Édson Cegonha, o Édson de Souza Barbosa, volante e lateral-esquerdo do Corinthians, São Paulo e Palmeiras nos anos 60 e 70, morreu no dia 17 de julho de 2015, no Rio de Janeiro, por falência múltipla de órgãos.
Deixou de ser treinador em 2011, no Rio, porque já enfrentava problemas de saúde como perda de memória.
Esteve ao lado de Oswaldo de Oliveira no Corinthians, de 1999 a 2000, e também no São Paulo, em 2002.
Nascido no Rio de Janeiro no dia 20 de junho de 1943, Édson Cegonha começou no Bonsucesso (RJ). Chegou ao Corinthians em 1963 e ficou no Parque São Jorge até 1969.
Atuou ao lado de jogadores como Rivellino, Tales, Flávio Minuano e Paulo Borges. O período era difícil. O Corinthians não conseguia superar o Santos de Pelé e também vivia um jejum de títulos que durava desde 1954.
Mesmo assim, Édson, que era volante e foi deslocado algumas vezes para a lateral-esquerda (chegou a estar na lista dos 40 jogadores para a Copa do Mundo de 1966), fez boas partidas com a camisa alvinegra. Ao todo foram 186 jogos (110 vitórias, 37 empates e 39 derrotas) e 17 gols (fonte: Almanaque do Corinthians - Celso Unzelte).
Deixou o Corinthians para jogar o São Paulo, clube pelo qual foi bicampeão paulista: 1970/71. Assim como no Corinthians, Édson Cegonha se destacou com a camisa tricolor, num time que contava ainda com Toninho Guerreiro, Terto, Gérson, Roberto Dias, entre outros. Jogou 205 vezes pelo São Paulo (106 vitórias, 51 empates e 48 derrotas) e marcou 16 gols (fonte: Almanaque do São Paulo - Alexandre da Costa).
Para fechar o trio de ferro, em 1973 o versátil jogador se transferiu para o Palmeiras. Fez parte de bons times alviverdes. Ficou no Palestra Itália até 1975. Foram 80 partidas (45 vitórias, 20 empates e 15 derrotas) e três gols (Almanaque do Palmeiras - Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).
Casamento com sambista
Édson chegou a ser casado com a cantora sambista Beth Carvalho, com quem teve uma filha: Luana Carvalho, hoje atriz. Ela fez o papel de Lili na novela "Páginas da Vida", da Rede Globo. Beth Carvalho morreu no dia 30 de abril de 2019.
Édson foi um dos 47 jogadores convocados, pelo técnico Vicente Feola, para o período de treinamento que visava conquistar a Copa da Inglaterra e, consequentemente, o tricampeonato mundial de futebol. Infelizmente deu tudo errado.
Os 47 jogadores convocados, devido a forte pressão dos dirigentes dos clubes, para o período de treinamento em Serra Negra-SP e Caxambu-MG como preparação para a Copa de 66, na Inglaterra, foram: Fábio - São Paulo, Gylmar - Santos, Manga - Botafogo, Ubirajara Mota - Bangu e Valdir - Palmeiras (goleiros); Carlos Alberto Torres - Santos, Djalma Santos - Palmeiras, Fidélis - Bangu, Murilo - Flamengo, Édson Cegonha - Corinthians, Paulo Henrique - Flamengo e Rildo - Botafogo (laterais); Altair - Fluminense, Bellini - São Paulo, Brito - Vasco, Ditão - Flamengo, Djalma Dias - Palmeiras, Fontana - Vasco, Leônidas - América/RJ, Orlando Peçanha - Santos e Roberto Dias - São Paulo (zagueiros); Denílson - Fluminense, Dino Sani - Corinthians, Dudu - Palmeiras, Edu - Santos, Fefeu - São Paulo, Gérson - Botafogo, Lima - Santos, Oldair - Vasco e Zito - Santos (apoiadores); Alcindo - Grêmio, Amarildo - Milan, Célio - Vasco, Flávio - Corinthians, Garrincha - Corinthians, Ivair - Portuguesa de Desportos, Jair da Costa - Inter de Milão, Jairzinho - Botafogo, Nado-Náutico, Parada - Botafogo, Paraná - São Paulo, Paulo Borges - Bangu, Pelé - Santos, Servílio - Palmeiras, Rinaldo - Palmeiras, Silva - Flamengo e Tostão - Cruzeiro (atacantes).
Ao todo, no Corinthians, foram 186 jogos (110 vitórias, 37 empates e 39 derrotas) e 17 gols (fonte: Almanaque do Corinthians - Celso Unzelte).
No São Paulo, Cegonha jogou 205 vezes (106 vitórias, 51 empates e 48 derrotas) e marcou 16 gols (fonte: Almanaque do São Paulo - Alexandre da Costa).
Para fechar, no Palmeiras, foram 80 partidas (45 vitórias, 20 empates e 15 derrotas) e três gols (Almanaque do Palmeiras - Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).