Lúcio Flávio

Ex-meia, atualmente treinador

por Túlio Nassif

Lúcio Flávio, o Lúcio Flávio dos Santos, marcante meia do Paraná e Botafogo nos anos 2000, nasceu no dia 3 de fevereiro de 1979, em Curitiba. É casado com Angélica, com quem tem dois filhos, Lara e Levi.

No dia 15 de dezembro de 2016, Lúcio Flávio foi anunciado como reforço do Joinville, clube pelo qual encerrou sua carreira um ano depois.

HISTÓRICO RECENTE

Tornou-se auxiliar técnico do Paraná Clube, entre 2018 e 2020. Em 2020 exerceu a mesma função no Botafogo-RJ, e em 2023 assumiu interinamente o comando da equipe carioca, até ser demitido, em 14 de novembro de 2023, após queda de rendimento do time, que perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro.

Revelado pelo Paraná, iniciou sua carreira em 1996. Teve uma rápida passagem pelo Internacional em 1999, mas retornou ao Tricolor Paranaense, onde ficou até 2001. Atuou ao lado de jogadores como Vital, Ageu, Márcio e Maurílio, na qual dentre esses, era considerado o principal nome do time e muito querido pelo torcedor. Enquanto defendia o Paraná, além de conquistar o Campeonato Paranaense de 1997 e o Campeonato Brasileiro Módulo Amarelo de 2000, fora convocado para Seleção Brasileira Sub-20 e teve a oportunidade de fazer dupla com Ronaldinho Gaúcho.

Chegou ao São Paulo no início de 2002, com status de uma grande promessa. Foi campeão do Supercampeonato Paulista de 2002, porém, não se firmou no time e acabou sendo negociado. A partir daí, começou sua peregrinação por algumas equipes.

Passou por Coritiba (em 2002), Atlético-MG (em 2003), São Caetano (de 2004 a 2005; época em que foi campeão paulista, feito inédito na história do clube), Al Ahli (em 2005; ano que disputou parte do campeonato saudita), até que chegou ao Botafogo, em 2006.

No Glorioso, ajudou o clube a vencer a Taça Guanabara logo de início, em 2006, coisa que não acontecia há oito anos. Porém, uma lesão o afastou dos gramados por longos sete meses e, devido a sua importância para a equipe, a diretoria fez questão de renovar seu contrato. Foi então que, a partir de 2007, passou a ser peça fundamental no esquema tático do então técnico Cuca, que na época montou o famoso “Carrossel Alvinegro”, composto por Lúcio Flávio, Zé Roberto, Dodô, Jorge Henrique, Túlio Guerreiro, Juninho, entre outros. Eles chegaram a diversas decisões, mas venceram apenas a Taça Rio de 2007. No ano seguinte, deu sequência ao bom trabalho e no dia 23 de março de 2008 completou 100 jogos, na vitória por 7 a 0 pela Taça Rio contra o Macaé. Além do título conquistado nesta partida, ele foi eleito o craque do campeonato.

Após passagem curta e frustrada pelo Santos em 2009, não tendo apresentado o mesmo futebol que o fez ser contratado, no dia 27 de maio acertou sua volta ao Botafogo. No ano seguinte, em 2010, conquistou pela segunda vez o Campeonato Carioca.

Em 2011, foi contratado pelo time mexicano Atlas, que o apresentou com muitas expectativas. Saiu do México e voltou ao Brasil para defender o Vitória-BA, onde jogou até 2012 e ainda neste ano, regressou para o time que foi revelado, o Paraná. Desta vez, completou a marca de 300 partidas oficias, sendo o quarto jogador com mais partidas na história do Tricolor Paranaense. E devido algumas divergências contratuais, no dia 6 de junho de 2015, acabou se transferindo para o rival Coritiba. Mas ao fim da temporada, a diretoria do Coxa optou por não renovar seu contrato que iria até o fim do ano. No entanto, em janeiro de 2016, foi anunciado como reforço do ABC de Natal-RN, onde conquistou a Copa RN e o Campeonato Potiguar, ambos em 2016.

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