por Túlio Nassif
Osvaldo Lúcio Claudino, o Vadinho, ídolo da torcida quinzista nos anos 80 e quinto jogador com mais partidas pelo clube, nasceu no dia 14 de setembro de 1956, em Itajaí, Santa Catarina. É casado com dona Denise Schiavinato Claudino, com quem tem duas filhas, Priscila e Danielle e um neto. Em 2016 seguia residindo em Piracicaba, interior de São Paulo, onde trabalha na sua área de formação acadêmica (Educação Física), na qual desde 2014 é professor e técnico responsável pelo projeto social “Educando com o XV”, projeto da Arcelor Mittal vinculado à Associação Atlética Educando Pelo Esporte. Também é professor de futebol na escolinha de futebol “Pé na Jaca”.
Iniciou sua carreira em 1974 nas categorias de base do time de sua cidade natal, o Clube Náutico Marcílio Dias.
Este começo foi bastante promissor e isso lhe rendeu um convite para jogar no Internacional, onde chegou em 1975. Lá, foi campeão juvenil gaúcho e no ano seguinte, em 1976, deixou o Colorado e se transferiu para o Esporte Clube XV de Novembro de Piracicaba-SP.
Desde cedo, Vadinho se destacava pela raça, dedicação, lealdade aos companheiros e adversários, grande regularidade e uma técnica com visão de jogo apurada. No XV, não foi diferente. Durante os anos de 1977 a 1984, foi campeão paulista da segunda divisão em 1983 e campeão paulista da Taça Rayovac-TV Record em 1984. Ao todo, Vadinho disputou 375 partidas, tornando-se assim, o quinto jogador com mais jogos pelo alvinegro.
Repetiu o sucesso em outras equipes, como na Internacional de Limeira-SP (emprestado em 1982), na Associação Esportiva Araçatuba-SP (em 1985), no Esporte Clube Noroeste de Bauru-SP (de 1986 a 1987 e em 1991, tendo sido campeão paulista da segunda divisão em 1986), no time português Club Sport Marítimo (de 1987 a 1990, sagrando-se bicampeão do torneio Autonomia do Funchal de 1987-1988 e campeão do torneio Alto Tâmega de 1989), na União Agrícola Barbarense-SP (em 1992) e no Clube Atlético Jalesense em Jales-SP, time este, que encerrou suas atividades como profissional em 1993.
Recebeu alguns prêmios individuais, como a homenagem da imprensa da cidade de Bauru em 1987, quando fora eleito o melhor volante da década de 80 pelo Noroeste de Bauru-SP. E no mesmo ano, atuando pelo Marítimo-POR, recebeu o troféu de artilheiro do torneio internacional Autonomia do Funchal, realizado na Ilha da Madeira em Portugal.
Mas engana-se quem pensa que Vadinho abanou o futebol. Aposentado como jogador, ele deu início a vida de treinador. Trabalhou em equipes de base do XV de Piracicaba-SP, chegando em 2000 como técnico do time principal no Campeonato Paulista. Também teve passagens nas categorias de base do Noroeste de Bauru-SP, Fabril de Lavras-MG e Marcílio Dias-SC. Foi auxiliar técnico da equipe profissional do Joinville Esporte Clube em 2006, quando na oportunidade, esteve ao lado do técnico Sérgio Ramires.
Todos os feitos durante a carreira como jogador e treinador lhe tonaram um ídolo no XV de Piracicaba-SP, sendo homenageado também como volante da seleção do centenário do clube em 2013 no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, que teve a seguinte formação do combinado alvinegro: Sidmar; De Sordi, Aílton Luiz, Idiarte e Almeida: Chicão, Vadinho, Pianelli e Nardela; Gatão e Paulinho Massariol.
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