Foto: Rubens Chiri/SPFC

Por aqui, algumas vezes na última semana, falei sobre a diferença abissal que é assistir um jogo da Eurocopa e outro da Copa América. 

Parecem dois esportes diferentes, não é mesmo? 

Mas, infelizmente, não é apenas no futebol protagonizado por seleções que o continente sul-americano está deixando a desejar, não. 

Nossos clubes também viraram piada se comparados com equipes do resto do mundo. 

Tanto que, nos mundiais, o futebol sul-americano só passa vergonha desde 2012, quando o Corinthians venceu o frágil Chelsea, lotérico campeão da Champions daquele ano. 

Nem dos mexicanos conseguimos vencer mais… 

Bem, mas vamos focar no nosso país. 

O nosso Brasileirão, que até umas duas décadas atrás contava com jogadores de renome em quase todos os times, hoje vive uma pobreza técnica de dar dó. 

O miserável Majestoso da última quarta ajuda a comprovar tal tese. 

Não tivemos sequer uma grande chance de gol durante um dos clássicos mais importantes do país! 

Uma vergonha! 

E qual a explicação para tudo isso?

Existem dois grandes motivos. 

O primeiro, claro, é a falta de planejamento, que culmina na eterna crise financeira de nossos clubes. 

E isso faz com que o clubes europeus venham buscar no nosso futebol os craques cada vez com menos idade. 

Hoje ele em dia eles levam nossas “joias” com apenas 16 ou 17 anos. 

Ou seja, sobra para os nossos clubes os jovens que não são tão bons assim - para não dizer ruins - e os veteranos que já não têm espaço no futebol europeu, no mundo árabe ou na China. 

Por isso que eu afirmo, sem medo de errar, que o futebol brasileiro de clubes passa por seu pior momento técnico da história. 

 

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Feliz aniversário! Ita, ex-goleiro do Vasco, completa 83 anos

Ita, ex-goleiro do Vasco, um dos grandes nomes da história do Cruzmaltino, está completando 83 anos nesta segunda-feira (28).

Ele começou sua carreira no Sul de Minas, pela equipe do Cruz Preta de Alfenas, transferindo-se para o Vasco da Gama aos 21 anos de idade, onde atuou ao lado de Paulinho de Almeida, Bellini, Écio, Orlando e Coronel, entre outros.

Também defendeu as cores do América-RJ e do Ceará, onde encerrou sua carreira, em 1970.

Ita é casado com uma ex-atleta do Vasco da Gama, Walda da Silva, que foi nadadora do clube carioca e Rainha do Carnaval do Rio de Janeiro. Eles se conheceram no clube e estão juntos desde a década de 60.

Atualmente o casal mora na Ilha do Governador-RJ.

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F1: Verstappen vence com facilidade o GP da Estíria e amplia vantagem para Hamilton

O holandês Max Verstappen chegou ao seu 14º triunfo na Fórmula 1 neste domingo (27), no Red Bulll Ring, o GP da Estíria, oitava etapa do Mundial.

Foi uma vitória absolutamente tranquila do piloto da Red Bull, de ponta a ponta, terminando com com mais de 35 segundos de vantagem para Lewis Hamilton (Mercedes), que no final trocou de pneus para tentar (e conseguir) o ponto extra pela volta mais rápida, para minimizar o prejuízo na tabela.

Max chegou a 156 pontos, 18 a mais que Lewis. Valtteri Bottas, com o outro carro da Mercedes, completou o pódio na Áustria, em terceiro lugar.

Sergio Pérez (Red Bull) foi discreto demais pelo ótimo carro que tem em mãos, em que pese um pit-stop ruim, para terminar em quarto lugar, seguido por Lando Norris (McLaren) e Carlos Sainz (Ferrari), quinto e sexto colocados, respectivamente.

Charles Leclerc (Ferrari) acabou sendo eleito o piloto do dia, após parar logo na primeira volta para trocar a asa dianteira (bateu na Alpha Tauri de Pierre Gasly, furando o pneu traseiro esquerdo do francês) e terminar em sétimo lugar, escalando o pelotão com muita consistência. 

No Mundial de Construtores, vantagem de 40 pontos da Red Bull sobre a Mercedes (252 a 212 pontos).

A próxima etapa acontece em uma semana, no mesmo local, o GP da Áustria.

 

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Segundo tempo: o grande vilão do curto elenco corintiano. Por @TufanoSilva

Já escrevi algumas vezes neste espaço que, apesar das enormes limitações financeiras, o Corinthians precisa urgentemente buscar oportunidades no mercado da bola para reforçar o seu ataque. E alguns dos últimos jogos deixaram tal necessidade ainda mais escancarada. 

Vejam que o Timão tem conseguido até que jogar bem nos primeiros tempos dos duelos. Mas acabou, nos últimos confrontos, sofrendo muito nas etapas finais. Levou a virada do Red Bull Bragantino, tomou enorme sufoco do Sport e, contra o Fluminense, não fosse a discutível expulsão de Abel Hernandes, a equipe de Sylvinho provavelmente teria levado a virada em São Januário (acabou que sofreu apenas o empate). 

E a explicação é essa: Mosquito, o melhor jogador da equipe (e disparado!), tem que correr por dois, enquanto Jô conta evidentemente com enormes limitações físicas. Na etapa final, as pernas de ambos começam a cansar e, sem reposição à altura no banco, Sylvinho se vê obrigado a colocar ou jovens ainda muito inexperientes ou volantes. Aí, naturalmente, a equipe do Parque São Jorge se retrai e acaba sofrendo forte pressão dos rivais. 

E eu sei, é claro, que o Corinthians está vendendo o almoço para comprar o jantar. Mas acontece que o Timão não pode nem sonhar em ser rebaixado para a Série B do Brasileirão. Afinal, se a situação já está complicada com a cota de TV da Série A, imagina como ela ficaria com a reduzida verba destinada aos times que jogam a segundona.

 

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"Rejeitados" por Corinthians e Inter se mostram importantes no Santos. Por: @lucas_creis

O técnico Fernando Diniz parece ter acertado na indicação de dois reforços no Santos. Quando o Peixe anunciou as contratações de Camacho e Marcos Guilherme, torcedores de Corinthians e Internacional “festejaram”.

Rejeitados em suas antigas equipes, os dois jogadores chegaram à Vila sob desconfiança do torcedor alvinegro. Mas o início de ambos é animador.

Na vitória santista diante do Atlético-MG por 2 a 0, na noite do último domingo (27), na Vila Belmiro, Marcos Guilherme talvez tenha sido o melhor jogador em campo, inclusive marcando um dos gols do Peixe. O ex-meia-atacante do Internacional vem se mostrando importante ocupando a vaga que era de Soteldo. Até aqui, são nove jogo, três gols e duas assistências. E mais do que isso, o jogador vem se mostrando importantíssimo na armação das jogadas.

Camacho não enfrentou o Galo, já que cumpria suspensão automática. Mas foi o diferencial da equipe de Diniz especialmente nas partidas contra São Paulo e Grêmio. Velho conhecido de Fernando Diniz, o volante qualifica a saída de bola alvinegra, dá outro ritmo para o meio-campo da equipe e mostra ter boa chegada ao ataque, tanto que já tem uma assistência em três jogos.

É claro que a amostragem ainda é muito pequena e que ambos precisarão se provar por um longo período com a camisa santista. Mas o início é promissor.

Tanto Marcos Guilherme quanto Camacho chegaram e qualificaram o bom elenco do Santos, que vai se provando e crescendo sob o comando de Diniz. O Peixe enfrentou uma sequência bem difícil contra Fluminense, São Paulo, Grêmio e Atlético-MG. Foram sete pontos em 12 possíveis – e merecia vencer o Fluminense, num jogo em que foi melhor no maracanã. Se o início do Brasileirão assustou e preocupou o torcedor, o alvinegro chegou ao G-6 da competição.

 

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Aracaju recebe a primeira etapa do Campeonato do Nordeste de Kart

O Campeonato do Nordeste de Kart acontece no próximo fim de semana, com a etapa de abertura em Aracaju (SE), competição que terá mais de 80 pilotos (as inscrições seguem abertas), divididos em nove categorias.

As atividades de pista no kartódromo Emerson Fittipaldi se iniciam na quinta-feira (1º de julho), dia treinos livres para todas as categorias e de tomada de tempos. Na sexta-feira (2) acontece 1ª bateria classificatória e no sábado (3) o encerramento do evento com a 2ª bateria classificatória e a final.

CATEGORIAS:

Cadete Nordeste, Júnior Menor Nordeste, Graduados Nordeste A, Graduados Nordeste B, Super Sênior Nordeste, F4 Nordeste A, F4 Nordeste B, F4 Super Sênior e F4 Júnior) e ainda uma categoria de karts de aluguel.

As inscrições podem ser feitas até quinta-feira (1º de julho) pelo site da CBA. Clique aqui acesse o link direto.

SOBRE A PISTA

O kartódromo localizado em Aracaju, batizado de Emerson Fittipaldi, tem seu traçado com 1.360 metros de extensão e oito metros de largura. A infra-estrutura conta com 74 boxes, sendo 34 fechados e 40 abertos. O complexo disponibiliza estacionamento, sala de imprensa, camarotes, torre de cronometragem e iluminação para a realização de competições noturnas.

Depois de Aracaju, o Campeonato do Nordeste de Kart ruma para o Ceará (Morada Nova) e Paraíba (Conde), no começo de setembro e final de novembro, respectivamente.

CALENDÁRIO COMPLETO DO CAMPEONATO DO NORDESTE DE KART EM 2021

1ª Etapa - 1, 2 e 3 de julho kartódromo Emerson Fittipaldi, Aracaju (SE)
2ª Etapa - 2, 3 e 4 de setembro kartódromo Marcelino Thomaz, Morada Nova (CE)
3ª Eapa - 25, 26 e 27 de novembro Circuito Internacional Paladino, Conde (PB)

Com informações da fgcom


     

 

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Gutto, com passagem pelo futebol mexicano, é o convidado de Marcos Falopa na live desta terça-feira

Gutto, ex-jogador com passagem pelo futebol mexicano, é o convidado desta terça-feira (29), a partir das 16h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

Atualmente com 49 anos, Gutto, o Carlos Augusto Gomes de Oliveira, foi treinado por Marcos Falopa no Palmeiras em 1989, clube pelo qual começou sua carreira. Ele ainda passou por Mônaco (França), Monterrey (México), Santos Laguna (México) e Anapolina, este seu último clube, em 2006.

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).

 

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Será que o Brasil passaria mesmo vergonha se disputasse a Eurocopa? Por @TufanoSilva

Definitivamente, não há comparação entre a Eurocopa e a Copa América. Assistir à competição do Velho Continente à tarde e acompanhar à noite os jogos do torneio sul-americano nos dá a impressão de que a TV está mostrando esportes totalmente diferentes. 

E é claro que essa abissal diferença no nível técnico das competições faz com que os torcedores acabem superestimando as seleções médias do continente europeu e, na mesma proporção, subestimando as boas seleções da América do Sul, como Argentina e Brasil. 

E, por mais que seja verdade que o Brasil não consiga vencer um europeu em mata-mata de Copa do Mundo desde 2002 (perdeu em 2006 para a França, em 2010 para a Holanda, em 2014 para a Alemanha e em 2018 para a Bélgica), eu passo longe de ter certeza que a o escrete canarinho seria “humilhado" se disputasse a Eurocopa, como muitos pregam por aí. 

Peguemos como exemplo as três seleções mais fracas classificadas para as quartas de final da Euro. Vocês acham mesmo que o Brasil de Tite não teria condições de vencer a Dinamarca, a República Tcheca ou a Suíça, que eliminou a França nas oitavas de final na última segunda-feira? Vale lembrar que, quando o Brasil empatou com a mesma Suíça na estreia do Mundial de 2018,  por 1 a 1, boa parte da opinião pública tratou o resultado como um grande vexame. 

O torcedor brasileiro é muito mal acostumado pela belíssima história do escrete canarinho. Então, a impressão que se tem por aqui é que, se a seleção não for a melhor com sobras, não presta. Não existe 40. Ou é 8 ou é 80. E essa cobrança extrema acaba atrapalhando profundamente a análise sobre o time de Tite que, para mim, está pelo menos no top-7 do futebol mundial no momento. 

 

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"Marcado" na seleção, Fernandinho já é o maior brasileiro da história da Premier League. Por: @lucas_creis

Marcado negativamente na seleção brasileira pelas derrotas de 2014 e 2018, o volante Fernandinho seguirá sua história no Manchester City. Ídolo na Inglaterra, o meio-campista de 36 anos acertou sua renovação de contrato com o clube inglês e permanecerá no Etihad Stadium por mais um ano.

Multicampeão com a camisa do City, Fernandinho é o atual capitão da equipe comandada por Pep Guardiola. No clube de Manchester desde 2013, quando deixou o Shakthar Donestsk, já é o maior brasileiro da história do Campeonato Inglês.

Principal liga do planeta hoje, a Premier League historicamente não é um reduto de brasileiros. Ao longo dos anos, foram poucos os atletas tupiniquins de atuaram na Terra da Rainha se comparar com campeonatos de outros países, especialmente Itália e Espanha. O primeiro brasileiro a se destacar na Inglaterra foi Mirandinha, que defendeu o Newcastle no final dos anos 80.

Juninho Paulista foi outro que teve boa trajetória no Campeonato inglês. Revelado pelo São Paulo, o ex-meio-campista é ídolo do Middlesbrough no final dos anos 90 e início dos anos 2000. Companheiro de Juninho na histórica conquista da Copa do Mundo de 2002, Gilberto Silva foi mais um brasileiro que brilhou na Inglaterra: o ex-volante fez longa carreira e foi campeão com o Arsenal e é certamente um dos grandes nomes brasileiros que atuaram no país.

Outros grandes nomes da história do futebol brasileiro passaram pela Inglaterra, com ou sem brilho. Fernandinho certamente está acima de todos. Até pouco tempo, o volante brigava com Gilberto Silva por esse posto.

Com a camisa do City, Fernandinho tem 350 jogos, 24 gols, 31 assistências e 12 títulos. Figura importante na fase mais vitoriosa da história do clube, o meio-campista conquistou quatro taças do Campeonato Inglês, uma Copa da Inglaterra e seis Copas da Liga inglesa.

Ídolo do Manchester City, o volante tem na Inglaterra o devido reconhecimento que não tem no Brasil. Por conta de dois jogos específicos (em que ele em si nem foi o problema), Fernandinho ficou marcado no Brasil. A verdade é que a carreira do jogador, especialmente no City, fala por si só. E não por acaso, Fernandinho hoje é o maior brasileiro da história da Premier League.

 

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Achados & Perdidos: Brasil, comandado por Ronaldo, derrotava a Alemanha na final da Copa de 2002

Antes do vergonhoso 7 a 1 na Copa de 2014, também diante da Alemanha, a Seleção Brasileira viveu um momento de glória.

Há exatos 19 anos o time alemão treinado por Rudi Voller sofreu com o time brasileiro na final do torneio disputado na Coreia do Sul e no Japão. Em comum às duas partidas tão diferentes para a sorte brasileira, o fato de Luiz Felipe Scolari ser o técnico canarinho nas duas ocasiões.

Após derrotarem Turquia e Coreia do Sul nas semifinais pelo mesmo placar (1 a 0), Brasil e Alemanha, respectivamente, se enfrentaram em 30 de junho de 2002 no Estádio Internacional de Yokohama.

Somente no segundo tempo aconteceram os gols. Aos 22 minutos, Rivaldo chutou de fora da área e Oliver Kahn, ao tentar encaixar, acabou dando rebote a Ronaldo Fenômeno que não perdoou.

Aos 33 minutos, Kleberson avançou para a direita e tocou no meio para Rivaldo que deixou a bola passar por entre suas pernas, antevendo a chegada de Ronaldo Fenômeno. O atacante brasileiro, em grande forma, chutou rasteiro no canto esquerdo de Oliver Kahn, dando números finais ao placar e à Copa do Mundo de 2002.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA - FINAL DA COPA (COREIA DO SUL E JAPÃO)

BRASIL 2 X 0 ALEMANHA (30 DE JUNHO DE 2002)

Estádio Internacional de Yokohama

Árbitro: Pierluigi Collina

Público: 69.029

Gols: Ronaldo, aos 22 minutos do segundo tempo e novamente Ronaldo aos 33 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Roque Júnior, Miroslav Klose.

Brasil: 1-Marcos; 3-Lucio, 5-Edmilson, 4-Roque Junior; 2-Cafu, 8-Gilberto Silva, 15-Kleberson, 11-Ronaldinho Gaúcho (19-Juninho, aos 40 do segundo tempo), 6-Roberto Carlos; 9-Ronaldo (17-Denílson aos 45 do segundo tempo), 10-Rivaldo. Técnico: Luiz Felipe Scolari

Alemanha: 1-Oliver Kahn; 22-Torsten Frings, 2-Thomas Linke, 5-Carsten Ramelow, 21- Christoph Metzelder; 19-Bernd Schneider, 16-Jens Jeremies (14-Gerald Asamoah, aos 32 do segundo tempo), 8-Dietmar Hamann, 17-Marco Bode (6-Christian Ziege, aos 39 do segundo tempo); 7-Oliver Neuville, 11-Miroslav Klose (20-Oliver Bierhoff, aos 29 do segundo tempo).Técnico: Rudi Voller

 

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O tobogã se vai e leva parte de mim. Por @TufanoSilva

- E aí, mano. Vai ao jogo amanhã?

- Claro! Já estou com o ingresso na mão. 

- Boa! Vai de arquibancada amarela, né?

- Que nada… Só consegui tobogã… 

- Porra, que merda…

O diálogo acima foi inventado por mim, é claro. Mas eu aposto que ele deve ter sido repetido inúmeras vezes por torcedores dos times paulistas nas últimas décadas. Principalmente pelos corintianos, já que o Pacaembu foi a casa Timão, mesmo que alugada, por quase 75 anos. 

Sim, o que quero dizer é que o tobogã era o setor menos cobiçado para se assistir um jogo no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho. Acontece que as torcidas organizadas ficavam nas arquibancadas - principalmente na amarela -, e o setor localizado do outro lado do campo era considerado como o lugar do “torcedor fanfarrão”. Aquele que raramente ia ao estádio, que não sabia cantar as músicas entoadas e que insistia em gritar gol antes de a bola entrar - que raiva!

Por isso, quando começava a venda de ingressos para os jogos do Corinthians, você tinha que voar para comprar arquibancada. Se “moscasse”, só lhe restaria o tão desdenhado tobogã. 

E os ingressos para o tobogã também eram geralmente os que sobravam nas mãos dos cambistas horas antes do jogo. Então, se você chegasse na Praça Charles Miller pouco antes de a bola começar a rolar, só conseguiria comprar entradas para o setor em questão e desta maneira, digamos, irregular. Assim como irregular também era comprar uma cerveja de um ambulante na porta do estádio - e meter a boca na lata sem preocupação alguma de passar álcool para matar qualquer tipo de vírus ou bactéria presente no isopor carregado pelo trabalhador. Mas todo mundo fazia com a mesma inocência do Zeca Pagodinho descobrindo dias desses por uma repórter que o jogo do bicho é ilegal. 

Bem, e por ser um torcedor comum, sem nunca ter me envolvido com torcida organizada - que tinha privilégio na compra dos ingressos de arquibancada -, incontáveis vezes assisti ao meu Corinthians lá do pouco desejado tobogã. Ficava com um olho no campo e outro na arquibancada amarela, para ver a festa que a torcida estava fazendo e que eu estava perdendo do outro lado do campo, ao lado de uma família que a cada chegada do Timão começava a gritar “gol, gol, gol, gol…”. Sai, zica! 

E me lembro pelo menos de três jogos extremamente marcantes que assisti em tal setor do Pacaembu. Foi lá onde vi o Vasco da Gama vencer o Corinthians por 1 a 0, gol de Alan Kardec, em 2007, quando deixei o estádio com a certeza de que o Timão seria rebaixado. No tobogã também vi no ano seguinte o Alvinegro vencer o Ceará por 2 a 0, garantindo assim o retorno à Série A do Brasileirão. E foi onde também acompanhei outro duelo diante do Cruzmaltino, este em 2012, pelas quartas de final da Libertadores da América. O placar também foi de 1 a 0, mas dessa vez para a equipe paulista. Sem sombra de dúvidas, o jogo da minha vida. 

Neste 23 de maio de 2012, para não correr riscos, cheguei bem cedo ao tobogã e, sentado em um ponto em que eu sabia que não teria tantos problemas, acompanhei calado e sozinho - sim, pois meus amigos tinham comprado arquibancada amarela - a metamorfose do estádio. As arquibancadas lotando, as chegadas dos “VIPs" à numerada, o aquecimento dos goleiros, a movimentação das equipes de imprensa no gramado, a entrada da barulhenta torcida visitante… Foram duas horas, mas as lembranças desse pré-jogo são tão vivas que tenho a sensação até de que tudo aquilo durou um dia. 

E é claro que durante o jogo o nervosismo só aumentou. O Vasco tinha um time muito bom e foi o adversário mais duro do Timão na campanha vitoriosa da Libertadores 2012. Passei a partida inteira quieto, sem reação, com os punhos cerrados e nervoso como nunca estive. 

Até que, aos 42 minutos do segundo tempo, Paulinho marcou o gol que me fez desabar. Não sei o que me deu mas, assim que a bola estufou as redes de Fernando Prass, perdi as forças das pernas e caí no piso do tobogã como um saco de batatas. Com o setor extremamente lotado e com o empurra-empurra causado pelo tento anotado pelo volante, algumas pessoas caíram por cima de mim e outras acabaram, sem querer, me pisoteando. 

Mas, quando o desespero bateu de verdade, um grupo que claramente nunca tinha ido ao estádio - dava para perceber pelas vezes que me irritaram gritando “gol” antes de a bola entrar - interrompeu a sua comemoração para me ajudar a levantar. Quando os integrantes da tal comitiva perceberam que eu estava bem, me colocaram em seus ombros - tarefa ingrata, já que a "criança" aqui pesa 100 quilos - e deram sequência à comemoração, fazendo com que eu me sentisse como autor do gol. 

Eu nunca vou me esquecer daquele dia. Eu nunca vou me esquecer dos desesperadores segundos em que fui pisoteado. Eu nunca vou me esquecer daquela família que me salvou. Eu nunca vou me esquecer da sensação de comemorar o gol do Paulinho erguido por eles. E eu nunca vou me esquecer de você, querido tobogã do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho. E mil desculpas se um dia desdenhei de você… 

Na foto em destaque, você confere o registro deste dia. Nela, você percebe a minha tensão durante o jogo, mas infelizmente a família que me ajudou estava mais à esquerda. 

 

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Reinaldo Varela vence no primeiro dia do Rally RN1500 pela categoria UTV

O experiente Reinaldo Varela, tricampeão mundial de rali, foi o vencedor pela categoria UTV no primeiro dia do Rally RN1500, concluindo esta que foi a segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Rally Cross-Coutry em 2h52min54s, no trajeto de 197 quilômetros cronometrados em Campina Grande (PB).

Ao lado do navegador catarinense Gunnar Dums, o paulistano Reinaldo Varela conduziu de forma consistente seu Maverick X3 Turbo, um dos representantes do time Monster Can-Am, que teve outros dois da família Varela entre os quatro primeiros: Bruno Varela em terceiro e Gabriel Varela em quarto, que formaram dupla, respectivamente, com os navegadores Ivo Mayer e Felipe Bianchini.

“Tivemos que andar com cuidado, mas sempre buscando o nosso limite quando possível. Havia sempre o risco de um acidente, e acho também que o Gunnar fez um trabalho perfeito com a navegação. Em alguns momentos ele indicava o caminho e dizia ´pisa fundo agora!´. Algumas vezes eu achei que íamos pelo caminho errado, mas eu segui as instruções e o Gunnar não errou um milímetro do percurso. Outro ponto forte foi o desempenho do nosso carro. Depois da primeira etapa, no Jalapão, fizemos uma revisão geral e encontramos alguns detalhes pra melhorar. E pelo visto encontramos boas soluções, graças a Deus”, avaliou Reinaldo Varela, que nesta quinta-feira (1) estará com as outras 54 duplas participantes para mais 183 quilômetros de especiais, partindo de Campina Grande até Parelhas, ambas cidades paraibanas. A competição se encerra no sábado (3) em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. Além dos UTVs, motos e carros (em duas subcategorias) também estão no RN1500.

CLASSIFICAÇÃO FINAL (DEZ MELHORES COLOCADOS) DO PRIMEIRO DIA DO RALLY RN1500 (SEGUNDA ETAPA DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE RALLY CROSS-COUTRY):

1) Reinaldo Varela/Gunnar Dums, 197km em 2h52min54s;
2) João Valentim/Breno Rezende, a 1min13s;
3) Bruno Varela/Ivo Mayer, a 1min30s;
4) Gabriel Varela/Felipe Bianchini, a 2min17s;
5) John Monteath/Paulo Medina, a 2min34s;
6) Denísio do Nascimento/Idali Bose, a 3min19s;
7) Richard Fliter/André Munhoz, a 3min25s;
8) Gustavo Zanforlin/Marcos Melado, a 4min40s;
9) Luis Tibúrcio Melo/Arthur Teixeira, a 5min01s;
10) Gabriel Cestari/Jhonatan Artigo, a 5min25s.

PRÓXIMAS ETAPAS DO RALLY RN1500:

01/07 - Campina Grande (PI) até Parelhas (PI)
Deslocamento inicial: 64,46km
Especial cronometrada: 183,81km
Deslocamento final: 30,09Km

02/07 - Parelhas (PI) até Assú (RN)
Deslocamento inicial: 27,62km
Especial cronometrada: 188,00km
Deslocamento final: 78,91Km

03/07 - Assú (RN) até São Miguel do Gostoso (RN)
Deslocamento inicial: 66,69km
Especial cronometrada: 162,68km
Deslocamento final: 15,96km

Total: 1.065,28 km


      

  

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Brasil de 2002 era uma reunião de craques, mas poderia ter até mais. Por: @lucas_creis

Há exatos 19 anos, o a seleção brasileira entrava em campo e batia a Alemanha na grande final da Copa do Mundo de 2002, na Coreia e no Japão. Com dois gols de Ronaldo, o Brasil fez 2 a 0 nos alemães, e conquistou pela quinta vez o título mundial.

Com uma seleção que deixou o país muito questionada e cheia de interrogações, o técnico Luiz Felipe Scolari conseguiu reunir craques históricos do futebol tupiniquim. Mas, se quisesse, poderia até ter montado uma seleção mais forte.

Embora fosse bastante criticado no período pré-Copa – especialmente pelas Eliminatórias ruins que fez, conseguindo a classificação apenas na última rodada –, o time de 2002 contava com quatro jogadores eleitos (ou que viriam a ser) “melhores do mundo”: Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Kaká – além desses, Roberto Calos, mesmo sendo lateral-esquerdo, ficou em segundo lugar na eleição de melhor do mundo de 1997, perdendo apenas para Ronaldo.

A equipe de Felipão contava com os três melhores goleiros do país na época: Marcos, Dida e Rogério Ceni tinham nível parecidos e quem fosse titular certamente teria feito grande papel. A zaga era o setor mais criticado, mas a campanha na Copa e a carreira após o mundial de Lúcia, Edmilson e Roque Junior falam por si só. Nas alas, o já citado Roberto Carlos, e Cafu formaram dupla histórica.

O setor de meio-campo contava com os Emergentes Gilberto Silva, que fez história na Inglaterra após a Copa, e o excelente Kleberson (que entrou no lugar de outro grande jogador, Juninho Paulista). O banco tinha atletas de excelente nível como Junior, Ricardinho, Vampeta, Edilson, Luizão. Enfim, um time verdadeiramente muito forte que, não por acaso, conquistou o título numa campanha com 100% de aproveitamento.

Mas se assim quisesse, Felipão poderia ter reunido ainda mais talento naquela equipe. Ficaram fora da convocação do treinador nomes de potencial absurdo: o meia Alex foi a ausência mais sentida, não só por seu talento, mas também por ter integrado todo o ciclo pré-Copa, sendo uma dos principais jogadores da equipe; Djalminha, que tinha grandes chances de ser convocado, ficou fora especialmente após se desentender com seu treinador no Deportivo La Coruña; Zé Roberto vinha em grande momento no Bayer Leverkusen e também era opção; Juninho Pernambucano era mais uma opção após brilhar no Vasco e vivia seu início de trajetória no Lyon.

Se olharmos para a defesa, nomes como Juan, na época no Flamengo, e Serginho, lateral que defendia o Milan, também eram opções.

Sobravam opções também para o ataque: Amoroso, naquele momento defendendo o Borussia Dortmund, Elber, titular do Bayern de Munique e até mesmo Romário, que protagonizou protestos da torcida brasileira na época da convocação viviam boa fase e poderiam ter integrado o time verde e amarelo.

Se quisesse apostar no futuro, assim como fez com Kaká, na época com 18 anos, Felipão poderia ter convocado também o jovem Adriano, contratado pela Inter de Milão após surgir no Flamengo, e que já tinha passado pela Fiorentina por empréstimo.

É fato que Felipão acertou nas suas escolhas, afinal foi campeão. O Brasil venceu todos os rivais que encontrou pelo caminho. Ninguém é maluco de questionar uma equipe com tantos talentos. Mas é fato também que o futebol brasileiro vivia grande momento na virada do século. Se hoje há quem questione a “safra” de jogadores tupiniquins, na época parecia sobrar talento. E se quisesse, por incrível que pareça, Felipão poderia ter montado uma seleção ainda mais talentosa do que aquela que brilhou na Copa.

 

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Proteger as crianças é um dever de todos. Denuncie!

 

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Finalmente "começa" a sonolenta Copa América para o Brasil. Por: @lucas_creis

Principal seleção do continente sul-americano, a seleção brasileira foi pouco desafiada na primeira fase da Copa América. Num torneio de baixo nível técnico – que sequer deveria estar acontecendo –, gramados horrorosos e que classifica os quatro primeiros colocados em cada grupo, estava na cara que o Brasil se classificaria para o mata-mata.

A equipe comandada por Tite não brilhou, mas teve bons momentos, cumpriu o que se esperava e se classificou com o primeiro lugar do grupo B e melhor campanha geral da competição.

Cumprida a primeira missão, finalmente vai começar a Copa América para o Brasil.

Não que o nível técnico vá melhorar. Tampouco os gramados dos estádios que recebem a competição terão maior qualidade. Mas é a partir das quartas de final, quando enfrenta o Chile, que a seleção brasileira passa a ser mais desafiada.

O simples fato de ser um mata-mata já aumenta o nível de exigência, obriga o time a ter mais concentração e encontrar soluções, afinal não há margem de erro e nem tempo para se recuperar. A tendência é que os jogos, antes muito tranquilos para o time de Tite, ganhem em tensão.

Embora não vá enfrentar um adversário que vive seu melhor momento, o Brasil deve encontrar um jogo enroscado diante dos chilenos, provavelmente reforçados por Alexis Sánchez. Eventualmente se classificando, o adversário de uma possível semifinal será o vencedor do confronto entre Paraguai e Peru.

O Brasil é favorito nas duas fases e o natural seria chegar até a grande final. Na decisão, Argentino e Uruguai seriam os rivais mais complicados para o time de Tite. Como teste, claro, seria o ideal, afinal são as duas seleções mais fortes do continente atrás do time verde e amarelo.

Claro que a Copa América está longe de ser um grande desafio para a seleção brasileira. Mas é o que temos para jogar nesse momento. Nesse contexto, resta aguardar que os principais adversários cruzem o caminho brasileiro e façam bons jogos que realmente tire a equipe tupiniquim da zona de conforto.

 

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F1: Mercedes reage e lidera a sexta-feira para o GP da Áustria com Hamilton

A Mercedes reagiu e liderou a sexta-feira de treinos livres para o GP da Áustria, nona etapa do Mundial de Fórmula 1, prova marcada para o próximo domingo (4), com largada às 10h (de Brasília).

Lewis Hamilton e Valtteri Bottas foram os mais rápidos no TL2, com o britânico cravando a marca de 1min04s523, 0s189 melhor que o finlandês.

Max Verstappen, com a Red Bull, que lidera o campeonato, fora o mais veloz no TL1 (com 1min06s143), mas não conseguiu acompanhar o ritmo das Mercedes na sessão seguinte e terminou em terceiro, com 1min04s740.

A Aston Martin apareceu bem no Red Bull Ring e veio com seus dois carros na sequência, Lance Stroll em quarto e Sebastian Vettel em quinto. Dobradinha da AlphaTauri depois, com Yuki Tsunoda em sexto e Pierre Gasly em sétimo.

A sequência de trabahos na Áustria prossegue no sábado (3) com o último treino livre (às 7h) e a classiificação (às 10h).

PROGRAMAÇÃO RESTANTE PARA O GP DA ÁUSTRIA (RED BULL RING, ÁUSTRIA) - HORÁRIOS DE BRASÍLIA

Sábado (3)
Treino livre 3 - 7h às 8h (BandSports)
Clássificação - 10h às 11h (Band e BandSports) - A transmissão começa meia hora antes

Domingo (4)
Largada para a corrida (71 voltas) - 10h (Band) - A  transmissão começa meia hora antes -  VT da corrida - 21h (BandSports)

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO (DEZ PRIMEIROS) APÓS OITO ETAPAS - IMAGEM/F1

CALENDÁRIO COMPLETO DA FÓRMULA 1 EM 2021*

ETAPAS JÁ REALIZADAS

1. GP do Bahrein (Sakhir) – 28 de março - Pole de Max Verstappen (1mi28s997) - Vitória de Lewis Hamilton.
2. GP da Emilia-Romagna (Ímola) – 18 de Abril - Pole de Lewis Hamilton (1min14s411) - Vitória de Max Verstappen
3. GP de Portugal (Algarve/Portimão) – 2 de maio - Pole de Valtteri Bottas (1min18s348) - Vitória de Lewis Hamilton
4. GP da Espanha (Montmeló) – 9 de maio - Pole de Lewis Hamilton (1min16s741) - Vitória de Lewis Hamilton
5. GP de Mônaco (Monte Carlo) – 23 de maio - Pole de Charles Leclerc (1min10s346) - Vitória de Max Verstappen
6. GP do Azerbaijão (Baku) – 6 de junho - Pole de Charles Leclerc (1min41s218) - Vitória de Sergio Pérez
7. GP da França (Paul Ricard) – 20 de junho - Pole de Max Versappen (1min29s990) - Vitória de Max Verstappen
8. GP da Estíria (Red Bull Ring) – 27 de junho - Pole de Max Verstappen (1min03s841) - Vitória de Max Verstappen

PRÓXIMAS ETAPAS:
9. GP da Áustria (Red Bull Ring) – 4 de julho
10. GP da Grã-Bretanha (Silverstone) – 18 de julho
11. GP da Hungria (Hungaroring) – 01 de agosto
12. GP da Bélgica (Spa-Francorchamps) – 29 de agosto
13. GP da Holanda (Zandvoort) – 5 de setembro
14. GP da Itália – (Monza)  12 de setembro
15. GP da Rússia – (Sóchi) 26 de setembro
16. GP da Turquia (Istambul)  – 3 de outubro - ENTROU NO LUGAR DE SINGAPURA
17. GP do Japão – (Suzuka) 10 de outubro
18. GP dos Estados Unidos (Austin) – 24 de outubro
19. GP do México (Hermanos Rodriguez) – 31 de outubro
20. GP do Brasil (Interlagos) – 7 de novembro
21. GP da Austrália (Melbourne) – 21 de novembro
22. GP da Arábia Saudita (Gidá) – 5 de dezembro
23. GP de Abu Dhabi (Yas Marina) – 12 de dezembro

* Sujeito a alterações por conta da pandemia do novo coronavírus


      

  

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Proposta da Turquia por Abel mostra que bom trabalho no Brasil não é grande coisa para a Europa. Por: @lucas_creis

Abel Ferreira chegou ao Brasil no final de outubro de 2020, melhorou o time do Palmeiras e, num tiro curto, fez história conquistando os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil. O sucesso relâmpago do português despertou o interesse de clubes do exterior, o último deles foi o Fenerbahce, da Turquia.

Com o nome especulado no clube turco, o treinador português comunicou à direção do Palmeiras o seu desejo de seguir no Allianz Parque.

Antes do Fenerbahce, Abel recebeu oferta do mundo árabe. No último mês de maio, Ferreira foi procurado pelo Al Hilal, da Arábia Saudita, e também recusou a investida para seguir no Verdão. Surgiram também pequenas sondagens do Olympique de Marselha e Fiorentina. E ainda que sejam clubes de centros mais importantes no mundo do futebol, estão longe de ser potências.

Iniciando sua trajetória como treinador, o português certamente vive no Palmeiras seu melhor momento – embora o início da temporada 2021 não seja dos melhores. Embora tenha feito bom trabalho no Braga e no PAOK, Abel se tornou um vencedor comandando o Verdão. Campeão de dois títulos importantíssimos, dono da América. Seria natural que as propostas surgissem.

O que chama a atenção é de onde vêm as ofertas. Até aqui, Abel despertou interesse de mercados periféricos. Isso certamente nos faz entender sua recusa. A proposta vinda da Turquia, assim como aquela que veio da Arábia Saudita, mostram que fazer um bom trabalho no Brasil não é grande coisa para as principais potências na Europa.

Aconteceu o mesmo com Jorge Jesus, que fez trabalho até melhor que o de Abel quando comandou o Flamengo, mas tudo que conseguiu foi voltar para Portugal, para comandar o Benfica mais uma vez em sua carreira.

Isso não significa que profissionais como Abel ou Jesus sejam ruins. Óbvio que são treinadores de bom nível especialmente diante do nível do futebol brasileiro. Mas, apesar de brilhar por aqui e conquistar os títulos mais importantes não fazem o suficiente para que sejam ao menos especulados num time médio da Inglaterra, da Espanha, da Alemanha ou da Itália.

É no mínimo para que o futebol brasileiro reflita, não?!

 

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Sylvinho não tem culpa: nem Guardiola daria jeito no pobre ataque corintiano. Por @TufanoSilva

Continuo achando que o Corinthians foi precipitado ao demitir o técnico Vagner Mancini após a natural derrota no Derby para o Palmeiras, ainda pelo Paulista, pelo placar de 2 a 0. Naquela altura, o time vivia o seu melhor momento na temporada, tinha se encontrado com o esquema com três zagueiros e o revés para uma equipe MUITO MELHOR foi algo totalmente natural, nada fora da curva. 

Bem, mesmo assim, é preciso dizer que Sylvinho, o nome escolhido pela diretoria para substituir Mancini, tem surpreendido no comando técnico do Corinthians. Ele patinou, é verdade, em seus primeiros jogos, mudando o 3-5-2 que vinha dando certo no Alvinegro. Mas, já com oito rodadas do Campeonato Brasileiro, é possível que o jovem treinador está fazendo um bom trabalho dentro de suas possibilidades. 

Mesmo voltando ao esquema com dois zagueiros, Sylvinho conseguiu devolver ao Corinthians uma defesa consistente, recuperando o experiente Gil e dando confiança ao jovem João Victor, que jogou muita bola no último Majestoso. No meio-campo, o treinador também conseguiu recuperar nomes como Gabriel e Cantillo, que subiram muito de produção, contribuindo também na melhora defensiva do Alvinegro. 

Agora, o desastre que o Corinthians de hoje é do meio para frente não é culpa do treinador. O grande jogador de ataque que Sylvinho conta hoje em dia é Gustavo Mosquito, que tem que correr por três companheiros todo jogo e, por isso, tem sempre que ser substituído na metade do segundo tempo. Não por acaso, a equipe alvinegra passa a ser fortemente pressionada nos minutos finais de partida. Não tem quem segure a bola ou desenvolva jogadas de ataque. 

Nem Guardiola daria jeito no pobre sistema ofensivo atual do Corinthians! 

Por isso, acredito que Sylvinho mereça, sim, um voto de confiança da diretoria alvinegra, que, apesar de todas as dificuldades financeiras, precisa urgentemente buscar reforços ofensivos no mercado da bola. Se conseguir bons nomes, o treinador pode fazer com que o Timão faça mais no Brasileirão do que simplesmente brigar para não cair. 

 

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Saudade: Rensenbrink, um dos craques do "Carrossel Holandês", completaria 74 anos

No chamado "Carrossel Holandês", na seleção que brilhou na Copa do Mundo de 1974,  o saudoso atacante Rensenbrink foi um dos mais temidos pelos adversários, ao lado de Cruyff. Rensenbrink, que morreu em 24 de janeiro de 2020, completaria 74 anos neste sábado (3). Ele sofria de atrofia muscular espinhal, causa de seu óbito.

Também integrou a forte Holanda na Copa de 1978 ao lado de e a exemplo da edição anterior, também foi vice-campeão. Aliás, falando em seleção holandesa, Rensenbrink atuou com a icônia camisa laranja em 46 oportunidades, tendo marcado 14 gols.

Mas em termos clubísticos, Pieter Robert Rensenbrink se destacou mesmo pelo futebol belga, em sua brilhante passagem ente 1971 e 1980, período em que atuou em 348 partidas e marcou 200 gols.

ABAIXO, GOLS DA CARREIRA DE RENSENBRINK, EM VÍDEO DIVULGADO PELO CANAL OFICIAL DO ANDERLECHT, DA BÉLGICA:

 

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Últimas do seu time