Altair

Ex-zagueiro do Fluminense
Altair, o Altair Gomes de Figueiredo, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1962 e que também fez parte do time que disputou a Copa de 1966, morreu na madrugada de 09 de agosto de 2019, aos 81 anos, vítima de falência múltipla de orgãos. Ele sofria de Mal de Alzheimer e estava internado há 15 dias no Hospital das Clínicas de São Gonçalo, no Rio de Janeiro.
 
Altair trabalhou os últimos anos como  funcionário da secretaria de Esportes de Niterói. Altair, que nasceu no dia 22 de janeiro de 1938, em Niterói (RJ),  fez um estágio como técnico do Canto do Rio (RJ).

Em 15 de junho de 2013, na abertura da Copa das Confederações, Altair se desvencilhou da sua enfermeira (o ex-atleta sofria do Mal de Alzheimer) e se perdeu em Brasília por nove horas e foi achado pelos jornalistas Alexandre Lozetti, Leandro Canônico,  Marcelo Baltazar e Thiago Salata, os três primeiros do Globo Esportes e o último do Diário Lance.

Lateral de origem, acabou sendo improvisado na zaga do Fluminense, seu único time, onde se consagrou. Atuou no Tricolor das Laranjeiras de 1955 até 1971, onde conseguiu três títulos cariocas: 1959, 1964 e 1969. Também pelo Flu ele foi campeão do Torneio Início de 1956 e 1965, campeão da Taça Guanabara de 1966.
 
Foi considerado como o melhor marcador de Garrincha, jogador que enfrentou em duelos memoráveis entre o Flu e o Botafogo.
 
Altair foi um dos 47 jogadores convocados, pelo técnico Vicente Feola, para o período de treinamento que visava conquistar a Copa da Inglaterra e, consequentemente, o tricampeonato mundial de futebol. Infelizmente deu tudo errado.

Os 47 jogadores convocados, devido a forte pressão dos dirigentes dos clubes, para o período de treinamento em Serra Negra-SP e Caxambu-MG como preparação para a Copa de 66, na Inglaterra, foram: Fábio – São Paulo, Gylmar – Santos, Manga – Botafogo, Ubirajara Mota – Bangu e Valdir – Palmeiras (goleiros); Carlos Alberto Torres – Santos, Djalma Santos – Palmeiras, Fidélis – Bangu, Murilo – Flamengo, Édson Cegonha – Corinthians, Paulo Henrique – Flamengo e Rildo – Botafogo (laterais); Altair – Fluminense, Bellini – São Paulo, Brito – Vasco, Ditão – Flamengo, Djalma Dias – Palmeiras, Fontana – Vasco, Leônidas – América/RJ, Orlando Peçanha – Santos e Roberto Dias – São Paulo (zagueiros); Denílson – Fluminense, Dino Sani – Corinthians, Dudu – Palmeiras, Edu – Santos, Fefeu – São Paulo, Gérson – Botafogo, Lima – Santos, Oldair – Vasco e Zito – Santos (apoiadores); Alcindo – Grêmio, Amarildo – Milan, Célio – Vasco, Flávio – Corinthians, Garrincha – Corinthians, Ivair – Portuguesa de Desportos, Jair da Costa – Inter de Milão, Jairzinho – Botafogo, Nado-Náutico, Parada – Botafogo, Paraná – São Paulo, Paulo Borges – Bangu, Pelé – Santos, Servílio – Palmeiras, Rinaldo – Palmeiras, Silva – Flamengo e Tostão – Cruzeiro (atacantes).
 
Dos 47 convocados por Vicente Feola, para esse infeliz período de treinamentos, acabaram viajando para a Inglaterra os seguintes 22 "sobreviventes": Gylmar e Manga (goleiros); Djalma Santos, Fidélis, Paulo Henrique e Rildo (laterais); Bellini, Altair, Brito e Orlando Peçanha (zagueiros); Denílson, Lima, Gérson e Zito (apoiadores); Garrincha, Edu, Alcindo, Pelé, Jairzinho, Silva, Tostão e Paraná (atacantes).
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