por Túlio Nassif
Gabriel Rodrigues dos Santos nasceu no dia 5 de junho de 1981, em São Paulo. Gabriel, como é popularmente conhecido, traz no sangue uma oportuna herança com raízes findadas no futebol. É que ele é filho de Wladimir, ex-lateral-esquerdo do Corinthians que mais jogos defendeu o clube no Campeonato Brasileiro (268 no total), ao lado dos ídolos Sócrates e Casagrande foi um dos líderes da Democracia Corinthiana e é considerado por muitos o melhor atleta da história do clube na posição em que atuou. No dia 14 de julho de 2015, assinou contrato com Fort Lauderdale Strikers e se mudou para os Estados Unidos. Em 2018, estava defendendo o Miami Dade-EUA.
Revelado pelo São Paulo em 2001, Gabriel contrariou toda a torcida corintiana que sonhava em contar com o futebol de um primogênito de Wladimir. No Tricolor Paulista, conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 2001 e o Supercampeonato Paulista de 2002. Permaneceu por lá até o ano de 2004, quando o foi contratado pelo Fluminense.
E ele respondeu bem as críticas. Na equipe carioca, ganhou a Taça Rio de 2005 e consequentemente o estadual daquele ano. Mesmo sem conquistar algum título nacional em 2005, fez uma boa campanha na Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Isso rendeu frutos e foi eleito no final do ano o melhor lateral-direito do Brasileirão pela votação da CBF e bateu o recorde de lateral com mais gols em um único torneio. Além disso, chegou a Seleção pela primeira vez, na oportunidade, em um amistoso contra a Guatemala.
Suas atuações chamaram a atenção do Málaga, da Espanha e no dia 22 de dezembro de 2005 foi assinada sua transferência. No entanto, após oito meses, no dia 25 de agosto de 2006, foi emprestado ao Cruzeiro até o termino do Brasileirão. Deixou a desejar na Raposa e viu em seu ex-clube, o Fluminense, a esperança de retomar o bom futebol. Chegou no final do ano, mas não teve tempo de entrar em forma para ajudar ainda mais a equipe. Dito e feito! Ajudou o clube a chegar à final da Copa Libertadores da América de 2008, da qual foi vice-campeão e logo despertou o interesse do Panathinaikos, da Grécia. O clube europeu pagou sua rescisão contratual e Gabriel deixou o Fluminense em julho de 2008.
Sem visibilidade no futebol grego, no dia 23 de agosto de 2010 e por indicação do técnico Renato Gaúcho, Gabriel retornou ao Brasil e fechou contrato com o Grêmio. No Tricolor Gaúcho, foram 81 partidas e cinco gols anotados. Números que poderiam ser maiores, se seu novo técnico da época, Vanderlei Luxemburgo, desse maior importância ao jogador. É que depois de atuar apenas quatro vezes com Luxa e sofrer concorrência cerrada pela posição, o jogador foi colocado à disposição pelo próprio treinador, que, em coletiva, polemizou ao declarar: “O chefe escolhe com quem trabalhar”.
Diante de tal situação, em 16 de janeiro de 2013, Gabriel rescindiu seu contrato com os gremistas e em menos de um dia, Gabriel assinou contrato com o rival Internacional. Sob o comando do técnico Dunga, se destacou foi titular absoluto. Foi campeão da Taça Piratini, Taça Farroupilha e do Campeonato Gaúcho, todos em 2013 e para o arrependimento dos tricolores. Ao fim do Brasileirão de 2013, o Inter anunciou que não renovaria com Gabriel, pois ele caiu de rendimento bruscamente e ficou de fora de algumas partidas por lesão ou por questão técnica.
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