Toró, o Rafael Ferreira Francisco, ganhou este apelido nas categorias de base do Fluminense, no futsal, quando fazia "chover gols" nos jogos.
Carioca, nascido em 13 de abril de 1986, o volante Toró atualmente joga na 3ª divisão do futebol japonês, pela equipe do Sagamihara.
Depois do Flu (onde conquistou a Taça Rio e o Carioca de 2005), Toró foi contratado pelo rival Flamengo, jogando entre 2006 e 2010, clube pelo qual conquistou a Copa do Brasil em 2006, a Taça Guanabara em 2007 e 2008, a Taça Rio em 2009, o tricampeonato carioca (2007, 2008 e 2009) e o Brasileiro de 2009.
Depois, atuou em outras três equipes brasileiras: o Atlético-MG, o Figueirense e o Bahia. Desde 2014 está no futebol japonês.
Em 16 de novembro de 2015, em seu blog, o jornalista Rafael Reis publicou uma matéria sobre Toró, que segue abaixo, na íntegra:
Ele prometia um “Toró de gols”; hoje, tem orgulho da 3ª divisão japonesa
“O que você está fazendo por aqui, cara?” Essa é a pergunta que o volante Toró, 29, mais ouviu no último um ano e meio.
A curiosidade faz sentido. Não é todo dia que você encontra um jogador que passou por Fluminense, Flamengo, Atlético-MG, Figueirense e Bahia atuando na terceira divisão do futebol japonês.
Mas o volante não considera “demérito nenhum” estar longe dos holofotes e vestir a camisa do nanico Sagamihara. Pelo contrário, tem um orgulho danado da decisão que o levou a defender o jovem clube fundado em 2008.
“Eu estava há seis meses sem jogar depois do Bahia e fui levado ao Japão por um grupo de investidores para jogar no Yokohama Marinos [da primeira divisão]. Mas eu cheguei e percebi que não estava bem. Eu não queria bater no Japão e voltar.”
“Então, um desses investidores me ofereceu o clube que ele era presidente para eu me readaptar ao futebol. Não é nenhum luxo jogar na terceira divisão do Japão. Mas eu sabia que estava dando passos para trás para dar um salto para frente no futuro”, explica.
Badalado nas categorias de base do Fluminense, onde era conhecido por fazer um “Toró de gols” e transformado em volante quando se profissionalizou, o jogador conheceu um outro lado do futebol no Oriente: a rotina de um time pequeno.
Não que o brasileiro ganhe mal, já que seu salário é assegurado pelo grupo de investidores que o levou para o futebol japonês. Mas a vida com que ele estava acostumado em seu país-natal deixou de existir.
“O clube onde estou tem suas dificuldades. Por exemplo, eu preciso pagar uma fisioterapeuta por fora para fazer uma boa fisioterapia. Aqui também não tem essa de carrão, da ostentação que você vê no Brasil. O japonês é simples, não se mete na vida dos outros e anda de metrô. Não faz diferença se é rico ou pobre.”
Toró admite que “de vez em quando bate uma neurose” pelo fato de estar no terceiro escalão de um futebol que nem está entre os melhores do mundo. Mas, em vez de lamentar pelo lado profissional, prefere se apegar aos ganhos como pessoa que essa experiência está lhe trazendo.
“Amadureci demais neste ano e meio que estou aqui. Esqueci o Toró menino, que achava que tudo tinha que acontecer naquele momento que ele queria. Aqui, tenho de ser mais paciente. Sou eu que tenho que puxar o grupo dos jogadores.”
Apesar de não ter vergonha nenhuma da decisão que tomou no meio de 2014, Toró acredita que seus dias de terceira divisão do Japão estão no fim e que o próximo ano trará boas novidades para sua carreira.
“Tem algumas coisas por aí. É hora de dar o salto para frente.”
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