Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians
Parece até que foi “em outra vida”, mas Andrés Sanchez já foi unanimidade entre os corintianos.
Ele, que assumiu a presidência do Corinthians pela primeira vez em 2007, não foi responsabilizado pela Fiel pelo rebaixamento no Brasileiro daquele ano.
Na oportunidade, os corintianos tinham certeza de que a culpa tinha sido de Alberto Dualib e da desastrosa parceria com a MSI.
E Sanchez já mostrou ser “bom de serviço” no ano seguinte, montando o time que voltou à Série A com um pé nas costas e que serviu de base para os anos gloriosos que estavam por vir.
Mas ele atingiu os píncaros da glória mesmo quando da contratação de Ronaldo Fenômeno, em dezembro de 2008.
O “chapéu” dado no Flamengo na negociação com Ronaldo foi golpe de mestre que fez o Corinthians ser conhecido no mundo todo.
As TVs de todo o planeta se cansaram de reprisar os golaços que o ex-camisa 9 da seleção brasileira marcou com o manto alvinegro, fazendo com que a marca do clube se fortalecesse, atraindo cada vez mais anunciantes.
Aí, talvez Andrés tenha começado a sonhar alto demais.
É claro que um clube do tamanho do Corinthians merecia um estádio.
Mas, iludido pelas promessas de Lula, que nem presidente do Brasil era mais, e pensando que os “tempos de vacas gordas” durariam para sempre, Sanchez meteu os pés pelas mãos na idealização do caríssimo Itaquerão.
Ainda assim, Andrés conseguiu eleger seus “afilhados políticos” Mário Gobbi e Roberto de Andrade, que ainda aproveitaram o impulso dado no início da década e, com eles na presidência, o Corinthians ganhou alguns dos títulos mais importantes de sua história.
Só que, mesmo com as taças conquistadas, o Timão começou a perder credibilidade no mercado com os constantes atrasos nos pagamentos das parcelas do Itaquerão.
O avanço da exemplar “Operação Lava-Jato” também prejudicou demais o clube neste ponto.
Afinal, quem iria querer relacionar a sua marca com um estádio que vive tendo manchetes negativas, com construtora mais do que enrolada?
Enfim, parou de brotar dinheiro no Parque São Jorge.
Mas Andrés, de volta à presidência, parece não ter percebido que os “tempos de vacas gordas” já tinham passado e seguiu no mercado da bola com a mentalidade que tinha no início da década, quando o Corinthians era o destino dos principais reforços do futebol brasileiro.
Prova disso é que o Timão, que teve déficit de “apenas” 177 milhões de reais em 2019, iniciou a temporada com o quinto elenco mais valioso do Brasil.
E, apesar das boas vendas feitas neste ano, como a de Pedrinho para o Benfica, o clube anunciou nesta semana o retorno de Jô, de 33 anos, com contrato até... 2023!!!
Ou seja, o próximo presidente que se vire para consertar essa e muitas outras pisadas de bola, não é mesmo?
Bom, e Andrés deixará a presidência do Corinthians no final deste ano.
E a pergunta é: ele sairá como herói pelo que fez no passado ou como vilão pelas patinadas recentes.
Para mim, assim como Alberto Dualib, que também conquistou muitos títulos como presidente do Alvinegro, mas que depois jogou o clube no buraco, Andrés sairá como vilão.
Ainda mais quando as “bombas financeiras” começarem a estourar nos colos dos próximos presidentes alvinegros.
Vejam o que está acontecendo com o Cruzeiro e percebam como será o futuro do Timão, corintianos.
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Morre Lucílio Navarro, ex-quarto-zagueiro de Muzambinho-MG
Morreu neste domingo (14), em Uberaba-MG, Lucílio Navarro, quarto-zagueiro que fez sucesso nos anos 60 em diversos times de Muzambinho-MG, sua cidade natal.
O corintiano Lucílio era irmão de Laudimiro "Brinquinho", o "Rivellino do Sul de Minas", que faleceu em São José do Rio Preto-SP.
Lucílio, enquanto morou em Muzambinho-MG, foi também excelente jogador de sinuca.
CLIQUE AQUI E CONHEÇA A CARREIRAS DE LUCÍLIO NAVARRO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
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Olhos no retrovisor: James Hunt em seu dia de fúria. Piloto perdeu a paciência com um fiscal no Canadá
O britânico James Hunt, que morreu há exatos 27 anos, em 15 de junho de 1993, vítima de um infarto fulminante, protagonizou momentos marcantes na Fórmula 1 e também fora das pistas.
Venceu o Mundial de 1976 após terminar em terceiro lugar o GP do Japão, último da temporada, superando Niki Lauda por apenas um ponto. A saga dos dois, inclusive, foi eternizada em 2013, ano de lançamento do filme "Rush".
MULHERES...
Fora das pistas, Hunt teve sempre seu comportamento questionado. Na biografia de Hunt, "Shunt", de autoria de Tom Rubythorn, há um relato dando conta de que ele passou as duas semanas que antecederam o GP do Japão de 1976 com 34 comissárias de bordo da British Airways, além de mulheres japonesas durante sua estada em Tóquio.
UM DIRETO DE DIREITA...
Selecionamos um vídeo de Hunt após bater sua McLaren-Ford na 61ª das 80 voltas do GP do Canadá de 1977, realizado no circuito de Mosport Park, em Ontário.
Disputando o título daquele ano, Hunt saiu furioso do cockpit de sua McLaren M26 depois de um toque com seu companheiro de equipe, o alemão Jochen Mass, e caminhava próximo à pista quando foi alertado por um fiscal a tomar outro caminho, cuidando da segurança do piloto. Hunt, que provavelmente estava esperando Mass passar para gesticular com ele, então acerta um soco em cheio no queixo do fiscal, que cai no chão.
Imediatamente o piloto se desculpa. Depois, atrás da mureta, tira o capacete e o abraça. Detalhe: o fiscal fica tão atordoado com o golpe que nem percebeu que sua touca vermelha ficou pelo chão...
ABAIXO, VÍDEO DE JAMES HUNT ABANDONANDO A PROVA E AGREDINDO UM FISCAL
Hunt havia largado em 2º lugar, e a vitória foi do sul-africano Jody Scheckter (Wolf-Ford). O pódio foi completado pelo francês Patrick Depailler (Tyrrell-Ford) e Jochen Mass (McLaren-Ford). Aliás, aquela foi a última vez que Mosport sediou o GP do Canadá, que de 1978 até hoje é realizado no circuito de Montreal.
O título já estava garantido em favor de Niki Lauda (Ferrari), que nem disputou a prova, após desentender-se com o comendador Enzo Ferrari. Para o seu lugar correu Gilles Villeneuve, que fez sua estreia pelo time italiano, com o carro de número 21. Villeneuve havia participado de um GP naquele ano, o primeiro de sua carreira na categoria, com um McLaren alugado, no GP da Grã-Bretanha, em Silverstone.
Dois brasileiros participaram da prova canadense em 1977: Alex Dias Ribeiro (March-Ford) foi o oitavo e Emerson Fittipaldi (Fittipaldi-Ford) não terminou, com problemas mecânicos.
ABAIXO, ALGUNS MOMENTOS DO GP DO CANADÁ DE 1977 REALIZADO NO CIRCUITO DE MOSPORT PARK, VENCIDO POR JODY SCHECKTER
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Galvão, Muricy, Cuca... Famosos desejam pronta recuperação a Milton Neves
Em uma produção de Guilherme Cimatti e Ricardo Moreira Garcia, competentíssimos jornalistas da Rádio Bandeirantes, diversos famosos surpreenderam Milton Neves no “Domingo Bandeirantes” do dia 14 de junho com mensagens desejando a sua pronta recuperação.
Galvão Bueno, Cléber Machado, Muricy Ramalho, Cuca, Ulisses Costa, Oliveira Andrade, Rogério Assis, Denilson Show, Claudio Zaidan, Roberto Calos e Arnaldo Cezar Coelho gravaram bonitos depoimentos para o apresentador do Grupo Bandeirantes.
Milton Neves levou um “susto” no último dia 7, quando, apresentando o “Terceiro Tempo”, sentiu-se mal e precisou ser encaminhado ao Hospital São Luiz, onde foi constatada arritmia aguda. Milton foi transferido no mesmo dia para o Sírio-Libanês, permanecendo internado até a última quarta-feira (10) para exames complementares.
Abaixo, você confere todas as mensagens enviadas pelas personalidades ao apresentador Milton Neves:
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Morre Marinho, o "Bola de Ouro" do Campeonato Brasileiro de 1985
Um dos grandes nomes da história do Bangu, o ex-ponta Marinho morreu nesta segunda-feira (15), aos 63 anos, em Belo Horizonte-MG. O ex-atleta estava internado há meses na luta contra um câncer que teve início no pâncreas, mas que depois migrou para o fígado e para o estômago.
Marinho era um dos principais jogadores do time de Moça Bonita que conquistou o vice-campeonato brasileiro de 1985, perdendo a final para o Coritiba. Ele, inclusive, recebeu naquele ano o troféu “Bola de Ouro” da revista Placar, que premiava o melhor jogador do Brasileirão.
Em 1988, o ponta foi negociado, junto com Paulinho Criciúma e Mauro Galvão, para o Botafogo. Também jogou pelo América de Rio Preto e Atlético Mineiro, onde começou a carreira. Foi duas vezes campeão mineiro pelo Galo. Pendurou as chuteiras na equipe da Estrela Solitária.
Além disso, também fez 15 partidas pela seleção brasileira. Era um jogador veloz, com facilidade para o drible, eficiente nas finalizações e uma impulsão acima da média.
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Pintado será o convidado da live de Marcos Falopa nesta terça-feira
O ex-volante Pintado, atualmente treinador do Juventude (RS), será o convidado desta terça-feira (16) em uma live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.
A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).
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Satisfeito com estreia na Fórmula 1 Virtual, Collet agora se prepara para corrida real da F-Renault Eurocup
Em sua primeira disputa no campeonato virtual de Fórmula 1, o brasileiro Caio Collet terminou na quarta colocação na prova disputada com a plataforma F1 2019, representando a equipe Renault, da qual integra o programa Renault Sport Academy.
A corrida foi disputada no último domingo (14) na pista virtual de Montreal, no Canadá, e o campeão por antecipação George Russel (Williams), venceu sem maiores dificuldades, seguido por Alex Albon (Red Bull) e Esteban Gutierrez (Mercedes).
Mais dois brasileiros estiveram presentes à corrida virtual que encerrou o campeonato: Pietro Fittipaldi foi o 11º representando a Haas e Gianluca Petecof terminou em 18º, com a Ferrari.
“Achei muito legal. Foi minha primeira vez com este jogo da Fórmula 1 e acho que fomos bastante competitivos. A tomada não foi muito boa. Não consegui extrair o máximo que eu poderia, mas acho que meu primeiro stint na corrida foi muito legal, disputando com os dois, três primeiros”, disse Collet, que largou em quinto lugar e apenas lamentou um incidente no segundo stint da prova, o que resultou em perda significativa de tempo.
“Uma pena, porque no segundo stint tive uma batida com um retardatário e perdi um pouco de tempo. Acabei rodando, mas consegui me recuperar bem e chegar em quarto. Poderia ter lutado pelo pódio, mas foi bom. Estou bem feliz com essa primeira experiência”, finalizou o brasileiro, que teve como companheiro de equipe na Renault o chinês Guanyu Zhou, também integrante da Renault Sport Academy, que fechou a prova na sexta colocação. Eles participaram da corrida virtual da sede da Renault F1, em Enstone, na Inglaterra.
Caio Collet agora terá um compromisso real, na abertura da Fórmula Renault Eurocup. Será o início da segunda temporada do brasileiro na categoria pela qual foi o melhor estreante em 2019, e quinto na classificação geral. A etapa, em rodada dupla, está marcada para acontecer entre 9 e 11 de julho no circuito italiano de Monza. No ano passado, Monza também abriu a temporada, e Caio Collet concluiu a etapa em 12º lugar na primeira bateria e em sétimo na segunda.
A Fórmula 1 real começa antes, no dia 5 de julho, dia do GP da Áustria, no Red Bull Ring, no vilarejo de Spielberg, próximo à cidade de Zeltweg.
RESULTADO FINAL DO GP VIRTUAL DE F1 NO CANADÁ:
1. George Russell (Williams)
2. Alex Albon (Red Bull Racing)
3. Esteban Gutierrez (Mercedes-AMG Petronas)
4. Caio Collet (Renault)
5. Ben Daly (Tiametmarduk) (Youtuber que representou a McLaren)
6. Guanyu Zhou (Renault)
7. Nicholas Latifi (Williams)
8. Anthony Davidson (Mercedes-AMG Petronas)
9. Callum Ilott (Ferrari)
10. David Schumacher (Racing Point)
11. Pietro Fittipaldi (Haas)
12. Louis Deletraz (Haas)
13. Ted-jan Bloemen (Racing Point)
14. Juan Manuel Correa (Alfa Romeo Racing)
15. Gianluca Petecof (Ferrari)
16. Aarava (Alfa Romeo racing)
17. Nicolas Hamilton (McLaren)
18. Simon Neil (AlphaTauri)
19. Jon Olsson (Red Bull Racing)
20. Pierry Gasly (AlphaTauri)
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Juary, artilheiro do Peixe e do Porto, completa 61 anos. Relembre uma entrevista dele a Milton Neves
O ex-centroavante Juary completa 61 anos nesta terça-feira (16), e aproveitando a ocasião, relembramos uma bela entrevista que o artilheiro do Santos e Porto (Portugal) entre outros, concedeu a Milton Neves em 16 de fevereiro de 2014, no "Domingo Esportivo" da Rádio Bandeirantes.
Carioca de São João de Meriti, Juary Jorge dos Santos Filho começou sua carreira pelo Pavunense (RJ), mas despontou mesmo pelo Santos, onde formou o famoso time dos "Meninos da Vila" que conquistou o título paulista sobre o São Paulo em 1978, ao lado de Pita, João Paulo, Nilton Batata e Ailton Lira, entre outros, naquele que foi o primeiro título do time da Vila Belmiro após a era Pelé.
Depois do Santos engrenou uma longeva carreira internacional, primeiro pelo Universidad Guadalajara (México) para depois jogar em quatro clubes italianos: Avelino, Inter de Milão, Ascoli e Cremonese, mas foi em Portugal, pelo Porto, que mais se destacou, onde conquistou a Liga dos Campeões da Europa, na temporada 1986 - 1987.
Retornou ao Brasil para defender a Portuguesa de Desportos, novamente o Santos e o Moto Club (Maranhão), este seu último clube, onde encerrou sua carreira.
Ouça, no player abaixo, a entrevista completa de Juary a Milton Neves no "Domingo Esportivo" da Rádio Bandeirantes em 16 de fevereiro de 2014
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Stock: Zonta testa pela primeira vez o novo Toyota Corolla
O paranaense Ricardo Zonta testou pela primeira vez o novo carro da Stock Car, o Toyota Corolla que será utilizado na temporada de 2020, ainda sem data para começar em razão da pandemia do novo coronavírus.
Depois de uma lacuna de 184 dias sem andar em um carro de competição, Zonta guiou nesta terça-feira (16) o modelo da equipe RCM com as cores da Shell no Autódromo Internacional de Curitiba, local que servirá de trabalho para outros times da Stock ao longo da semana.
Aliás, o Velo Città, em Mogi Guaçu, também será utilizado para testes. Na próxima quinta-feira (18), a Full Time Sports estará presente no autódromo do interior paulista com seus quatro pilotos: Rubens Barrichello, Nelsinho Piquet, Rafael Suzuki e o argentino Matías Rossi.
“Primeiras voltas no carro! É um carro totalmente diferente, menos aerodinâmico que o anterior. Então tem muita coisa para mexer em termos de balanço do carro. A maior deficiência é na parte traseira, agora com uma asa menor e sem o spliter traseiro. Então são acertos que temos que trabalhar no carro para a evolução. Fico muito contente em voltar a correr, ainda mais aqui em Curitiba, uma pista que eu gosto bastante. Foram seis meses sem andar com um carro de corrida, então estou muito contente com o dia de hoje, meu primeiro na pista com a equipe nova. É uma volta muito boa”, avaliou Zonta, de 44 anos.
Até agora, apenas pilotos consultores haviam guiado os modelos novos da Stock Car, entre eles Ingo Hoffmann (12 vezes campeão da categoria), com o Toyota Corolla e o Chevrolet Cruze, visando equalizar os modelos.
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Olhos no retrovisor: Há dois anos, a primeira vitória de Fernando Alonso nas 24 Horas de Le Mans
Há exatos dois anos, o espanhol Fernando Alonso conseguiu um feito histórico ao vencer as 24 Horas de Le Mans, principal prova de endurance do automobiismo mundial, na prova disputada entre 16 de 17 de junho de 2018 pela principal classe da prova, a LMP1.
A bordo do Toyota TS050 Hubryd, Alonso dividiu a condução do carro com o japonês Kazuki Nakajima e o suíço Sébastien Buemi. Ele voltou a vencer a prova em 2019 e o feito o credencia para tentar a chamada "Tríplice Coroa", alcunha do esporte a motor que contempla três provas icônicas: as 24 Horas de Le Mans, o GP de Mônaco da F1 e as 500 Milhas de Indianápolis (da IndyCar). Alonso venceu o GP de Mônaco em duas ocasiões (2006 e 2007), por Renault e McLaren, respectivamente, e já disputou as 500 Milhas de Indianápolis uma vez, em 2017, mas abandonou por pane no motor.
Apenas um piloto conseguiu vencer as três provas que formam a chamada Tríplice Coroa (GP de Mônaco, 500 Milhas de Indianápolis e 24 Horas de Le Mans), o britânico Graham Hill, que venceu Mônaco em 1963, 1964, 1965, 1968 e 1969, as 500 Milhas de Indianápolis em 1966 e as 24 Horas de Le Mans em 1972.
DOMÍNIO DA TOYOTA
O esperado domínio em Sarthe da montadora japonesa, única equipe oficial de fábrica presente na principal classe da prova, a LMP1, com seus carros híbridos, foi confirmado, e o #7 completou a dobradinha, duas voltas atrás, com o trio Mike Conway/Kamui Kobayashi/Jose Maria Lopez. Foram os japoneses Kazuki Nakajima e Kamui Kobayashi que estavam a bordo dos carros #8 e #7 no momento final da prova para receberem a bandeira quadriculada.
Ainda pela LMP1, a Rebellion, favorita "das outras", veio com seus dois carros não híbridos na sequência, o #3 de Gustavo Menezes/Mathias Beche/Thomas Laurent terminou em terceiro lugar e o # 1 de Bruno Senna/Neel Jani/André Lotterer, defasados em 12 e 13 voltas em relação ao carro vencedor, respectivamente.
CLASSIFICAÇÃO NA LMP1 (QUATRO PRIMEIROS COLOCADOS)
LMP2
Na classe seguinte, a LMP2, vitória da equipe G-Drive Racing, com o trio Jean-Eric Vergne/Andrea Pizzitola/Roman Rusinov a bordo do Oreca 07 Gibson #26. Porém, após uma vistoria, constatou-se que o carro tinha um sistema de reabastecimento de combustível que permitia a entrada de uma maior fluxo no tanque, e houve os comissários desclassificaram o #26.
Assim, o brasileiro André Negrão, q8e subiu ao pódio em segundo lugar ao lado de Nicolas Lapierre e Pierre Thirriet no Alpine A470 Gibson do time Signatec Alpine Mamut, herdou a posição e foi declarado o vencedor. O francês Lapierre estava ao volante no final da prova.
LMGTE PRO
Na classe LMGTE Pro o triunfo foi da Porsche da equipe Porsche GT Team), com o trio Laurens Vanthoor/Kevin Estri/Michael Christensen no Porsche 911 RSR de numeral 92. Tony Kanaan terminou em quarto lugar, com o Ford GT da Chip Ganassi. O brasileiro dividiu a condução do #67 com Andy Priaulx e Harry Tincknell. Duas osições atrás, em sexto, chegou outro brasileiro na GTE Pro, Pipo Derani, com a Ferrari 488 GTE Evo da equipe AF Corse. Ele dividiu a condução do #52 com Tony Vilander e Antonio Giovinazzi.
Duas posições atrás de Dirani, em oitavo, o vencedor na categoria em 2017, Daniel Serra, também com Ferrari 488 GTE Evo da AF Corse, no trio com James Calado e Alessandro Pier Guidi.
Ainda na Pro, Augusto Farfus, que compete regularmente no DTM, abandonou. Ele competiu pela equipe oficial da BMW com o carro #82. Alexander Sims cometeu um erro provocando o fim da prova do trio, que ainda contou com Antonio Felix da Costa.
LMGT AM
Pela LMGT Am, outra jornada vitoriosa da Porsche, pelo time Dampsey Proton Racing. A bordo do carro #77 estavam Matt Campbell/Christian Ried/Julien Andlauer.
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Jô merecia voltar, mas contrato longo é brincadeira de péssimo gosto. Por @TufanoSilva
Em novembro de 2016, quando aconteceu o anúncio do retorno de Jô ao Parque São Jorge para a temporada 2017, poucos corintianos se animaram. E com razão. O atacante, depois da vitoriosa passagem pelo Atlético-MG (2012 – 2015), andava sumido após defender o Al-Shabab, dos Emirados Árabes, e o Jiangsu Suning, da China. E, com quatro meses parado por lesão, o jogador, à época com 29 anos, parecia bem longe de sua forma física ideal.
Mas a aposta da diretoria corintiana – cautelosa, já que firmou um contrato de apenas dois anos - foi certeira. Jô, que já tinha abandonado o péssimo hábito de trocar o dia pela noite nas baladas da vida, se dedicou como nunca e, após ser o herói da vitória contra o Palmeiras, ainda na primeira fase do Paulista, ganhou a batalha contra o mediano Kazim – mas também, se não ganhasse do Kazim, ganharia de quem? – e se firmou como titular da equipe campeã do Paulista e do Brasileirão, sendo o artilheiro desta última competição citada, com 18 gols.
Por isso, claro, Jô merece todo o respeito por parte da diretoria corintiana. E esse novo retorno ao Parque São Jorge, anunciado nesta quarta-feira (17), mesmo aos 33 anos, é mais do que merecido para o jogador que já foi o mais jovem a vestir a camisa alvinegra em um jogo oficial.
Mas como explicar um clube com situação financeira desesperadora oferecer um contrato até o final de 2023 para um jogador que já completou 33 anos? Ora, é bem provável que Jô tenha condições de ser titular neste ano e na temporada que vem. Mas dá para imaginar o veterano atleta brigando pela posição em 2022, com 35 anos? E em 2023, com 36?
Pelo visto, a presidência atual, que deixará o clube no final desta temporada, se assustou com uma possível concorrência de equipes do Oriente Médio por Jô. E, não podendo concorrer com os salários oferecidos pelos sheiks, quis compensar com um contrato muito, mas muito mais longo.
Aí, azar da próxima diretoria, que terá que pagar por essa e por outras tantas presepadas de Andrés e cia.
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Com novos patrocinadores, Cacá Bueno garante vaga no grid da Stock
O pentacampeão Cacá Bueno terá um carro com visual totalmente distinto nas pistas em relação ao utilizado nos últimos anos na Stock Car, tão logo seja definido o calendário do campeonato de 2020, adiado por conta da pandemia do novo coronavírus.
Ele contará com a mesma estrutura técnica da Crown Racing, mas após a saída da farmacêutica Cimed da Stock, foi necessário buscar novos apoiadores, que agora estampam a carenagem do novo Chevrolet Cruze, no caso, a iCarros e a ACDelco.
“O ano de 2020 tem sido desafiador para todo mundo, talvez o mais difícil em todos os sentidos para muita gente e para mim não foi diferente. Nunca tive dúvidas e sempre acreditei que estaria no grid da Stock Car e por isso estou muito grato a iCarros, ACDelco e Red Bull, três empresas com a qual já tenho uma história incrível de apoio e que se unem neste novo projeto na Crown Racing”, avalia Cacá Bueno.
O piloto lembrou que a ACDelco já esteve com ele em outras ocasiões na Stock, incluindo seu ano de estreia, em 2002.
“Estou muito feliz em voltar a representar a ACDelco nas pistas, lembrando que em meu primeiro ano na Stock Car, em 2002, eles me procuraram para iniciar uma parceria de muito sucesso. Juntos conquistamos diversas vitórias e três vices. Por isso, quero que neste retorno a gente traga o título que faltou naqueles anos. Já iCarros está comigo em todas minhas plataformas de corrida, do Trofeo Linea, Porsche, Jaguar iPace eTrophy e iniciando já desde o ano passado a entrada na Stock Car. Por fim, a Red Bull e eu temos uma relação de 16 anos de incrível relação, talvez uma das parcerias mais longas do esporte no Brasil", completou o piloto de 43 anos que conquistou seus títulos pela Stock em 2006, 2007, 2009. 2011 e 2012. Ele é o segundo mairo campeão da Stock, superado apenas por Ingo Hoffmann, que soma 12 títulos. Do atual grid, quem está mais próximo de Cacá é Daniel Serra, tricampeão consecutivo entre 2017 e 2019.
NOVOS PATROCINADORES
“A paixão por carros é parte de nosso DNA e acreditamos que o sucesso nas pistas de Cacá Bueno é uma importante plataforma para nossos negócios. Iniciamos nosso relacionamento ainda no Trofeo Linea e conseguimos expandir para categorias como Porsche e até no exterior, como Jaguar IPACE eTrophy. Agora, acreditamos muito na Stock Car e certamente a categoria precisa de Cacá Bueno na pista acelerando e buscando vitórias. Ficamos felizes em fazer parte desta história", disse Ricardo Bonzo Filho, CEO de iCarros.
“Nossa história de parceria com Cacá (Bueno) começou em 2002 com seu primeiro ano na Stock Car. Sempre valorizamos seu talento e agora, depois de tanto sucesso alcançado, é um grande orgulho para nós poder voltar a estar com ele nas pistas", destacou Jorge Maiquez, SA Experience Marketing Manager da ACDelco.
A equipe, que contará apenas com um único carro, justamente o de Cacá Bueno, seguirá capitaneada pelo experiente William Lub, que conquistou quatro títulos pela Crown Racing nos últimos anos. sendo dois de pilotos e dois por equipes, em 2015 e 2016.
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Stock: Bruno Baptista, recuperado de covid-19, guia pela primeira vez o novo Toyota Corolla
Após o susto com o diagnóstico de covid-19, que o levou a internação na semi UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, com quadro de pneumonia no começo de abril deste ano, o piloto Bruno Baptista, recuperado, retornou à pista na última terça-feira (16) em um teste coletivo da Stock Car no Autódromo Internacional de Curitiba, guiando pela primeira vez o novo carro da categoria, o Toyota Corolla da equipe RCM, time comandado por Rosinei Campos, o "Meinha".
Bruno, de 23 anos, inicialmente falou sobre o período de internação e seu processo de recuperação, incluindo fisioterapia pulmonar.
"O ataque do Covid-19 quando chega nos pulmões, que foi o meu caso, deixa você praticamente sem ar até para os mínimos esforços. Em pouquíssimo tempo, se a pessoa não for atendida imediatamente, é muito provável que não sobreviva. Eu, graças a Deus, tive uma excelente assistência médica, porém, não posso esconder que chorei quase todas as noites da semana que fiquei internado, achando até que podia morrer. Você precisa fazer uma fisioterapia intensa de sopro para forçar os pulmões e, paralelamente, ir andando devagar, aumentando o ritmo dos passos, a cada semana. Exercícios também contribuem muito pra quem necessita de estar em plena forma física dentro do carro de corrida. Mas a melhora é muito pequena. Tanto que, até agora, ainda não estou 100% da minha forma anterior, mas acredito que vou chegar muito perto dela na corrida", comentou Bruno Baptista, que acelerou o novo carro durante três treinos de 40 minutos de duração cada.
SOBRE O NOVO CARRO
"Gostei do novo carro, mas como ficou propositadamente com menor carga aerodinâmica (downforce), em relação ao da temporada passada, a sua pilotagem ficou mais arisca. Ou seja, certamente vai dar mais trabalho para os pilotos e a própria equipe para se encontrar a melhor aerodinâmica possível entre as retas e curvas de qualquer circuito", frisou Bruno, que segue treinando diariamente com acompanhamento de seu preparador físico, o experiente Vanderlei Pereira.
Em 2019, seu segundo ano na Stock, Bruno Baptista fechou o campeonato na décima colocação, conquistando sua primeira vitória, na corrida 2 disputada no Velo Città, em Mogi Guaçu, interior de São Paulo.
A Stock Car adiou o início da temporada, a exemplo de todas as categorias do automobilismo mundial em razão da pandemia do novo coronavírus, e ainda não definiu a data de abertura do campeonato.
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Achados & Perdidos: Há dois anos, sob comando de Fernando Vannucci, Milton, Menon e Roque Jr. debateram o Brasil na Copa da Rússia
Há exatos dois anos, em 18 de junho de 2018, pela TV UOL, Fernando Vannucci recebeu Milton Neves, Menon e Roque Jr. para comentarem as primeiras impressões deles sobre a estreia brasileira na Copa da Rússia, empate em 1 a 1 diante da Suíça, partida realizada um dia antes. O programa foi transmitido ao vivo na sede do UOL, na capital paulista.
O lance do gol da Suíça foi bastante discutido durante o programa. Roque Jr., por exemplo, chamou atenção para a marcação da zaga brasileira, por zona, com Miranda e Thiago Silva, bem como a presença do goleiro Allison, que não saiu na bola.
Na opinião de Milton Neves, o Brasil se classificaria para a próxima fase, o que de fato aconteceu (em primeiro em seu grupo) mas fez um alerta acerca de Neymar.
"Vai passar mesmo que `arranhando´, vocês lembram da Itália em 82, que foi empatando, empatando e foi campeã. Mas o Brasil chegando às oitavas ou quarta, eles (beques) vão mirar naquele dedinho do Neymar", alertando para a recente contusão do meia do PSG, que o deixou três meses longe dos gramados.
No final das contas, depois de se classificar na fase de grupos, o Brasil derrotou o México por 2 a 0 mas foi eliminado pela Bélgica por 2 a 1. A França levantou o título da Copa da Rússia e a Croácia foi a vice campeã.
ABAIXO, O VÍDEO COMPLETO DO PROGRAMA "A RÚSSIA É LOGO ALI", COM APRESENTAÇÃO DE FERNANDO VANNUCCI
Menon, Fernando Vannucci, Milton Neves e Roque Júnior durante o "A Rússia é logo ali", programa da TV UOL. Foto: Fernanda Schimidt
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Olhos no retrovisor: A vitória da Porsche em Le Mans após Toyota quebrar no final
Há exatos quatro anos, em 19 de junho de 2016, a Porsche conseguiu uma inesperada vitória nas 24 Horas de Le Mans. O #2 do trio Marc Lieb/Neel Jani/Romain Dumas, até poderia ser apontado como favorito antes da mais tradicional prova do endurance mundial, mas o triunfo aconteceu em decorrência do problema do Toyota TS 050 #5 conduzido por Kazuki Nakajima, quando restavam apenas seis minutos para o término da prova.
Assim, a Porsche conquistava seu 18º triunfo em Sarthe, segundo consecutivo. No pódio variado, Toyota em segundo (Kamui Kobayashi/Mike Conway/Stéphane Sarrazin) e Audi em terceiro, com o brasileiro Lucas di Grassi, que formou o trio do carro #8 ao lado de Oliver Jarvis e Loic Duval, todos pela principal categoria do Mundial de Endurance, a LMP1.
De lá para cá, mais uma vitória da Porsche (2017) e duas da Toyota (2018 e 2019) pela classe LMP1.
OUTRAS CLASSES
Na LMP2, vitória do Alpine Nissan do trio formado por Gustavo Menezes/Nicolas Lapierre/Stéphane Riquelmi.
Na LMGTE Pro, com Ford GT, vitória do trio Sebastién Bourdais/Dirk Muller/Joey Hand.
Na LMGTE AM o triunfo foi da Ferrari do trio Jeffrey Segal/Townsend Bell/William Sweedler.
BRASILEIROS
Além de Lucas di Grassi, que subiu ao pódio em terceiro, os demais brasileiros não tiveram vida fácil na edição da 24 Horas de Le Mans em 2016. Nelsinho Piquet enfrentou problemas de embreagem e foi o 29º na classificação geral (sexto na LMP1), na equipe privada Rebellion, ao lado de Nicolas Prost e Nick Heidfeld.
Pela LMP2, os representantes brasileiros também ficaram distantes do pódio. Ozz Negri foi o nono, Bruno Senna o décimo e Pipo Derani terminou em 16º.
Pela ProGT, Fernando Rees ficou em sexto, correndo de Aston Martin.
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Pé frio, eu?
Assim que estreei no Portal Terceiro Tempo, em 10 de março de 2009, e comecei minha familiarização com a rotina de trabalho do site de Milton Neves, tracei alguns objetivos para um prazo não muito distante.
Elaborei um roteiro para chegar aonde eu queria.
O contrário do título de uma música linda que ouvi outro dia pela primeira vez e me serviu de inspiração para esta crônica: "Sem roteiro", no dueto afinado entre Mariana Rios e Carlinhos Brow.
Incialmente minha tarefa seria quase braçal, coisa de repassar os textos de uma plataforma que estava sendo substituída para outra, mais moderna.
E também as fotos, milhares, muitas sem legendas, da famosa seção "Que Fim Levou?", o xodó do Milton.
Comecei a tomar gosto por escrever desde as gravuras que minha querida professora do 2º ano do Primário, a Dona Mitsy, colocava na lousa e pedia para que fizessemos "composições", aquilo que hoje chamamos de redações.
Lembro bem de uma dessas gravuras, pintada em madeira como todas as outras que ela guardava no armário que ficava no fundo da sala de aula, em que um menino andava de bicicleta por uma paisagem verdejante.
Escrevi uma história triste, um contraponto à imagem fulgurante da gravura, em um roteiro bem construído que a Dona Mitsy gostou muito, a ponto de pedir para que eu a lesse para toda a classe.
Ao término da leitura ela me chamou para mais próximo de sua mesa e susurrou no meu ouvido direito:
"Marcos, nunca deixe de escrever, está bem?"
Voltei entorpecido de felicidade para o meu lugar, a segunda carteira da fileira do meio, e tentei seguir seu conselho, embora escrever seja uma tarefa árdua, inglória mesmo, que por muitas vezes me faz mergulhar em um baú empoeirado de recordações, nem todas tão boas assim.
Voltando a 2009 e às fotos que eu precisava legendar...
Um jogador famoso em um campinho de várzea rendeu um bom texto, assim como um acanhado estádio cercado por montanhas no interior de Minas Gerais.
Conquistei o coração do homem de Muzambinho com esse capricho.
Daí, comecei a construir, tijolo por tijolo, o caminho para criar uma área de automobilismo no site.
Quem me acompanha sabe do que estou falando, e nasceu o Bella Macchina e todos os seus desdobramentos.
Este espaço cresceu o suficiente para que eu "batesse na trave" da minha 150ª entrevista, que só não aconteceu ainda por conta da pandemia.
E, desde que o esporte a motor (como diz Milton Neves) ganhou corpo, fui tentando um jeito de estar presente para cobrir um GP de Fórmula 1 em Interlagos, um lugar tão especial para mim.
Levei um baita susto em 2010, quando me deparei com tudo que era pedido pela FIA para a empreitada.
Para encurtar a história, só consegui receber minha credencial de estreia de F1 em 2019.
Saboreei cada minuto em Interlagos entre 14 e 17 de novembro do ano passado.
A foto inicial, que ilustra este texto, ressalta bem essa minha satisfação, sem falsa modéstia, provavelmente o sorriso mais bonito que eu já tenha dado na vida.
Talvez meus olhos verdes nunca tenham brilhado igual, nem minhas covinhas se pronunciaram tão abissais em um oceano de alegria.
Acostumado a tantas cobertura por lá, na Stock principalmente, minhas retiras foram apresentadas a um outro mundo.
Um planeta até então inexplorado por mim, que eu sonhava existir atrás dos boxes quando acompanhava as corridas pela televisão.
Pilotos perambulando de um lado para o outro, o Bernie Ecclestone posando comigo para uma foto e me dando um aperto de mão, uma almoço na Merdedes, um café na Ferrari... Está tudo aqui.
Foi melhor do que eu imaginei.
Um deleite. Um pudim com chantilly.
Mas ando meio ressabiado ultimamente...
Demorou tanto pra eu conseguir isso...
E agora, neste ano pandêmico, a chance para que o GP do Brasil aconteça é mínima.
E depois?
Sabe-se lá...
Será que eu fui o pé frio?
Será que nunca mais a Fórmula 1 estará em Interlagos?
Minha primeira vez terá sido também a última?
Talvez...
Dizem que as melhores coisas da vida são assim mesmo, efêmeras.
ABAIXO, "SEM ROTEIRO", COM MARIANA RIOS E CARLINHOS BROWN
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Achados & Perdidos: Heroico empate do Corinthians contra o Santos de Pelé em 1971
O Corinthians nunca teve vida fácil diante do Santos, sobretudo no período em que Pelé vestiu a camisa 10 do time da Vila Belmiro.
É verdade que em 20 de junho de 1971 o time santista não era mais aquele que assombrou a vida dos corintianos por longos 11 anos do tabu que foi quebrado em 1968, mas Pelé estava em campo e as condições do empate em 3 a 3 conseguido pelo Timão no Pacaembu foram incríveis.
O jogo, válido pelo Campeonato Paulista no 2º turno de 1971, parecia fácil para o Santos, que abriu frente de três gols, com Rogério e Pelé ainda na primeira etapa e Ferreti logo no começo do segundo tempo.
Mas o bom time corintiano conseguiu buscar forças. Após cruzamento do ponta Paulo Borges, o zagueiro Marçal tentou afastar de cabeça mas jogou contra seu próprio gol, então defendido pelo argentino Cejas.
O segundo gol corintiano aconteceu quatro minutos depois, quando Lindóia recebeu nas proximidades da grande área santista e tentou driblar Cejas, que tocou na bola, mas esta sobrou livre para Mirandinha estufar a rede santista.
Já o terceiro gol, o de empate, foi suado. Um bate e rebate na grande área e a bola sobrou para Mirandinha, que de perna canhota deixou tudo igual em 3 a 3.
Um jogo memorável com sabor de vitória para o Corinthians e de derrota para o Santos. As duas equipes eram treinadas por ex-jogadores de belas histórias por seus clubes, Baltazar comandava o Timão e Mauro Ramos era o treinador do Peixe.
Nem Corinthians nem Santos chegaram à final do Campeonato Paulista daquele ano. O título ficou com o São Paulo e o Palmeiras foi o vice.
ABAIXO, OS SEIS GOLS DE CORINTHIANS 3 X 3 SANTOS NO PACAEMBU, EM 20 DE JUNHO DE 1971. ORLANDO DUARTE NARRA OS GOLS NO PRIMEIRO TEMPO E LUIZ NORIEGA NA ETAPA FINAL, PELA TV CULTURA (SP).
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
Corinthians 3 x 3 Santos-SP (Campeonato Paulista)
Estádio: Pacaembu, em 30 de junho de 1971
Árbitro: José Favilli Neto
Público: 29.502
Corinthians: Ado, Zé Maria, Almeida, Luís Carlos e Pedrinho; Tião e Rivelino; Paulo Borges (Lindóia), Adãozinho (Suingue), Mirandinha e Aladim. Técnico: Baltazar.
Santoas: Cejas, Moreira (Lima), Ramos Delgado (Djalma Dias), Marçal e Turcão; Clodoaldo e Nenê; Rogério, Ferreti, Pelé e Edu. Técnico: Mauro Ramos.
Gols: Rogério aos 15 e Pelé aos 36 do 1º Tempo; Ferreti aos 3, Marçal (contra) aos 16, Mirandinha aos 20 e aos 35 do 2º Tempo.
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Oscar Bernardi, 66 anos: relembre a cabeçada que quase classificou o Brasil na Copa de 82
Um dos grandes zagueiros do futebol brasileiro, Oscar Bernardi completa 66 anos neste sábado (20).
Revelado pela Ponte Preta de Campinas, defendeu em seguida o Cosmos de Nova York e era jogador do São Paulo Futebol Clube em 1982, ano em que era o titular da camisa 3 do Brasil na Copa da Espanha.
Tudo conspirou a favor do centroavante Paolo Rossi naquele 5 de julho de 1982, com os três gols que marcou na meta defendida por Waldir Peres (1951 - 2017). O Brasil, que precisava apenas de um empate, marcou com Sócrates e Falcão na partida disputada no extinto Estádio Sarriá.
Mas Oscar poderia ter saído do jogo como grande herói caso uma cabeçada sua no final não tivesse sido defendida por Dino Zoff.
Éder cobrou uma falta da esquerda e o zagueiro brasileiro subiu bem e testou firme, mas o arqueiro italiano fez uma intervenção brilhante.
No final, Itália 3 x 2 Brasil. O time italiano avançou e acabou sagrando-se campeão, derrotando a Alemanha na final por 3 a 1.
ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE JOSÉ CARLOS ARAÚJO (O GAROTINHO), A CABEÇADA DE OSCAR DEFENDIDA POR DINO ZOFF
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Achados & Perdidos: 50 anos do tri do Brasil, na goleada sobre a Itália
Considerada por muitos como a melhor seleção brasileira de todos os tempos, a equipe então comandada por Zagallo conquistava o tricampeonato mundial de futebol há exatos 50 anos, em 21 de junho de 1970, ao derrotar a Itália por 4 a 1 na partida disputada no Estádio Azteca, na Cidade do México.
Pelé abriu o placar aos 18 minutos da primeira etapa, de cabeça, após cruzamento da esquerda de Rivellino, que recebera arremesso lateral de Tostão.
Porém, ainda no primeiro tempo, aos 37, Bonisegna empatou para o selecionado italiano. após falha de Clodoaldo.
No segundo tempo, Gérson apareceu bem com sua canhota calibradíssima para recolocar o Brasil em vantagem, aproveitando uma sobra na tentativa de drible de Jairzinho. O camisa 8 acertou um chute certeiro no canto esquerdo de Albertosi.
Com a defesa italiana mais aberta, pois o time azul precisava buscar o empate, ficou fácil para o escrete canarinho marcar com Jairzinho (que recebeu a bola de cabeça de Pelé na pequena área) e o saudoso Carlos Alberto Torres (1944 - 2016), outro que contou com passe "açucarado" do Rei, para finalizar o placar em goleada por 4 a 1, com um chute cruzado.
Brasil e Itáli voltariam a se enfrentar em uma final de Copa do Mundo mais uma vez, em 1994, novamente vencida pelo Brasil, desta vez nos pênaltis, após 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.
O Brasil fechou a Copa do México de 1970 com seis vitórias em seis jogos, 19 gols a favor e sete contra. Jairzinho detém um recorde até hoje na história brasileira em copas do mundo, tendo marcado gols em todos os jogos, sendo dois na estreia, contra a Tchecoslováquia, totalizando sete na jornada brasileira no Mundial do México. O artilheiro do torneio foi Gerd Müller, da Alemanha.
ABAIXO, ALGUNS LANCES E OS GOLS DE BRASIL 4 X 1 ITÁLIA, NA FINAL DA COPA DO MÉXICO, EM 20 DE JUNHO DE 1970
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Achados & Perdidos: Os dois gols que Givanildo fez jogando pelo Corinthians
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