Martín Palermo é um ex-atacante recordista de gols e eterno ídolo do Boca Juniors, da Argentina. Atualmente está sem treinador. Teve passagem comandando o Fortaleza entre 3 de setembro de 2025 e 11 de dezembro de 2025, dia em que foi demitido. No comando do clube cearense, viu seu time ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, na antepenúltima colocação, com apenas 43 pontos.
RETROSPECTO COMO TREINADOR
Seu primeiro trabalho como treinador, após encerrar sua carreira nos gramados em 2011, pelo Boca Juniors, foi no ano seguinte, comandando o Godoy Cruz. Em setguida passou por Arsenal de Sarandi, Unión Española, Pachuca, Curicó Unido, Aldosivi, Platense e Olímpia, este entre 2024 e 2025, para em seguida fechar contrato com o Fortaleza, que havia demitido o português Renato Paiva.
Natural de La Plata, cidade próxima de Buenos Aires, Palermo nasceu no dia 7 de novembro de 1973 e aos 19 anos já iniciava sua carreira como jogador de futebol.
Em 1991, o atacante assinou seu primeiro contrato profissional com o Estudiantes, um dos clubes mais tradicionais do país, onde permaneceu por cerca de seis temporadas consecutivas mas ainda sem a total confiança do treinador.
Apesar das poucas oportunidades, o atacante despertou o interesse do gigante Boca Juniors, que junto dele, trouxe também os irmãos Gabriel e Guilhermo Schelloto para reforçar a equipe em 1997.
Uma temporada após chegar ao clube novo, Martín Palermo já mostrou seu faro de gols. Foi artilheiro do Torneio Apertura, a primeira parte do Campeonato Argentino, com 20 gols. Além da artilharia, o centroavante conquistou também seu primeiro título com a equipe xeneíze.
Os três primeiros anos de Boca foram marcados por gols e lesões, volta e meia o atacante se encontrava parado no departamento médico e isso influenciou sua saída da equipe. Fato que aconteceu em 2001, quando foi negociado junto ao Villareal, da Espanha.
A experiência na Península Ibérica não foi das melhores, apesar de continuar com sua boa marca de gols, Palermo encontrou-se em um time com problemas de elenco e logo foi emprestado ao Real Bétis e posteriormente ao Alavés, clubes sem relevância no cenário espanhol.
De volta a Argentina, o atacante acertou com o Boca Juniors e ao lado de Riquelme e Palácios, fez uma linha ofensiva que marcou época na equipe azul e amarela. Conquistou uma Libertadores da América, em 2007, e marcou seu nome na história do Boca como o maior artilheiro da história do time, com 220 gols.
Uma curiosidade que marcou negativamente a carreira de Palermo aconteceu na Copa América de 1999, quando o atacante da Seleção Argentina fez a proeza de perder três pênaltis seguidos diante da Colômbia.
Em 26 de novembro de 2012, a equipe argentina do Godoy Cruz anunciou Martin Palermo como treinador, auxiliado pelo ex- beque Schiavi e o ex-goleiro Pato Abbondanzieri. Em 2014, Palermo e seus dois assistentes assumiram o comando do Arsenal de Sarandí, também da Argentina.
Entre 2016 e 2018, o ex-atacante comandou o Unión Espñola, do Chile. E em 2019 dirigiu o Pachuca, do México. Já entre 2020 e 2021, trabalhou no Coricó Unido, do Chile, e no Aldosivi, da Argentina.