LIVROS PUBLICADOS
Li todos os livros de Amyr Klink. Assisti a muitas entrevistas e também documentários.
Na última quarta-feira (9) o vi pessoalmente, em palestra promovida pelo pessoal do Sarau Conversar, que aconteceu na Livraria Martins Fontes, pertinho da redação do Portal Terceiro Tempo, na Paulista.
Quem me conhece razoavelmente sabe da minha paixão por automobilismo. Gosto de quase todo tipo de corrida de automóveis.
Seria lógico que eu tivesse um ídolo das pistas. Ledo engano.
É claro que tenho uma lista bem grande de pilotos que considero absolutamente espetaculares, mas não admiro nenhum deles tanto quanto ao navegador Amyr Klink.
Aprendi, com tudo que li sobre ele, que nenhuma de suas viagens foram aventuras, mas empreitadas meticulosamente planejadas, porque navegar é preciso, não no sentido de necessidade, mas de perfeição, algo que não se coaduna com erros, como disse o genial Fernando Pessoa.
Um sujeito que construiu e constrói seus próprios barcos, seja o valente IAT, com o qual cruzou o Atlântico a remo, da Namíbia ao Brasil, ou o Paratii, com o qual ficou 22 meses entre a Antártica e o Ártico, a mim ele me parece muito mais talentoso que um sujeito que se senta no melhor cockpit de um carro de Fórmula 1 e ganha um, dois, três, quatro, cinco ou sete títulos mundiais.
Nenhum piloto de carros lidou tão bem com adversidades hídricas quanto o navegador Amyr, que veio da África até o Brasil enfrentando ondas de até 15 metros...
E para quem acha que um navegador não possa trazer lições para alguém que vive em uma cidade, as experiências de suas viagens podem se encaixar perfeitamente para quem vive só, por exemplo, afinal ele precisava fazer absolutamente tudo, desde derreter neve para a água do banho e cozinhar, até produzir a energia para poder falar no rádio. Sem uma diarista, entenda-se...
E, quando fiquei ao seu lado, depois da palestra, fazendo fotos dele em sua sessão de autógrafos para a matéria que publiquei no Portal Terceiro Tempo (aqui), confirmei algo que desconfiava: o sentimento de gratidão de seus leitores.
Ouvi frases como "obrigado, você mudou minha vida, hoje sou velejador por sua causa", ou "comecei a andar de bicicleta pelo mundo por sua influência".
Diferente dos descartáveis`influenciadores digitais´que circulam por aí, gente que tem um séquito de aparvalhados com suas peripécias (tem até religioso posando de comandante de barco...), Amyr cativa leitores sem estardalhaço, de forma tranquila como as águas da praia de Jurumirim, gente que prefere usar os dedos para virar calmamente as folhas de um livro ao invés de usá-los de forma nervosa na tela do celular...
No dia 13 de junho de 2021, Amyr Khan Klink (velejador, escritor e palestrante), participou do Domingo Esportivo da Rádio Bandeirantes:
Saudade: Há quatro anos morria Douglas Porto, brilhante nome do rádio paulista
Antes de ser narrador ele foi sonoplasta. Foto: ReproduçãoMorreu Ramiro Valente, ex-zagueiro do Santos e Atlético de Madrid
Ele conquistou vários títulos pelo clube da Vila Belmiro. Foto: ReproduçãoOficial: Fórmula 1 retorna à Globo em 2026
Saudade: Há 11 anos morria o corintianíssimo Dr. Osmar de Oliveira
Parabéns! Emerson Leão, ídolo de palmeirenses e corintianos, completa 76 anos
Olhos no retrovisor: Milton Neves, carros, corridas, autódromos e encontros com pilotos
Gol de Rivellino em seu 100º jogo pela Seleção; 'Jogador com nome mais bonito do futebol', diz Milton Neves
Achados & Perdidos: O dia em que o aniversariante Leão defendeu três pênaltis contra o Corinthians
Achados & Perdidos: A última vez que Garrincha e Pelé jogaram juntos uma partida oficial pela Seleção Brasileira
Líder, Flamengo encara o São Paulo que reestreia Crespo na retomada do Campeonato Brasileiro; as equipes
Felipe Massa se reencontra com a Ferrari de 2008 no Festival de Goodwood
Saudade: Há um ano morria Tobias, ex-goleiro campeão paulista de 1977 pelo Corinthians