Não são profissionais, portanto, e sim amadores, ou varzeanos, se você preferir assim. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

Não são profissionais, portanto, e sim amadores, ou varzeanos, se você preferir assim. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

Leleti, Lipão e Jefinho.

Quem são estes?

Há de perguntar leitoras e leitores, diante de estranha citação deste colunista.

Pois, eis a resposta: São parças de Neymar.

E, levados pelo astro que, com o pai, prendem e mandam soltar no Santos dos nossos dias, estão, ora vejam, treinando com os jogadores profissionais do clube da Baixada.

Eles, Leleti e Lipão, atacantes, e o meia Jefinho, jogam no Fúria FC, equipe que tem Neymar como presidente, que se sagrou campeão do Kings League Brasil, uma espécie de futebol Society, também chamado de Fut7, terminado recentemente.

Não são profissionais, portanto, e sim amadores, ou varzeanos, se você preferir assim.

Segundo um comunicado do Santos, a participação dos parças do astro de Neymar na rotina diária do clube, faz parte de uma integração com o Fut7.

O fato é que Leleti, Lipão e Jefinho participam de todos os treinos do Santos, inclusive dos treinos coletivos.

No CT Rei Pelé, é visível o estranhamento causado pela presença dos parças na rotina diária de treinamentos.

Piadinhas sobre o assunto já foram ouvidas entre os jogadores.

Afinal, os três estranhos impostos por Neymar, não são profissionais.

Treinam entre os jogadores do elenco, o que significa que tomam o lugar de jogadores das categorias de base do clube, que poderiam estar no lugar deles, ganhando experiência para serem utilizados na equipe principal.

Este é apenas mais um desconforto causado após o retorno ao Santos.

O salário de R$ 4,1 milhões, registrado em carteira, e mais a participação de 75% nos contratos publicitários que o Santos consegue no mercado, o que dá o total mensal de R$ 21 milhões, também são fatores que provocam incômodo no elenco.

Afinal, os números mostram, Neymar desde que voltou à Vila Belmiro, no início deste ano, pouco conseguiu produzir no gramado.

Ficou mais no Departamento Médico do que em campo.

Pois é neste ambiente de insatisfações que o Santos vai tentar evitar este ano mais um rebaixamento para a Série B.

Últimas do seu time