Benito Fantoni

Ex-zagueiro do Atlético-MG, Cruzeiro e Vasco
por Gustavo Grohmann

Benito Romano Fantoni, conhecido como Romano por ter nascido em Roma (ITA), ex-zagueiro do Atlético Mineiro e sobrinho do ex-vascaíno Orlando Fantoni, hoje mora em Belo Horizonte (MG), onde está aposentado.
 
É avô de Yara Fantoni, jornalista mineira que trabalha no Grupo Bandeirantes.

Benito começou a carreira nos juvenis do Cruzeiro, em 1949. Em 1951, após prestar os serviços militares obrigatórios no ano anterior, foi para a Venezuela jogar na Universidade de Caracas.

Voltou para o Brasil e atuou pelo Vasco da Gama em 1953 e 54 e pelo Canto do Rio, em 1955. De 1956 a 1959 envergou a camisa do Atlético Mineiro, onde conquistou o pentacampeonato estadual de 56, o vice de 57 e novamente o título mineiro em 1958. No final de 1959, foi negociado com o Cruzeiro e fez parte do elenco da Raposa no bicampeonato estadual de 1960 e no tri de 61. No total, contando Galo e Cruzeiro, conquistou quatro títulos mineiros e um vice-campeonato.

Antes de encerrar a carreira vestindo a camisa do Renascença, em 1965, em partida memorável contra o Cruzeiro (com Tostão, Dirceu Lopes e cia jogando contra os cunhados William e Procópio), Benito ainda voltou a atuar no futebol venezuelano, dessa vez no Deportivo Itália.

Após pendurar as chuteiras, trabalhou como auxiliar técnico de Yustrich, José Duarte, Carlos Alberto Silva, Procópio Cardoso Neto, entre outros tantos técnicos vencedores. Em 1979 foi treinador do juvenil do Cruzeiro Esporte Clube. Em 1985 foi campeão mineiro invicto como treinador das categorias de base do Atlético Mineiro.

Nascido em 3 de junho de 1931, Benito aposentou-se em 1992 pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais, onde trabalhou durante 28 anos após largar o futebol.

Em 17 de setembro de 2006, recebemos mais um e-mail do excelente José Eustáquio Rodrigues Alves. Dessa vez, sobre Benito Romano Fantoni.

"Prezado Milton,
O Benito é "Benito" em homenagem a Benito Mussolini, e assina Romano por ter nascido em Roma, na ocasião em que seu pai (Ninão) era jogador da Lazio.
O Presidente da Lazio naquela época era filho de Benito Mussolini, e quando o Benito Fantoni nasceu o filho do Mussolini prometeu ao Ninão que se ele marcasse um gol no próximo jogo da Lazio todas as despesas do hospital pelo nascimento do garoto seriam pagas por ele.
O Ninão marcou o gol e o Presidnete cumpriu a promessa pagando as despesas hospitalares.
Outra curiosidade sobre o Benito é que ele foi batizado pelo então Papa Pio XII, no Vaticano.
José Eustáquio Rodrigues Alves"
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