Piorra

Ex-jogador do Taubaté
por Gustavo Grohmann
 
Francisco de Assis Mendonça, o Piorra, nascido em 18 de maio de 1951, hoje mora no bairro Jardim Maria Augusta, em Taubaté, onde tem uma escolinha de futebol.
 
Piorra teve seus primeiros contatos com a bola no Botafogo FC de São João Nepomuceno-MG, onde jogou de 1963 a 1967 como atleta amador. Em 1968 teve uma rápida passagem (apenas um mês) pelos juvenis do Cruzeiro e um ano depois foi para seu primeiro time como jogador profissional: o Vila Nova, da cidade de Nova Lima-MG.
 
O jogador atuou pelo Vila Nova de 1969 a 1973, ganhou seu primeiro título (campeão do torneio centro-sul, em 1969) e foi convocado para a Seleção Mineira, em 1970.
 
Em 1973 foi transferido para o Marília AC, da cidade de Marília-SP. Em 1974 voltou para Minas para defender o América FC. No mesmo ano foi transferido para o Atlético Clube Goianiense, de Goiânia, onde ficou até 1976. Lá, além de convocado para outra seleção estadual, dessa vez a goiana, para a inauguração do estádio Serra Dourada, foi campeão do Torneio Incentivo. Em 1977 transferiu-se para o rival Goiânia EC, onde conseguiu o vice-campeonato goiano.
 
Em 1978 voltou para o estado de São Paulo e atuou pelo Taubaté, onde conseguiu o título de campeão paulista de 1979, pela divisão intermediária. Ficou no Taubaté até 1981, quando se transferiu para o Santo André. No Ramalhão conseguiu novamente o título de campeão paulista pela divisão intermediária.
 
Em 1982 passou pelo Cruzeiro FC, equipe da cidade de Cruzeiro-SP, e encerrou sua carreira em sua segunda passagem pelo Esporte Clube Taubaté, da cidade de Taubaté-SP, onde hoje vive.
 
Após encerrar sua carreira de jogador profissional, Piorra passou para uma outra etapa no futebol, e começou sua carreira como treinador.
De 1983 a 1985 ficou no Taubaté, atuando como treinador da categoria de juniores, treinador interino e técnico do time profissional. Em 1986 assumiu o comando técnico da equipe do Bandeirantes de Birigui-SP, mas ficou pouco tempo, transferindo-se no mesmo ano para o Esporte Clube São José.
 
De janeiro a julho de 1987 comandou o Bebedouro, da cidade de Bebedouro-SP. Em outubro de 1987 saiu do futebol profissional e comandou a equipe da Polícia Civil Regional de São José dos Campos-SP, conseguindo a terceira colocação dos Jogos Regionais de Santos. Piorra ainda comandaria a equipe da polícia em 1989, e de 1992 a 1995, em mais cinco jogos regionais, conseguindo o título dos Jogos Regionais de Ribeirão Preto.
 
No segundo semestre de 1987 voltou ao futebol profissional e comandou o Tupi FC de Juiz de Fora-MG, onde ficou até o meio de 1988. De agosto a dezembro desse mesmo ano, Piorra comandou os juniores do Guarani de Campinas-SP.
 
Em 1989 voltou a dirigir a categoria profissional do Taubaté e em 1990 foi técnico do Bandeirantes de Birigui-SP. Em 1995, após deixar a equipe da polícia, Piorra dirigiu o Jacareí FC do interior de São Paulo. Em 1998 voltou ao Taubaté e treinou os juniores do clube paulista, assumindo em 1999, pela terceira vez, a equipe profissional.
 
Piorra também atuou como coordenador técnico da Escola de Futebol do São Paulo Futebol Clube, entre 1996 e 1998, na unidade de Taubaté, e em 2002, na unidade de São José dos Campos. Desde 2004 é coordenador e proprietário da "Escola de Futebol Arte", em Taubaté.
 
Piorra, casado com Geni Rodrigues Mendonça, um filho e uma neta, 2º Grau completo, formado, desde 1978, pela Escola Superior de Educação Física de Goiás, com especialização em futebol, hoje em dia trabalha com o futebol de base dos nossos futuros craques.
 
Abaixo você lê um trecho da carta que recebemos do querido Piorra.
"Caro Milton Neves
 
É um prazer escrever pra você. Quero dizer-lhe que me encontro bem e com a vida estruturada. Tive juízo quando jogava, guardei o que ganhei e procurei estudar paralelamente com o futebol. Estudei o filho Alisson, formou-se em Direito e hoje é funcionário do Fórum de Taubaté. É casado, e inclusive nos deu uma linda neta. A esposa Geni, que é de Nova Lima-MG, formou-se em Letras (português e inglês). Portanto o futebol sempre foi, e ainda é, ótimo para nós. Além disso, proporcionou-me, uma gama de conhecimentos e amizade por onde joguei.
Hoje tenho uma escola de futebol em Taubaté, a "Escola de Futebol Arte", de nome inspirado no futebol da época em que eu jogava."
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