Roberto Cabrini, um dos principais nomes do jornalismo brasileiro, atualmente na Record TV, é paulista de Piracicaba, onde nasceu em 3 de outubro de 1960, iniciando profissionalmente lá mesmo em sua cidade natal, aos 16 anos, em rádio e jornal.
Francisco Roberto Cabrini, seu nome completo, tornou-se o mais jovem repórter da Rede Globo, contratado pela emissora aos 17 anos, e cinco anos mais tarde, aos 22, passou a ser o mais novo correspondente internacional, trabalhando no escritório mantido pela Globo em Nova Iorque, ao lado dos tarimbados Hélio Costa, Lucas Mendes e Paulo Francis (1930-1997).
COBERTURAS INTERNACIONAIS DE PESO
Ao longo de sua brilhante trajetória, Cabrini notabilizou por coberturas em diversos conflitos internacionais, como Palestina, Afeganistão, Iraque, Somália, Camboja e Caxemira.
Versátil, também foi presença marcante em eventos esportivos, como Copas do Mundo, Jogos Olímpicos e Fórmula 1, vivenciando de perto a ascensão de Ayrton Senna na Fórmula 1 a partir de 1984 até sua morte, que ele noticiou em primeira mão, em frente ao Hospital Maggiore de Bolonha, em 1º de maio de 1994.
"Morreu Ayrton Senna da Silva, uma notícia que a gente nunca gostaria de dar. Morreu Ayrton Senna da Silva", disse Cabrini na ocasião, uma frase que ficou marcada pelo tom firme do jornalista, durante entrada em plantão da Globo.
REPÓRTER INVESTIGATIVO
Tenaz e incisivo em seus questionamentos, em 1993 descobriu o paradeiro de um dos personagens marcantes da história política brasileira do início daquela década, Paulo César Farias (1945-1996), após sete meses de incansável investigação.
O antes tesoureiro da campanha de Fernando Collor de Mello estava em Londres, e Cabrini conseguiu entrevistá-lo antes de sua chegada ao Brasil. A entrevista com PC Farias rendeu o maior índice de audiência da história do Jornal Nacional (Globo), com 80 pontos.
Em 1998 levou ao conhecimento do mundo um esquema cruel de venda de crianças para países europeus a partir do Sri Lanka, em uma reportagem que foi amplamente exaltada pela Anistia Internacional, que considerou o trabalho de Cabrini um dos melhores já feitos na história sobre o tema.
Pelo SBT, no programa "Conexão Repórter", em 2012, Cabrini foi responsável pela denúncia de abusos em um hospital psiquiátrico localizado na cidade paulista de Sorocaba.
ENTREVISTAS COM POLÍTICOS
Duas entrevistas de peso com políticos foram feitas por Roberto Cabrini em 1995. Com o ex-presidente Fernando Collor de Mello, no documentário batizado de "Enigma das Alagoas" após o processo de impeachment, e com o líder palestino Yasser Arafat (1929-2004). Neste ano, ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).
GRANDE AUDIÊNCIA FORA DA GLOBO
Em 2009, um ano após seu retorno ao SBT, comandando o programa "Conexão Repórter", Roberto Cabrini realizou trabalhos investigativos importantíssimos, que levaram à criação de três CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito), uma sobre tráfico de crianças, outra sobre pedofilia na Igreja Católica de Arapiraca (AL) e uma terceira sobre crimes de preconceito e intolerância racial. Na ocasião, a média de audiência do "Conexão Repórter" batia na casa dos 20 pontos.
ESCRITOR
Em 2019 lançou o livro "No Rastro da Notícia", pela Editora Planeta, um amplo mosaico relativo a dez coberturas jornalísticas que fez, com tiragem esgotada de oito mil exemplares em apenas dois meses de comercialização, encabeçando a lista de mais vendidos por várias semanas.
PRÊMIOS
A lista de prêmios que compõe a galeria de Roberto Cabrini é robusta, com destaque para dois "Comunique-se" (2015 e 2019), o Prêmio Esso de Jornalismo (2010), o Prêmio Tim Lopes (2009). e ainda venceu sete edições do Troféu Imprensa (1993, 2011, 2012, 2016, 2017, 2018 e 2019).
O palmeirense Roberto Cabrini reside em São Paulo, é casado com Renata Estela Rambaldo Cabrini, com quem tem dois filhos: Roberto Cabrini Filho e Gabriela Cabrini, a Gaby, também jornalista.
ABAIXO, VÍDEO DA ENTRADA AO VIVO DE ROBERTO CABRINI NO PLANTÃO DA GLOBO, EM 1º DE MAIO DE 1994, ANUNCIANDO A MORTE DE AYRTON SENNA DA SILVA
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