), que chegou ao Parque São Jorge um ano depois, em 1978, com quem brilhou na conquista do título paulista de 1979, diante da mesma Ponte Preta.

Depois de defender o Corinthians passou pelo Atlético Mineiro, Santos, Vasco da Gama e encerrou sua trajetória nos gramados pelo América Mineiro, em 1985.

Embora tenha sido um dos melhores jogadores brasileiros da década de 70, Palhinha não disputou nenhuma Copa do Mundo, mas chegou a vestir a camisa canarinho em 18 jogos, tendo marcado seis gols.

Teve ainda uma trajetória como treinador, incluindo os três principais clubes mineiros e o Corinthians, este em 1989.

A última equipe que treinou foi o Villa Nova-MG, em 1995.

 

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Saudade: Jair Marinho, ex-lateral do Fluminense, completaria 87 anos

O ex-lateral direito Jair Marinho, reserva de Djalma Santos na Copa de 1962, completaria 87 anos nesta segunda-feira, dia 17 de julho. Ele nos deixou em 7 de março de 2020, vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Jair Marinho estava internado em Niterói-RJ, cidade onde residia. 

Jair Marinho, carioca de Santo Antônio de Pádua, marcou época no ótimo time do Fluminense entre 1956 e 1964, ao lado de Castilho, Pinheiro, Clóvis, Telê Santana e Escurinho, entre outros.

Ainda jogou pela Portuguesa de Desportos, Cointhians, Vasco, Alianza Lima e Campo Grande (MS).

No dia de seu óbito, o Fluminense divulgou uma nota oficial, que segue abaixo, na íntegra:

“O Fluminense lamenta a morte do ex-lateral Jair Marinho e se solidariza com família e amigos. Ídolo Tricolor, Jair foi campeão mundial de 1962 com a seleção brasileira. Com a camisa verde, branco e grená, disputou 258 jogos e conquistou diversos títulos”.

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Olhos no retrovisor: A linda homenagem de uma petrolífera argentina a Fangio, que nos deixava há 28 anos

Apontado por muitos como o maior piloto de todos os tempos, o argentino Juan Manuel Fangio (1922-1995), que nos deixava há exatos 28 anos, foi reverenciado em uma campanha publicitária sete anos após sua morte.

No comercial de 2012, Fangio aparece em imagens reais e também representado por um sósia para combustíveis da YPF/Repsol, com destaque para um gasolina chamada "Fangio XXI".

Pentacampeão de Fórmula 1 - em 1951 pela Alfa Romeo, 1954 e 1955 pela Mercedes Benz, 1956 pela Ferrari e 1957 pela Maserati -, a companhia petrolífera argentina relembrou uma brincadeira que associava a sigla da empresa ao nome de Fangio.

ABAIXO, O VÍDEO:



    

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Saudade: Há oito anos morria o piloto Jules Bianchi, grande aposta da Ferrari
 

Há exatos oito anos, após um longo período de internação, morria o piloto francês Jules Bianchi, uma das boas promessas da Fórmula 1, então piloto da Marussia, mas vinculado à Academia da Ferrari, e aposta do time italiano para o futuro.

Bianchi se acidentou em 5 de outubro de 2014, durante o GP do Japão de Fórmula 1, em Suzuka. Sob chuva, Bianchi bateu seu carro em um guindaste que removia a Sauber de Adrian Sutil, que havia aquaplanado.

Jules Bianchi, que também aquaplanou antes de bater no guindaste, inicialmente foi atendido no centro médico do autódromo e em seguida removido de ambulância para o Hospital Universitário de Mie, distante cerca de 15 quilômetros da pista japonesa.

Bianchi sofreu severos danos cerebrais, uma lesão chamada de axonal difusa, conhecida como DAI.

VÍNCULO COM A FERRARI

Bianchi estava vinculado à Ferrari, que fornecia motores para a Marussia, e o piloto francês era uma espécie de "moeda de troca" em relação à pequena equipe.

Os italianos o cedaram à Marussia com o objetivo de que ele pudesse obter mais experiência, e tinham planos para que ele ocupasse um cockpit no time escarlate em um futuro não muito distante.

ABAIXO, O VÍDEO DO ACIDENTE DE JULES BIANCHI NO GP DO JAPÃO, DISPUTADO EM 5 DE OUTUBRO DE 2014

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Achados & Perdidos: Há 52 anos, no Maracanã, Pelé fazia seu jogo de despedida pela Seleção Brasileira

Em 18 de julho de 1971, há exatos 2 anos, Pelé (1940-2022) fazia sua última partida com a camisa da Seleção Brasileira, em amistoso diante da Iugoslávia, disputado no Maracanã. A partida terminou empatada em 2 a 2 e Pelé não marcou nenhum dos gols brasileiros, que foram anotados por Rivellino e Gérson.

Após três títulos mundiais com a camisa canarinho (1958, 1962 e 1970), então aos 30 anos de idade, Pelé entrou no gramado do Maracanã naquele 18 de julho de 1971 mas não conseguiu marcar um gol de despedida durante os 45 minutos em que atuou, sendo substituído pelo atacante Claudiomiro, do Inter-RS, autor do gol inaugural do Beira-Rio dois anos antes.

Aliás, falando em gol, o último que Pelé marcou pela seleção brasileira foi naquele mesmo ano de 1971, em amistoso contra a Áustria no Morumbi, em 11 de junho, partida que terminou empatada em 1 a 1.

ESTREIA EM 1957

Pelé estreou pela seleção brasileira em 7 de julho de 1957, quando a equipe então comandada por Sylvio Pirillo perdeu para a Argentina por 2 a 1. Pelé entrou na segunda etapa, no lugar de Del Vechio, quando os adversários venciam por 1 a 0. Depois de 11 minutos em campo, Pelé marcou seu primeiro gol pela seleção, empatando a partida.

Porém, apesar de ficar para a história, o gol não evitou a derrota brasileira. A argentina fez o segundo, ganhando a partida por 2 a 1 em pleno Maracanã.

CLAMOR DA TORCIDA

Durante a volta olímpica que deu, segurando sua camisa e saudando a torcida, os quase 140 mil espectadores pediram que o Rei mudasse de ideia, aos gritos de "Fica, Pelé, fica, Pelé". Mas ali se encerrava a jornada do camisa 10, após 92 jogos e 77 gols marcados.

ABAIXO, COMPACTO DE BRASIL 2 X 2 IUGOSLÁVIA EM 18 DE JULHO DE 1971. NARRAÇÃO DE WALTER ABRAHÃO E COMENTÁRIOS DE RUI PORTO (TV CULTURA-SP) E CARLOS ALBERTO TORRES. REPORTAGENS DE ELI COIMBRA

FICHA TÉCNICA

Brasil 2 x 2 Iugoslávia
Data: 18/07/1971
Amistoso oficial
Local: Maracanã (Estádio Mário Filho)
Público: 138.575
Árbitro: Vital Loraux (BEL)
Gols: Dzajic (35´); Rivellino (59´); Gérson (65´) e Ierkovic (69´).

BRASIL:
 Félix, Zé Maria (Eurico), Brito, Piazza e Everaldo (Marco Antônio);
Clodoaldo, Gérson e Pelé (Claudiomiro), Zequinha, Vaguinho e Rivellino.
Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo.

IUGOSLÁVIA: Vukvecic, Ramljak (Antonijevic), Seoabivucm Oavkivuc e Dragan: Holcer, Paunovic, Oblak e Petkovic (Bjekovic). Filipovic (Jerkovic), Acimovic e Dzajic. Técnico: Vujadin Boskov.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE PELÉ (COM MAIS DE 1500 FOTOS) NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".

 

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Almir Trevisan é o convidado da live de Marcos Falopa nesta terça-feira

Almir Trevisan Borges é o convidado desta terça-feira (18), a partir das 19h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

Formado em Educação Física, com vasta experiência, Almir Trevistan, ataualmente com 63 anos, trabalhou no Sport Club Corinthians Paulista nas divisões de base, no Dentinho, Dente de Leite, e Infantil.

Além desta importante experiência profissional, foi docente em escolas estaduais, particulares e academias.

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 19h (clique aqui para acessar).

 

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Saudade: Há dois anos morria Douglas Porto, brilhante nome do rádio paulista

Há exatos dois anos, em decorrência de um AVC, morria Douglas Porto, brilhante profissional do rádio paulista, aos 57 anos de idade. Ele residia em Santos.

Natural do município paulista de Santa Cruz do Rio Pardo, foi sonoplasta da Rádio Difusora antes de consguir uma chance como narrador. Depois, passou por Marília, na Itaipu-FM e na Rádio Clube de Marília, nesta para integrar a equipe de Dirceu Maravilha.

Em Santos,   trabalhou na Cultura AM, que revelou Luiz Roberto de Mucio (narrador), o saudoso Paulo Roberto Martins (comentarista), e Pinheiro Neto, também já falecido (ex-Bandeirantes).

Além da Tribuna AM, formando a dupla com o saudoso Loureiro Junior. No período de 1988/1995, por razões financeiras, Douglas foi obrigado a mudar sua rota profissional, ingressando no Departamento Fiscal de uma empresa exportadora de suco de laranja, Citrosuco Paulista S/A, mas nunca abandonando o rádio, realizando nesse período freelas para a Rádio Guarujá AM.

Em 1995, o melhor momento da sua carreira, quando foi contratado pela Rádio Cacique AM, emissora afiliada da rede Jovem Pan Sat. Foi a única emissora da baixada a acompanhar “in logo” as memoráveis jornadas na campanha vitoriosa do Peixe, do craque Giovanni, que terminou com o vice-campeonato brasileiro, após a trágica arbitragem de Márcio Rezende de Freitas, na decisão frente o Botafogo, no Pacaembu.

No início de 1996, com a ajuda imprescindível do amigo Luciano Faccioli, repórter do Santos FC na emissora, Douglas foi contratado pela Rádio Jovem Pan AM 620, para substituir Alberto César. Sua jornada na renomada emissora paulistana durou 17 anos e três meses exatos, tendo deixado a casa, em junho de 2013.

Douglas Porto também narrou pelas TVs regionais, tendo criado um projeto de futsal que permaneceu no ar durante cinco anos (1998 a 2003), na Santa Cecília TV, além de freelas em eventos de handebol e futsal da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo.

 

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Olhos no retrovisor: Há 40 anos, o primeiro teste de Senna com um carro de F1, quebrando um recorde de Donington

Há exatos 40 anos, no circuito de Donington Park, na Inglaterra, Ayrton Senna testava pela primeira vez um carro de Fórmula 1: a Williams FW08C-Cosworth.

Após o título na Fórmula 3 Inglesa, com uma performance impressionante, vencendo as nove primeiras etapas, quebrando o recorde de Nelson Piquet, que venceu oito corridas em 1978, os ingleses, passaram a apelidar Silverstone de "Silvastone", em alusão ao sobrenome do brasileiro.

O nome de Ayrton Senna começou a ser mencionado no padock da Fórmula 1, como um dos mais promissores e especulava-se sua entrada já no ano seguinte, o que de fato aconteceu.
 
 

Frank Williams foi quem lhe deu a primeira oportunidade de guiar um carro de Fórmula 1, o modelo FW08C, equipado com motor Cosworth V8 (aspirado), em 19 de julho de 1983 no traçado britânico de Donington Park. Era uma terça-feira nublada naquela porção central da Inglaterra, e Senna estava com 23 anos.
 
Antes de entrar no carro, Ayrton foi até o caminhão onde estava o carro, bateu com a mão no aerofólio por duas vezes e disse: "É hoje..." O jornalista Reginaldo Leme, então na Rede Globo, acompanhou o teste de Ayrton. 
 
Foram 83 voltas impressionantes. Apesar de não perfeitamente ajustado ao carro, que era de Keke Rosberg, mais alto que ele e usando pneus que não eram de classificação, na décima passagem pela torre de cronometragem virou um tempo igual ao do piloto de testes da Williams, o britânico Jonathan Palmer. No final, o balanço altamente positivo, com a melhor marca conseguida por um piloto da Williams no circuito inglês.
 
Frank Williams chegou atrasado ao circuito, mas a tempo de se espantar com  a marca de Ayrton Senna: um segundo mais rápido que qualquer Fórmula 1 com motor aspirado para aquela pista.
Se não tivesse contrato firmado para o ano seguinte, com o finlandês Keke Rosberg e o francês Jacques Laffite, Frank certamente ofereceria um carro a Senna para a temporada de 1984, quando a equipe passou a utilizar os motores japoneses da Honda. 

Patrick Head, um dos projetistas da Williams (o outro era Neil Oatley), estava presente ao teste do brasileiro.
 
OUTROS TESTES DE AYRTON SENNA EM 1983 COM CARROS DE F1:
 
Em 1983, Ayrton ainda testou a McLaren-Ford (aspirada), a Brabham-BMW (turbo) e a Toleman-Hart (turbo).
 
Nos testes da McLaren, em Silverstone, outros dois pilotos foram convidados: o inglês Martin Brundle e o alemão Stefan Bellof. Senna foi o mais rápido dos três.


Bernie Ecclestone, à época dono da equipe Brabham também se entusiasmou com o jovem brasileiro e chamou-o para um teste no circuito francês de Paul Ricard, junto de outros três pilotos: o colombiano Roberto Guerrero, os italianos Mauro Baldi e Pierluigi Martini. Nélson Piquet, primeiro piloto da equipe inglesa também testou e foi o mais rápido dos quatro. Mauro Baldi ficou em segundo e Senna em terceiro, apenas um décimo mais lento que o italiano, mais experiente.
 
Na ocasião especulou-se que Piquet teria vetado a contratação de Senna pela Brabham, uma vez que era o campeão mundial e primeiro piloto do time. A segunda vaga da equipe estava aberta, pois Ricardo Patrese estava de saída para a Alfa-Romeo. Mas foi a patrocinadora da Brabham, a italiana Parmalat que acabou influenciando na decisão de Ecclestone, que tinha interesses comerciais em um piloto italiano para divulgar seu nome no país. Teo Fabi acabou sendo o escolhido.
No teste realizado com a Toleman, também em Silverstone, Senna foi mais rápido que o titular da equipe, o inglês Derek Warwick, tanto com pista molhada, como com pista seca. Em sua melhor passagem, o brasileiro registrou 1min11s500, tempo que seria suficiente para colocá-lo na oitava posição do grid.
 
E foi justamente com a Toleman que Ayrton assinou seu primeiro contrato na Fórmula 1. Seu companheiro de equipe foi o venezuelano Johnny Cecotto.

Ayrton terminou sua temporada de estreia, a de 1984, na décima colocação.

Destaque para o segundo lugar em Mônaco, corrida que foi interrompida quando ele se aproximava do francês Alain Prost, o líder A decisão, contestada por Ayrton,  foi tomada pelo diretor da prova, o ex-piloto belga Jack Ickx, a mando do então chefe da FIA, o francês Jean Marie Balestre.

Fotos: Divulgação

ABAIXO, VÍDEO COM A OPINIÃO DE FRANK WILLIAMS SOBRE O PRIMEIRO TESTE DE AYRTON SENNA

OUTRO VÍDEO DO TESTE DE SENNA EM DONINGTON, O PRIMEIRO COM UM F1. REGINALDO LEME, QUE ACOMPANHOU O PILOTO NAQUELE DIA, FALA SOBRE SUAS IMPRESSÕES EM VÊ-LO NA PISTA INGLESA


     

 

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Morre Henricão, ex-zagueiro do Bahia, campeão da Taça Brasil de 1959

Morreu nesta quarta-feira (19), aos 89 anos, o ex-zagueiro Henricão, campeão da Taça Brasil de 1959 pelo Bahia. Ele sofria do Mal de Alzheimer e teve complicações cardíacas. A causa do óbito foi miocardiopatia.

Ainda não há informações acerca das cerimônias fúnebres.

Ele era o único remanescente do triunfo nacional do Bahia em 1959.

Nascido m 30 de agosto de 1933 na capital carioca, Henriique dos Santos morava no bairro da Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Sofreu um acidente profissional em uma fábrica, após deixar os gramados, o que resultou na amputação parcial de sua perna esquerda.

 

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Parabéns! Ancheta, que marcou época na zaga gremista, completa 75 anos!

Entre os grandes nomes que jogaram na zaga do Grêmio Foot-Ball Portoalegrense, o uruguaio Ancheta completa 75 anos nesta quarta-feira, 19 de julho.

Oriundo do Nacional do Uruguai, clube que o revelou e por onde atuou entre 1966 e 1971 e conquistou três títulos nacionais e a Libertadores da América em 1971, Atilio Genaro Ancheta chegou ao Olímpico em 1971, permanecendo até 1979, conquistando dois campeonatos estaduais, em 1977 e 1979.

Teve uma curta passagem pelo futebol colombiano em 1980, pelo Millonarios, e no ano seguinte retornou ao Nacional, para encerrar sua carreira.

BRILHOU NA COPA DE 70

No México, na Copa de 1970, Ancheta foi um dos zagueiros de destaque, defendendo o bom time celeste que fechou o Mundial na quarta colocação.

Apaixonado por música, hoje desfila seu talento em apresentações no Uruguai e no Brasil, tendo inclusive participado com ótima performance do programa "The Voice Mais" da Rede Globo em 2022.

Boleros, Tangos e Milongas são as três vertentes musicais favoritas de Ancheta.

 

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Achados & Perdidos: Nos 54 anos do pioneiro pouso lunar, conheça o único "Lua" da seção "Que Fim Levou?"

O que será que um muzambinhense, esportista dos bons, tem a ver com o dia de hoje? 

Vamos contar um pouco de história...

Há exatos 54 anos, em 20 de julho de 1969, o norte-americano Neil Armstrong (1930-2012) tornou-se o primeiro homem a pisar na Lua, coroando com chave de ouro a missão Apollo 11, após quatro dias de viagem a bordo do foguete Saturno-V, a partir de Cabo Canaveral, na Flórida.

Depois de Armstrong, foi a vez de Edwin Aldrin fazer o mesmo, enquanto o outro astronauta da missão, Michael Collins guiava o módulo de comando e serviço, que percorreu a órbita da Lua por 30 vezes enquanto os outros dois compatriotas norte-americanos realizavam pesquisas científicas e coletavam materiais da superfície do satélite natural da Terra.

A frase  de Neil Armstrong, logo após tocar no solo lunar, ficou famosa: "Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanindade". Depois dele, outros 11 astronautas caminharam na Lua. Um deles, John Young esteve presente na Missão Apollo 16, em 1972 e também fez parte do primeiro voo da Colúmbia, o chamado "Ônibus Espacial", em 1981, tendo como companheiro de viagem o astronauta Robert Crippen.

E entre as quase sete mil personalidades imortalizadas na seção "Que Fim Levou?" do Portal Terceiro Tempo, há apenas um cujo apelido é justamente "Lua", o Luis Anechini, grande esportista do Sul de Minas Gerais entre as décaddas de 50 e 80.

Muzammbinhense, o querido Lua foi jogador de futebol e árbitro, e morreu lá mesmo em sua cidade natal, em 22 de março de 1999.

Milton Neves relembra com carinho uma história sobre seu saudoso amigo Lua.

"Fui até sua casa, onde ele tinha uma gaveta transbordando de camisas e me emprestou uma branca de gola olímpica, linda, para minha formatura ginasial, porque o alfaiate, o Tonho Bocudo, não teve tempo de fazer minha roupa. No dia seguinte, minha querida mãe Carmen lavou a camisa e eu fui devolvê-la para o Lua. Mas ele me disse:  `não´, é para você, de presente´", emociona-se Milton, que desconhece o motivo que levou o saudoso amigo Luis Anechini a ganhar o apelido de Lua.

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F1: Programação completa para o GP da Hungria; 11ª etapa do Mundial

Depois de um fim de semana sem corrida, após o GP da Grã-Bretanha, a Fórmula 1 retoma suas atividades para a 11ª etapa do Mundial, ainda em território europeu, desta feita no travado traçado de Hungaroring, para o GP da Hungria, no próximo domingo (23), com largada prevista para 11h.

O holandês Max Verstappen (Red Bul), que venceu oito das dez etapas realizadas, vem de uma sequência de seis vitórias consecutivas, e lidera o campeonato com 255 pontos, 99 à frente do sgundo colocado, seu companheiro de equipe, o mexicano Sergio Pérez.

O time austríaco da dupla Verstappen/Pérez domina com soberania entre os Construtores, com 411 pontos, ante os 203 da Mercedes, vice-líder. 

E, mesmo com esta enorme vantagem, trará atualizações aerodinâmicas no RB19 para a prova magiar, com novos sidepods.

CURIOSIDADE PELA MCLAREN

Depois da ótima jornada da McLaren em Silverstone, no GP da Grã-Bretanha, boa parte dos holofotes estarão voltados ao time de Woking, no sentido de que se saiba se o desempenho MCL60 foi apenas em decorrência das condições da pista britânica, em que Lando Norris terminou na segunda colocação e Oscar Piastri foi o quarto.

 

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