Sem citar nomes, Deco afirmou que Felipão não deu certo ser uma pessoa emocional, que precisa conversar e se abrir com os jogadores. No entanto, certos nomes tinham outro tipo de relação e não procuravam o treinador para expor qualquer problema. No lugar, eles falavam com a diretoria, o que não era bom para a equipe.
"O Felipão é um técnico emotivo, que precisa falar e expressar seus sentimentos para os jogadores. Ele não conseguiu isso no Chelsea. Outra coisa foi que, naquela época, se o jogador tivesse problemas com o técnico, eles não falavam para ele, mas no lugar comunicavam direto com a diretoria. Isso não era bom para o time", afirmou.
Deco também falou sobre o tempo em que defendeu a seleção portuguesa sob o comando de Scolari, primeiro técnico a convocá-lo para o time nacional. De acordo com o agora ex-jogador, a decisão de se naturalizar não teve relação alguma com o treinador. Além disso, ele negou qualquer mágoa por nunca ter sido chamado por Felipão para a seleção brasileira.
"Não tenho nenhum arrependimento. Muitas pessoas falar, mas minha decisão de naturalizar foi tomada antes. Eu decidi atuar por Portugal antes. Eu decidi porque tinha uma relação com o país e as pessoas. Quando o Scolari veio para Portugal, a influência dele foi boa, mas não teve nada com a minha decisão", disse.
Apesar de defender Felipão como um grande profissional, Deco não pensou muito ao responder quem foi o melhor técnico com quem trabalhou: José Mourinho, com quem venceu a Liga dos Campeões na metade dos anos 2000.
"Eu acho que o melhor é José Mourinho. Mas eu tive vários técnicos importantes na minha carreira. Fernando Santos foi muito importante para mim. Vim para o Porto com 19 anos de idade e ele me ensinou muito. Carlo Ancelotti foi fantástico também, mas eu só trabalhei com ele por um ano. Scolari também, claro. Mas Mourinho trouxe algo diferente. Ele me trouxe ambição, porque naquela época em Portugual era difícil achar que o Porto poderia vencer a Liga dos Campeões", completou.
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