Márcio Bittencourt

Ex-volante do Corinthians e Inter
por Rogério Micheletti
 
Márcio, o Henrymárcio Bittencourt, ex-volante do Corinthians e do Inter de Porto Alegre, é casado pela segunda vez, dois filhos (Henry e Camila), tem uma corretora, uma retífica no bairro da Penha, Zona Leste, e ganhou chance de ser técnico do Corinthians, em maio de 2005, após a demissão do argentino Daniel Passarella. Em abril de 2017, voltou ao time do Parque São Jorge para trabalhar como coordenador técnico das equipes de base.
 
Sobre ser técnico de futebol, Márcio Bittencourt tem uma definição:
 
"Ser técnico de futebol não é fácil. Você toma trezentos copinhos de água e fica sem voz. É muito difícil, ainda mais para quem está começando, que tem couro fino. Deve ser mais fácil para os mais experientes que têm coro grosso", brinca Márcio.

Apesar de ter feito um bom trabalho como técnico do Corinthians, Márcio foi demitido durante o segundo turno do Brasileirão de 2005. Para o seu lugar foi contratado Antônio Lopes. Márcio deixou o Corinthians na vice-liderança da competição. Seu último jogo como técnico do Corinthians aconteceu no dia 25 de setembro de 2005, quando o alvinegro bateu o Flamengo por 3 a 1, na Ilha do Governador. A estréia de Márcio no Brasileirão foi contra o Atlético Paranense, na Arena da Baixada, onde o Timão venceu por 2 a 1.

Em outubro de 2005, após a demissão do técnico Joel Santana, Márcio assumiu o comando técnico do Brasiliense, mas não conseguiu evitar o rebaixamento do Jacaré. Em 2006 ele teve uma passagem pelo Fortaleza, no início do Brasileirão, e no final do ano assinou com o América de Rio Preto para comandar o time do interior paulista no campeonato estadual. Mas em março de 2007, mesmo antes do término do Paulistão, Márcio trocou Rio Preto (SP) por Caxias do Sul (RS), aceitando convite da diretoria do Juventude.

Também em 2007 foi técnico do Juventus em parte do Campeonato Paulista. Nesse mesmo ano foi campeão da Copa Federação Paulista. Desse time surgiu o meia Elias, que foi para o Corinthians em 2009, depois de fazer um bom Campeonato Paulista pela Ponte Preta.  No início de 2008, Márcio trocou a Javari por Bauru: foi dirigir o Noroeste. Em agosto do mesmo ano, assumiu o Ipatinga, à época lanterna do Brasileirão. Durou apenas dois meses no cargo. Em outubro, assinou com o Santa Cruz-PE.

Em junho de 2009 assumiu o comando do Náutico, para a disputa do Campeonato Brasileiro (série A).
 
Depois do Timbu, Márcio rodou por Santa Cruz, Ponte Preta, Monte Azul, Ipatinga, Volta Redonda e Icasa, o qual deixou o comando em outubro de 2011, alegando problemas particulares.
 
No dia 4 de fevereiro de 2014, Márcio foi confirmado como técnico do Paulista de Jundiaí, cargo que deixou em 25 de fevereiro do mesmo ano, após dez jogos, sem nenhuma vitória.
 
Em 2 de março de 2016 assumiu o comando técnico do Atlético de Sorocaba, então na Segunda Divisão do Campeonato Paulista. No entanto, menos de um mês depois, se transferiu para o Água Santa, que disputava a Série A1 do Paulistão naquela temporada.

Nascido no dia 19 de outubro de 1964, em São José dos Campos (SP), Márcio começou no Corinthians em 1985. Em 1988, quando o time era dirigido por Jair Pereira, o volante conseguiu se firmar como titular e foi peça importante nas conquistas do Paulista de 88 e do Brasileiro de 90, na equipe de Nelsinho Baptista.

Jogou na Seleção Brasileira, do técnico Falcão, que disputou a Copa América de 91. Em 1992 foi emprestado ao Inter, onde foi campeão da Copa do Brasil. Em 272 jogos com a camisa corintiana, nunca marcou nenhum gol. O fato curioso é que Márcio jogando pelo Inter enfrentou o Corinthians e fez um gol no seu amigo Ronaldo, na goleada do Colorado por 4 a 0, em pleno Pacaembu.

O bom médio-volante encerrou a carreira com apenas 32 anos, jogando no Internacional-RS.

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