Renato Lima, o Tia Joana

Ex-ponta-esquerda do Grêmio

por Túlio Nassif/colaborou Marco Antonio Joaquim Pereira

Renato Silveira Lima, o “Tia Joana”, foi um meia-esquerda técnico que também atuou como ponta-esquerda nos anos 70 e 80, nasceu em 5 de julho de 1961, no Rio Grande do Sul. Ganhou o apelido de “Tia Joana” devido a uma tia que tinha esse nome. Seus três irmãos também foram jogadores de futebol, Romário Silveira Lima (o Romário Gaúcho); Edson Silveira Lima (Pelé) e Roberto Silveira Lima (o Astronauta). É casado com dona Sirley, com quem tem duas filhas, Renata e Juliana. Trabalhou como mecânico na oficina de um amigo em Porto Alegre por muitos anos.

Iniciou sua carreira nas categorias de base do Grêmio aos 16 anos, mas a história de como tudo começou é bastante interessante. Chegou ao Olímpico através de um rico fazendeiro da região de Alegrete-RS, que certo dia o colocou dentro do carro, o entregou na porta do estádio tricolor e ainda doou quatro mil e quinhentos cruzeiros ao departamento de amadores para alguns gastos e custos.

Foi tão bem nos juvenis do Grêmio que foi requisitado pelo então técnico Têle Santana, em 1977, para integrar o elenco de profissionais. Nesse ano o Grêmio sagrou-se campeão gaúcho, após o octacampeonato do arquirrival, o Internacional. Participou da Taça São Paulo de Futebol Júnior em 1979 com destaque pelo Tricolor Gaúcho, o que lhe rendeu nesse ano uma convocação pelo então técnico Mário Travaline para a Seleção Brasileira, que participou do Sul-Americano de seleções, junto de seu colega de clube, o meio-armador Leandro.

Em 1980 entendia que deveria jogar no lugar do paraguaio Carlos Kiese, o qual havia sido contratado por uma vultosa quantia, mas jogava só com o nome. Declarou certa vez que seu maior orgulho foi ter jogado no Grêmio ao lado de craques como Tarciso, Éder e Paulo Cézar Caju, entre outros.

Sem espaço, foi emprestado ao Atlético-PR em 1981. Posteriormente se transferiu ao Operário-MS e de lá, passou por vários clubes do interior do Rio Grande do Sul até encerrar sua carreira, como Caxias, Santa Cruz e Juventude. E após isso, seu amor ao Tricolor Gaúcho continuou sendo demostrado, pois atuou no time de Masters e não deu adeus ao futebol.

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