Nelsinho, o Nélson Luís Kerchner, nascido no dia 31 de dezembro de 1962, lateral-esquerdo do São Paulo, entre 1983 e 1992, assumiu o comando técnico do time profissional do União Mogi no dia 17 de fevereiro de 2014.
Nelsinho também tem escolinhas de futebol em São Paulo (uma delas fica no bairro do Tatuapé, zona leste da capital paulista).
Em fevereito de 2015 Nelsinho assumiu o comando técnico do A.D. Guarulhos-SP, time da segunda divisão do futebol paulista.
Começou a ganhar espaço no time são-paulino com a saída de Marinho Chagas, titular por dois anos (81 e 82) da lateral-esquerda. O primeiro título com a camisa tricolor aconteceu em 1985, quando o São Paulo derrotou a Portuguesa na final do Paulistão.
No ano seguinte, Nelsinho voltou a ganhar um título importante. Ajudou o São Paulo a levantar a taça do Brasileirão de 86. Na final, contra o Guarani, Nelsinho chegou a dar um susto no torcedor tricolor quando marcou gol contra logo nos minutos iniciais no Brinco de Ouro. Mas isto não abalou o lateral, que fez uma boa partida.
Em 87, ele também foi peça importante para que o time, novamente comandado por Cilinho, voltasse a ganhar um estadual. Ele formava a defesa tricolor com Gilmar Rinaldi, Zé Teodoro, Adilson e Darío Pereyra.
Nos tempos de São Paulo, ele chegou a ser convocado várias vezes para defender a seleção brasileira. O técnico que lhe deu mais oportunidades de vestir a amarelinha foi Carlos Alberto Silva. Nelsinho, que fez 35 partidas pela seleção, fez parte do time brasileiro medalha de prata em 88 e campeão do Panamericano de 87.
Em 90, Nelsinho trocou de ares. Envolvido em uma troca com Leonardo, por empréstimo, ele deixou o São Paulo para defender o Flamengo. Uma fratura em um jogo justamente contra o Tricolor (dividida com o zagueiro Antônio Carlos) impediu que o lateral tivesse sucesso na Gávea.
Nelsinho voltou ao São Paulo, recuperou-se e no ano seguinte e ajudou o time tricolor a conquistar mais um Brasileirão, em 91, e mais um Paulistão, também em 91. No ano seguinte, Nelsinho foi defender o Corinthians, onde não conquistou títulos, mas também não decepcionou. No mesmo ano, ele deixou o clube do Parque São Jorge para defender o Kashiwa Reysol, do Japão.
Encerrou a carreira no futebol japonês.
Após anos longe do futebol, resolveu investir na carreira de treinador e em 2004, deu início ao seu primeiro trabalho como técnico quando esteve no comando da Inter de Limeira.
Comandou também a base do Corinthians, o profissional do Juventus em março de 2009, onde ficou até dezembro do mesmo ano, ao ser promovido depois de treinar as categorias de base do Moleque Travesso por dois anos, o Sub-20 do Barueri e o Audax.
Da esquerda para a direita, em pé: Márcio Araújo. Gilmar Rinaldi, Falcão, Dario Pereyra, Nelsinho e Zé Teodoro. Agachados: Pianelli, Silas, Careca, Renatinho e Sidney. Foto enviada por Gilvannewton
Em pé, na primeira fileira de cima, da esquerda para a direita, o primeiro é Cilinho, o segundo Oscar, o quinto é Pintado, o sexto Dario Pereyra, o sétimo Sidnei e o décimo Careca. Em pé, na segunda fila, no meio, da esquerda para a direita, o quarto é José Carlos Serrão, o sexto Falcão, o oitavo Abelha, o nono Gilmar Rinaldi, o décimo primeiro Nelsinho, o décimo segundo Fonseca, o décimo quinto Bebeto e último Marco Aurélio Cunha. Sentados, na terceira fila, da esquerda para a direita, o primeiro é Hélio, o segundo Müller, o sétimo Juvenal Juvêncio, o oitavo Renatinho, o décimo Pita e o décimo segundo Silas
Alguns dos heróis do título da Libertadores de 1992, 20 anos depois: da esquerda para a direita, Pintado, Carlos Caboclo, Ronaldão, Nelsinho, Zetti, Cafu, Raí, Marcos Bonequini, Ivan e Mona. Foto: Reprodução
No dia 17 de junho de 2012, o São Paulo Futebol Clube homenageou os jogadores que conquistaram o torneio internacional em 1992, no Morumbi, antes da partida entre o Tricolor paulista e o Atlético-MG, válida pelo Campeonato Brasileiro daquela temporada. Da direita para a esquerda: Pintado, Nelsinho, Zetti, Rogério Ceni e Ronaldão Foto: VIPCOMM
Na primeira fila, em pé, da esquerda para direita: Zé Teodoro, Rubinho, Tangerina, Silas, Adilson, Márcio Araújo, Anselmo, Zé Carlos, Pita, Daniel, Ronaldo,Edmilson, Dario Pereyra, Bernardo, Vagner Lopes e Wagner Basílio. Na segunda fila, em pé, da esquerda para direita: Éder Taino, Sidnei, Quinho, Manu, Gilmar, Fonseca, Vizolli, Nelsinho, Rômulo, Lê, Zé Carlinhos, Lange e Neto. Na terceira fila, sentados, da esquerda para direita: Muller, Sandro, Calíquio, não identificado, Sr. Hélio, Zé Carlos Serrão, Pepe, Juvenal Juvêncio, Bebeto, Gilberto, Marco Aurélio, Tião, Zé, Luis Rosan, Jairo e Oscar. No destaque, com a taça nas mãos, o atacante Careca.
Em pé: Zetti, Ronaldão, Cafu, Sidnei Lobinho, Nelsinho e Antônio Carlos. Agachados: Müller, Suélio, Raí, Elivélton e Macedo
Em pé: Bernardo, Adilson, Gilmar, Dario Pereyra, Nelsinho e Zé Teodoro. Agachados: Müller, Silas, Lê, Pita e Edivaldo
Em pé: Douglas, Josimar, Geraldão, Nelsinho, Carlos e Ricardo Rocha. Agachados: Müller, Silas, Mirandinha, Edu Manga e Valdo. Esse time enfrentou a Inglaterra em Wembley e empatou por 1 a 1 pela Taça Stanley Rous. Mirandinha fez o gol brasileiro. O técnico era Carlos Alberto Silva
O ex-lateral Nelsinho não aparece na foto do título, mas enfrentou o Guarani em Campinas como titular e até marcou um gol contra para o Bugre. Em pé: Fonseca, Gilmar, Wágner Basílio, Dario Pereyra e Bernardo. Agachados: Müller, Silas, Careca, Pita e Sidnei. Afinal, onde foi parar o Nelsinho?
Denílson (à esquerda) e Nelsinho (à direita) acompanham a entrega ao meia Valdo de um troféu pelas mãos do dirigente Nicolás Leoz. O trio fez parte das categorias de base da seleção
Da esquerda pra direita, Nelsinho é o quarto, ao lado de seu irmão Vanderlei (o último), que foi um craque de bola, mas não teve oportunidade como profissional. Os outros são colegas de pelada
De 2007 a 2008, Nelsinho treinou o time sub-17 do Juventus. Em 2009, assumiu o profissional
Nos anos 2000
Essa equipe de veteranos do Timão foi campeão na Alemanha em 2004. Em pé: Dagoberto, Geraldão, Wladimir, Frank (patrocinador), Baggio, Luis Fernando, Aguinaldo, Ismael, Wilson Mano, Biro-Biro e Dr. Miguel. Agachados: Wagninho, Nelsinho, Pitta, Barbieri, Ronaldo, Ataliba, Paulo Sérgio e Jorginho.
Nelsinho é dono de escolinhas de futebol em São Paulo
Paulo Cesar Capeta, Telmo (jogou no juvenil do São Paulo) e Nelsinho
Dentro do avião, jogadores da Seleção Brasileira que foram para Seul, onde conquistaram a medalha de prata em 1988. À frente, o volante loirinho Ademir. No banco de trás, o meia-esquerda Neto, o lateral-esquerdo Nelsinho e o atacante Bebeto
Da esquerda para a direita, o lateral-esquerdo Nelsinho, o narrador Luciano do Valle e o meia Neto. Atrás deles aparecem o técnico Carlos Alberto Silva (camisa amarela), o narrador Edemar Annuseck (de gravata) e o comentarista Orlando Duarte
Em avião que levava o selecionado olímpico de 1988, Neto e o lateral Nelsinho brindam com copos de cerveja. O comportado Bebeto lia um jornal. E passeando pelos corredores estava Romário. O time de futebol do Brasil foi medalha de prata em Seul
Jogadores brasileiros e alguns fãs coreanos, que trabalhavam no hotel onde o nosso time olímpico estava concentrado em Seul. Em pé: o técnico Carlos Alberto Silva, um membro da comissão técncia, Romário, André Cruz, um funcionário coreano, Edmar, outro funcionário coreano, João Paulo, Jorginho, Batista (ex-Galo), outro coreano, Andrade, Careca (ex-Cruzeiro, de camisa azul), motorista coreano, Aloísio (ex-Internacional), Neto e Nelsinho (ex-São Paulo). Agachados: o preparador físico Bebeto de Oliveira, outro fã coreano, o goleiro Zé Carlos, Geovani, Milton (ex-Coritiba), Bebeto, Taffarel, outro motorista coreano, Ademir e Luiz Carlos Winck
Denílson (à esquerda) e Nelsinho (à direita) acompanham a entrega ao meia Valdo de um troféu pelas mãos do dirigente Nicolás Leoz. O trio fez parte das categorias de base da seleção
Em pé: Adílson, Gilmar, Vizolli, Ricardo Rocha, Nelsinho e Zé Teodoro. Agachados: massagista Hélio Santos, Mário Tilico, Bobô, Ney Bala, Raí e Edivaldo.
Este time do São Paulo entrou em campo no Morumbi para enfrentar o Corinthians no dia 24 de setembro de 1989. O jogo valeu pelo Campeonato Brasileiro, teve a presença de apenas 16.044 pagantes, e terminou com vitória alvinegra por 2 a 1. Em pé estão Bernardo, Adilson, Gilmar, Netinho, Vizolli, Ricardo Rocha e Nelsinho; agachados vemos Mário Tilico, Bobô, Tico e Edivaldo. É possível ver os mascotes Fábio Neves (o primeiro da direita para a esquerda) e Rafael Neves (o sétimo da direita para a esquerda), ambos filhos de Milton Neves
Em pé: Márcio Araújo, Oscar, Gilmar, Falcão (sendo entrevistado pelo repórter Ligeirinho), Dario Pereyra e Zé Teodoro. Agachados: o massagista Hélio Santos, Müller, Silas, Careca e Sidney. O Tricolor venceu a Portuguesa na final e foi campeão estadual de 1985
Da esquerda para a direita, na fileira de trás: Silas, Geraldo, Fonseca, Muller, Márcio Araújo (atrás de Muller), o goleiro Abelha, Éder Taino, o fisioterapeuta Luiz Rosan e Sidney. Na segunda fileira: Agnaldo, Zé Carlos, o baixinho Marco Aurélio Cunha, Pintado (atrás de Cunha), Rubinho, o lateral Nelsinho, Carlos Miguel Aidar, Laudo Natel (atrás de Carlos Miguel Aidar), Pianelli, Renatinho, Vizolli e Constantino Cury
Poy e Julio Iglesias se abraçam. Sentado junto à trave está o ex-lateral Nelsinho.
Em 1981, o cantor espanhol Julio Iglesias (que já foi goleiro do Real Madrid) visitou o São Paulo FC, no Morumbi. Da esquerda pra direita, na primeira fileira, estão: Flavinho (lateral-direito das divisões de base que não emplacou), Renato Pé Murcho, Paulo César Capeta, Teodoro, Oscar, Marinho Chagas, Julio Iglesias, Dário Pereyra, Poy, Toínho, Waldir Peres, Nelsinho e Barbirotto. Na segunda fileira você confere: Luiz Fernando, Tatu, Almir, Edel, Heriberto, Serginho Chulapa, Jaiminho, Everton e Gassen. Sentados, na última fileira, estão: um integrante da comissão técnica, Mário Sérgio, Carlinhos Maracanã, Zé Sérgio, Élvio, o massagista Hélio Santos e Getúlio
Nelsinho e Mirandinha em 27 de julho de 2022, aniversário de São José dos Campos, o Jogo da Paz, entre os maters do São Paulo e do São José, que terminou empatado em 1 a 1. Foto enviada por José Edvaldo Tietz
Em 27 de julho de 2022, aniversário de São José dos Campos, o Jogo da Paz, entre os maters do São Paulo e do São José, que terminou empatado em 1 a 1. Foto enviada por José Edvaldo Tietz
Dois momentos de Nelsinho Kerchner
Carlos Alberto Spina (ex-Matsubara) e Nelsinho em 2019, na Expo-Fut, em São Paulo. Foto: arquivo pessoal de Carlos Alberto Spina
Carlos Alberto Spina e Nelsinho, em agosto de 2018, no "Caminho dos Ídolos", do SPFC
Em 7 de agosto de 2018 no Morumbi, noite de inauguração do `Caminho dos Ídolos´ do São Paulo Futebol Clube. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
À frente, Kaká e Nelsinho. Atrás, Belletti, em 7 de agosto de 2018 no Morumbi, noite de inauguração do `Caminho dos Ídolos´ do São Paulo Futebol Clube. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Ricardo Rocha, Zé Carlos Serrão e Nelsinho em 7 de agosto de 2018 no Morumbi, noite de inauguração do `Caminho dos Ídolos´ do São Paulo Futebol Clube. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Em 7 de agosto de 2018 no Morumbi, noite de inauguração do `Caminho dos Ídolos´ do São Paulo Futebol Clube. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Zé Carlos Serrão, Nelsinho, Cafu, Belletti, Raí e Múller em 7 de agosto de 2018 no Morumbi, noite de inauguração do `Caminho dos Ídolos´ do São Paulo Futebol Clube. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Maior ídolo do Inter-RS e idolatrado na Roma, Paulo Roberto Falcão atuou por pouco tempo no São Paulo, entre 1985 e 1986. Na foto, em jogo diante da Portuguesa no Morumbi, ele está à direita, ao lado de Luís Muller. Atrás, Nelsinho Kershner. Foto: UOL
Na década de 90 e em 2011
Em abril de 2012. Foto: arquivo pessoal de Nelsinho
Nelsinho e sua esposa Romenary Kerchner em setembro de 2011. Foto: arquivo pessoal de Nelsinho
Nelsinho e Marcos Falopa no início dos anos 90. Foto enviada por Marcos Falopa
Somando todas as suas passagens pelo Tricolor, foram 509 partidas (242 vitórias, 169 empates, 98 derrotas) e oito gols marcados (fonte: Almanaque do São Paulo - Alexandre da Costa).
Nelsinho jogou 32 partidas com a camisa alvinegra (14 vitórias, 9 empates, 9 derrotas) e marcou três gols (fonte: Almanaque do Corinthians - Celso Unzelte).
Com a camisa do Flamengo, foram apenas 13 jogos (6 vitórias, 3 empates, 4 derrotas) e nenhum gol marcado (fonte: Almanaque do Flamengo - Clóvis Martins e Roberto Assaf).