Helton

Ex-zagueiro do Vitória-BA e Platinense

Em pouco mais de 20 anos de carreira, o zagueiro Helton Antunes Souza Ferreira, o Helton, defendeu quase 20 clubes. Mas o andarilho confesso, nascido em Santo Antônio da Platina (PR) em 23 de janeiro de 1963, admite ter ficado uma pequena ponta de frustração após o encerramento da carreira: não ter defendido nenhum time grande do futebol brasileiro. "Hoje, a gente vê jogadores de nível muito baixo, bem piores do que a gente, vestindo camisas importantes?. Atualmente, o ex-zagueiro mora na cidade natal, onde possui uma locadora de games e uma empresa de confecção de uniformes escolares. É casado, e tem um casal de filhos.
Helton é irmão gêmeo de Hilton, que também jogou futebol profissionalmente. Começaram juntos no Matsubara de Cambará, no norte do Paraná, em abril de 1980. A diferenciá-los, apenas o fato de Helton ser destro e Hilton canhoto. Por conta da grande semelhança, várias histórias engraçadas aconteceram nos gramados do Brasil quando atuaram juntos. Quem conta é Hilton.
"Não me esqueço de um amistoso entre Matsubara e Londrina, quando estávamos começando. Houve um lance em que fui forte para a bola e o árbitro, para não me expulsar, pediu ao treinador que me substituísse. Meu irmão estava entrando em meu lugar quando foi barrado pelo árbitro, que ficou completamente perdido na hora e perguntou se achávamos que ele era trouxa. O problema só foi resolvido quando fui colocado lado a lado com o Helton que, por sinal, recebeu o cartão vermelho cinco minutos depois de assinar a súmula".
A lista de clubes defendidos por Helton seguiu do Matsubara para Juventude-RS, Vitória-BA, Marcílio Dias, Operário de Ponta Grossa, Ferroviária de Araraquara, Corinthians de Presidente Prudente, Marília, Sertãozinho, Barretos, Catanduvense, Rio Preto, Ubiratan de Dourados, Hercílio Luz, Iguaçu de União da Vitória, Jacarezinho, Tiradentes (DF) e Platinense (PR), onde encerrou a carreira em 2000.
O ex-zagueiro se recorda de duas passagens pelos gramados. Ambas, vestindo a camisa do Grêmio Catanduvense. Em 1989, jogou contra o Bragantino do então novato treinador Vanderlei Luxemburgo com a mão quebrada, mas não evitou a derrota de seu time. "Em 1990, em uma partida contra o Palmeiras no Palestra Itália, discuti com o lateral Felício, do meu próprio time, porque ele estava subindo muito ao ataque e deixando a defesa desguarnecida. Em um desses deslizes, acabei cometendo pênalti e fui reclamar com ele. No entanto, recebi como resposta uma cotovelada na boca do estômago. Não deixei barato e acertei um soco no rosto dele em seguida. Menos mal que o árbitro ou não viu, ou fingiu que não viu, e preferiu deixar o cartão vermelho no bolso?.
Por Marcelo Rozenberg

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CLUBES QUE DEFENDEU

A lista de clubes defendidos por Helton seguiu do Matsubara para Juventude-RS, Vitória-BA, Marcílio Dias, Operário de Ponta Grossa, Ferroviária de Araraquara, Corinthians de Presidente Prudente, Marília, Sertãozinho, Barretos, Catanduvense, Rio Preto, Ubiratan de Dourados, Hercílio Luz, Iguaçu de União da Vitória, Jacarezinho, Tiradentes (DF) e Platinense (PR), onde encerrou a carreira em 2000.

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