Paschoal Gonçalves da Rocha, conhecido por todos como "Papa Afeano", morava em Araraquara, no interior de São Paulo, onde era dono da famosa Sala de Reminicências Esportivas, que prima pelo resgate e manutenção da história do futebol do interior paulista.
Após quase um ano fazendo tratamento contra um câncer no estômago, Paschoal não resistiu e faleceu no dia 19 de novembro de 2014, aos 72 anos de idade. Ele era o torcedor mais famoso e apaixonado que a Ferroviária já possuiu.
Seu corpo foi velado no Velório Municipal e o enterro foi realizado no Cemitério São Bento. Centenas de pessoas passaram pelo local para prestar a última homenagem, entre familiares, amigos e pessoas ligadas ao esporte de Araraquara.
O memorial, que está instalado nos fundos da casa que Paschoal residia, é um orgulho para a o esporte de Araraquara e de todo o interior do estado.
Paschoal era um contribuidor da história do futebol brasileiro. Diversas vezes ele compartilhou materiais raros e importantes ao Portal Terceiro Tempo para manter viva a memória esportiva.
Segundo o próprio, sua maior alegria era mostrar aos amigos seu notável e imensurável arquivo esportivo.
E sempre que contava o dia em que recebeu a visita do jornalista Milton Neves em sua casa, o orgulho dava lugar a emoção quando mostrava a revista autografada do seu ídolo.
No dia 30 de novembro de 2014, a Folha de S.Paulo publicou na coluna "Obituário" um resumo da história de Paschoal
Paschoal Gonçalves da Rocha (1942-2014) - Criou um `museu´sobre futebol
ANDRESSA TAFFAREL
DE SÃO PAULO
Paschoal Gonçalves da Rocha demonstrava seu amor pelo futebol até em casamentos, quando deixava a etiqueta de lado (no caso, o terno e a gravata) para vestir uma exclusiva camisa branca.
Tal peça, feita sob encomenda, unia as paixões pela Ferroviária de Araraquara e pelo Palmeiras. Ostentava, de cada lado do peito, o símbolo de um dos times.
Não era apenas essa roupa, porém, que o tornava conhecido na cidade do interior paulista. Se virou personagem de inúmeras reportagens e torcedor-símbolo da Ferroviária, foi devido ao "museu" que criou em casa, em parceria com dois amigos, em 1980.
A Sala de Reminiscências reunia, de acordo com suas contas, cerca de 40 mil itens sobre futebol —boa parte era de quadros enfileirados.
Diversas gerações da seleção brasileira e lembranças de títulos de outros clubes dividiam o espaço com tudo o que havia sobre os seus dois times do coração e a história do esporte em Araraquara.
O local também virou ponto de encontro de entusiastas do futebol, de ex-jogadores e de cronistas esportivos.
Não brigava com ninguém por causa de resultado de jogo, mas chorava quando enfrentava uma derrota.
Seu Paschoal era ainda um incentivador de outras modalidades esportivas. Fundou a primeira liga de bocha da cidade e organizou diversos torneios de truco.
Ia toda semana à igreja e não perdia as festas religiosas realizadas pelos bairros.
Morreu no último dia 19, aos 72 anos, de câncer. Deixa a viúva, Rose, os filhos, Artur, Rogério, Valéria e Cesar, e as netas, Júlia e Vivian.
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