Roni

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por Diogo Miloni

Roniéliton Pereira Santos, mais conhecido como Roni, foi um atacante brasileiro que passou pelos maiores clubes do país. Em março de 2012, quando atuava pelo Anapolina, de Goiás, anunciou oficialmente sua aposentadoria dos gramados.

Após pendurar as chuteiras, criou a Roni7, empresa responsável pela organização de eventos. Em 25 de maio de 2019, foi preso acusado de estelionato majorado, associação criminosa, falsidade ideológica e sonegação fiscal. O ex-atacante foi liberado para responder em liberdade dois dias depois.

Natural da cidade de Aurora, no Tocantins, Roni nasceu no dia 28 de abril de 1977 e começou sua carreira no Vila Nova, de Goiás. Posteriormente, em 1996, foi negociado com o São Paulo, onde ficou por pouquíssimo tempo. Seu novo destino seria também em um clube de três cores, desta vez no Fluminense.

No Rio de Janeiro, o atleta permaneceu entre 1997 e 2001, sendo um dos jogadores que vivenciaram a tragédia do duplo rebaixamento do clube das Laranjeiras, que foi parar na Série C do Campeonato Brasileiro.

Com duas passagens fora do país sem muito brilho, por Rússia e Arábia Saudita, o atacante retornou ao Brasil em 2006, assinando com o Goiás. Em Seguida, Roni defenderia Atlético-MG, Flamengo e Cruzeiro, até ser negociado com o futebol japonês e novamente deixar o país.

Em 2009, o Santos acertou a contratação do atleta para a disputa do Campeonato Paulista. Foi muito bem ao lado do então jovem Neymar, que surgia entre os profissionais. No meio da temporada, já na reserva do Peixe, Roni foi transferido para o Fluminense, onde fez poucas atuações de qualidade e acabou dispensado.

Em 2010, o atacante já experiente voltou para o Vila Nova, clube que o revelou, com a missão de disputar a Série B do Brasileirão. Com o insucesso, Roni mudou-se para o Anapolina, onde encerrou a carreira.