por Túlio Nassif
Curió, o Marco Antônio Ferreira Lima, ex-meio-campo do Santos no início dos anos 60, nasceu no dia 3 de junho de 1946, em Santos. Em 2016 seguia morando na sua cidade natal, onde se encontra aposentado. É casado com dona Sandra Regina Silva Lima, com quem tem uma filha, Nathalia. De outro relacionamento, tem os filhos Marisa, Márcio Antônio, Mauro César e Josemeyre. Lançou em 2002, a primeira edição do livro "Futebol, Fama, Decadência e Vitória".
No dia 16 de dezembro de 2011, concluiu aos 64 anos, sendo referência na sala de aula e em todo o campus, o curso de Educação Física pela faculdade goiana Albert Einstein. "Aproveitem o máximo o estudo, porque vocês são novos e tenha a felicidade de um futuro promissor. Eu, com 64 anos, o meu tempo só vai encurtando. Aproveitem e sejam felizes, porque nunca é tarde para estudar", dizia Curió aos colegas.
Iniciou sua carreira aos 13 anos, no futebol de várzea da cidade de Santos, tendo passado por Correntina, Corinthians do Macuco, Santa Cecília, Vila Santista, Vasco e Grêmio dos Consertadores do Porto. As boas atuações e o jeito irreverente, chamaram a atenção do Peixe. Em 1961, o técnico das categorias de base do Alvinegro, Ernesto Marques o levou para a Vila. Começa ali a vida profissional de Curió, que ganhou o apelido de um amigo quando ainda jogava na várzea.
Em 1963, já nos aspirantes do Santos e com algumas participações ao lado de Edvar, Zoca, irmão de Pelé, Silas, Cido, Turcão, Hemilton, Maneco, Eliseu, Batista, Cabralzinho, Olavo, Tite, Toninho Guerrero, Gilberto, Kaneco entre outros, foi emprestado ao Jabotical-SP. Lá, disputou o Campeonato Paulista e no segundo semestre de 1964, se transferiu para a Francana-SP, onde jogou até 1967. Nesse período, foi emprestado por seis meses para a Associação Atlética Orlândia-SP para jogar o Campeonato Paulista da segunda divisão, na qual fez o gol salvador contra o Catanduvense-SP aos 44 minutos do segundo tempo que classificou o time para a primeira divisão, partida que ocorreu no Estádio Doutor Adhemar de Barros ou também denominado Estádio da Fonte Luminosa, a casa da Ferroviária de Araraquara.
Ao retornar para a Francana-SP, esteve muito próximo de assinar com o Fluminense. Devido a algumas divergências, a transação não se concretizou. Porém, a boa fase e o destino, fizeram com que Curió fechasse no final de 1967 com o Vila Nova-GO, clube que defendeu durante cinco anos, tendo o prazer de levantar inúmeros títulos, dentre eles, a Taça Cidade de Goiânia, Campeonato Goiano, Torneio Início do Campeonato Goiano e a Copa Goiás.
Foi emprestado algumas vezes pelo Vila Nova-GO e teve o orgulho em poder atuar pela Portuguesa Santista-SP, Goiânia Esporte Clube-GO (aqui, conquistou o Torneio da Integração Nacional) e o Anápolis-GO.
E em 1977, encerrou suas atividades como jogador profissional no Rio Claro-SP, onde trabalhou com o técnico e ex-jogador do Corinthians e Botafogo-SP, Antônio Julião.
Santos x Corinthians na Vila mostra força de Sampaoli perante diretoria
Técnico do Santos em treino no CT Rei Pelé. Foto: Ivan Storti/Santos FC/Via UOLSaudade: O golaço 'Baila Comigo' de Mendonça, que nos deixava há seis anos
Achados & Perdidos: Itália 3 x 2 Brasil na Copa de 82, há 43 anos
Parabéns, Amoroso! Veja todos os gols do aniversariante no Brasileirão de 1994
F1: Verstappen contraria a lógica, coloca rivais no bolso e larga na pole do GP da Grã-Bretanha
F1: Norris vence em Silverstone e encosta em Piastri na disputa pelo título. Hulkenberg consegue seu primeiro pódio
Saudade: Há sete anos morria Tim, jogador com passagens pelos dois clubes de Ribeirão Preto
Olhos no retrovisor: Barrichello voltava a guiar o carro da Brawn-GP há seis anos
Achados & Perdidos: Lato marcava contra o Brasil e garantia o terceiro lugar para a Polônia na Copa de 74
Parabéns, Tupãzinho! Herói do Timão no Brasileiro de 90 está completando 57 anos!
Achados & Perdidos: Há 50 anos, histórica goleada da Lusa sobre o Timão