Luiz Guilherme Werneck, atacante do Santos de 1966 a 1970, morreu 15 de julho de 2016, aos 68 anos, na cidade de Santos.
Tive o prazer de conhecer Luiz Guilherme Werneck, então com 62 anos, em 4 de julho de 2009.
Ele nasceu em Santos-SP, e só foi morar em Santa Isabel-SP porque sua família lá residia quando ele encerrou a carreira, aos 28 anos devido a um problema no coração.
Lá, o pai de Werneck era funcionário da Petrobrás.
O antigo atacante jogou no Santos Futebol Clube de 1966 a 1970 e defendeu também o Coritiba, Portuguesa Santista, XV de Piracicaba, Náutico e São Bento de Sorocaba, onde encerrou sua carreira.
Com o Santos, viajou o mundo todo e jamais se esquecerá de Pelé: "ele me ajudava e me protegeu uma vez na Argentina quando queriam me cortar da viagem para dar lugar a um cartola", lembrava.
Werneck adorava também contar histórias hilárias de Amauri, ex-ponta do Santos, Flamengo, XV de Piracicaba e Guarani: "Uma vez, em Buenos Aires, ele comprou uma enorme máquina de café no início da excursão e teve de cuidar do grande trambolho por 52 dias, enquanto viajávamos pela América do Sul e pela Europa", contava às gargalhadas.
O simpático Werneck morava em Santa Isabel-SP, onde era professor de educação fisíca e assistente da diretoria da escola BNH de 1º e 2º graus da cidade.
Ele era casado com dona Maria Alzira, funcionária do Fórum de Santa Isabel e tinha dois filhos: Luiz Eduardo, engenheiro ambiental da Infraero e Luiz Guilherme, médico.
Werneck foi tão bom jogador, que inúmeras vezes integrou o maior time do mundo, fazendo dupla de área com Pelé.