Antonio Marcos Tobias, o Toninho, ex-ponta-esquerda, é irmão de Sidney, que assim como ele também foi ponta-esquerda do São Paulo.
Aos 12 anos, Toninho, foi levado ao Morumbi para treinar no São Paulo por seu irmão Sérgio, subindo ao elenco profissional em 1991, pelas mãos do técnico Telê Santana.
O Tricolor contava com um elenco muito forte e as oportunidades não foram muito grandes para o bom ponta, driblador e habilidoso, que foi campeão da Taça São Paulo de 1993 pelo São Paulo, derrotando o Corinthians na final do torneio. Também foi vice da mesma Copa São Paulo no ano seguinte, quando o Vasco ficou com o título.
No São Paulo foi treinado por Telê Santana, Muricy e Dario Pereyra e seus melhores amigos foram Caio Ribeiro, Denilson, Rogério Ceni e Danilo (volante).
Ao lado do saudoso Catê, Toninho foi cedido por empréstimo ao Anderlecht, da Bélgica. Sem aproveitamento no Morumbi, o ponta ainda foi emprestado ao Audax do Chile antes de ser negociado em definitivo para a equipe portuguesa do Salgueiros em 1998, quando atuou ao lado do meia Deco, antes da transferências deste para o Porto.
Em 1999 o Salgueiros o emprestou para o Figueirense-SC, que contava com o lateral-esquerdo Denys, entre outros jogadores. Na equipe catarinense Toninho conquistou o título estadual daquele ano.
Também esteve no futebol da Coreia do Sul (Hyundai) e da Arábia (El Shabab) no começo dos anos 2000, antes de jogar por três equipes do futebol alagoano: CSA, ASA e CRB, onde encerrou sua carreira, aos 36 anos, em 2006.
Em seguida, montou uma escolinha de futebol na cidade de Grão Pará, em Santa Catarina, onde reside atualmente com sua esposa, a catarinense Elisângela Holling Tobias e sua filha Lia Holling Tobias, nascida em 2002.
"Grão Pará é uma cidade pequena, onde as crianças ainda soltam pipa na rua e a gente pode deixar a porta destrancada que não tem nenhum problema", disse Toninho em sua visita à redação do Portal Terceiro Tempo na manhã de 25 de fevereiro de 2013.
O jogador também se disse realizado profissionalmente, apesar de não ter conseguido jogar por muitas vezes entre os profissionais do São Paulo.
"O São Paulo tinha muitos craques no período em que estive lá, era difícil conseguir uma vaga no time. Mas joguei na Europa e conheci muitos países graças ao futebol, por isso não tenho do que me queixar", pondera Toninho, que além de cuidar de sua escolinha de futebol, trabalha como olheiro para Pedro Panzelli, agente Fifa.
Natural de São Paulo, onde nasceu em 10 de junho de 1973, Toninho passou sua infância no bairro Jaguara, próximo à Lapa, onde sua mãe (Maria de Lourdes) reside até hoje. Seu pai, Sebastião, já é falecido.
Toninho tem seis irmãos: Sérgio, Sidney, Celso, Sebastião, Silvia e Isabel (já falecida) e guarda muitas lembranças de jogos marcantes em sua carreira, um em especial, na primeira partida da final da Copa Conmembrol de 1994, defendendo o São Paulo, que na ocasião derrotou o Peñarol (Uruguai) por 6 a 1, quando ele fez um dos gols, golaço por sinal, de bicicleta.
"O Telê estava na tribuna e o Muricy no banco de reservas. O jogo estava difícil, o Peñarol saiu na frente e empatamos no final do primeiro tempo. Eu comecei jogando e o Muricy tinha intenção em me substituir, mas o Telê pediu para que eu fosse mantido. O Catê virou o jogo e eu fiz o terceiro, de bicicleta, inesquecível", emociona-se Toninho, que durante o tempo em que defendeu o São Paulo teve em Toninho Cerezzo um grande conselheiro.
Clique aqui e veja a foto de Sidney, irmão de Toninho na seção "Que Fim Levou?"Foto: Marcos Júnior/Portal TT