O Vitória, da Bahia, era dirigido pelo experiente Tim, Elba de Pádua Lima, no ano de 1976 e tinha em seu elenco dois jogadores que tinham brilhando no futebol carioca, Andrada, que foi goleiro do Vasco e sofreu o gol 1.000 de Pelé, e Fischer, que atuou no Botafogo.

Em 13 de junho daquele ano, o time baiano faria uma parceria com o Fluminense e foi marcado um amistoso contra uma seleção de estrangeiros, na Fonte Nova. Foi feita uma seleção dos dois times, mas a camisa a ser vestida era a do Vitória.

Com isso, o rubro-negro contou com Carlos Alberto Torres, Carlos Alberto Pintinho, Rodrigues Neto, Rivellino, Paulo Cézar Caju e Dirceu. Completaram o time Andrada, Fischer, Joãozinho, Altivo e Osni, que depois foi jogar no Flamengo.

O combinado de estrangeiros tinha o goleiro Buttice, que em 1974, jogando pelo Corinthians, levou o famoso gol de Ronaldo, o meia Brindisi, que fez um gol pela argentina em cima do Brasil na Copa de 1974, e Narciso Doval, ídolo das torcidas do Flamengo e Fluminense.

Amancio abriu o placar para o combinado de fora, mas ainda no primeiro tempo Osni empatou para o reforçado Vitória. No segundo tempo, Rivellino virou para o time rubro-negro e Osni fechou o placar em 3 a 1. O árbitro da partida foi Armando Marques.

O combinado Vitória/Fluminense teve Andrada (Renato), Carlos Alberto Torres (Uchoa), Joãozinho, Altivo e Rodrigues Neto (Jorge Valença), Pintinho (Leo Oliveira), Rivellino e Paulo Cézar Caju, Osni, Fischer e Dirceu (Valdo). O Combinado Estrangeiro jogou com Buttice, Ropero, Paollino, Freitas e Cardoso, Brindisi e Dogliani e Kuntz, Amancio, Doval e Guernice (Cristiani).

Foi um grande momento da história do Esporte Clube Vitória, ao ter três tricampeões mundiais jogando com sua camisa rubro-negra.

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Em pé: Andrada, Carlos Alberto Torres, Carlos Alberto Pintinho, Joãozinho, Altivo e Rodrigues Neto. Agachados: Osni, Rivellino, Paulo Cézar Caju, Fischer, Dirceu e Gaguinho (massagista).