Kléber, o Kléber Ribeiro Filho, excepcional volante da Máquina do Fluminense de 1975, morreu em 25 de julho de 2009, em Campo Grande (MS), onde morava. Ele foi vítima de um infarto fulminante enquanto jogava futebol de salão com os amigos. Kléber foi vereador da cidade de São Gonçalo (RJ), onde nasceu, mas morava em Mato Grosso do Sul e era responsável pelo futebol do Rádio Clube de Campo Grande.
"O Kléber era uma pessoa introvertida, mas muito querida por todos no clube. Acho que ele não estava tomando remédio direito e para piorar fumava muito", conta o ex-zagueiro corintiano Laércio, amigo de Kléber. "Ele não costumava jogar bola. Mas entrou para compor um time. Passou mal e foi internado. Estava com cirurgia marcada, mas infelizmente não resistiu", emenda Laércio.
Kléber está na história do Flu ao lado de jogadores maravilhosos como: Renato, Carlos Alberto Torres, Carlos Alberto Pintinho, Paulo César Caju, Rivellino, Doval, Gil e companhia. Era a chamada "Máquina Tricolor" dos anos 70.
Nascido no dia 4 de abril de 1954, Kléber começou a carreira de jogador no próprio Fluminense, quando tinha apenas 13 anos. Tinha o apelido de Bequinha. Após quase 13 anos no Tricolor das Laranjeiras, Kléber jogou pelo Náutico, Nove de Octubre do Equador, Operário (MS), XV de Jaú e Vitória de Guimarães, onde encerrou a carreira em 1986.
Kléber atuou no Fluminense de 1973 a 1980. Neste período conquistou quatro títulos cariocas, marcou 41 gols em 315 jogos disputados e formou um dos mais conceituados meios-de-campo ao lado de Pintinho e Rivellino. "Ele era um jogador diferenciado. O conheci quando ele disputou Taça São Paulo de 1973. Fizemos amizade naquele ano", conta Laércio.
Carlinhos, irmão de Kléber, foi lateral-esquerdo do Fluminense-RJ e atuou por outras equipes brasileiras e também em Portugal. Clique aqui e veja a página de Carlinhos.
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