por Marcos Júnior Micheletti
Maxlei dos Santos Luzia, o Max, carioca nascido em 27 de fevereiro de 1975, teve seu auge no futebol como goleiro do Botafogo-RJ, onde conquistou em 2006 a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca, e em 2007 a Taça Rio.
O ex-arqueiro teve sua morte cerebral confirmada no dia 26 de julho de 2017, no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro-RJ. Max, que tinha 42 anos, foi vítima de uma rara doença autoimune.
Antes do Botafogo-RJ, Max defendeu a meta de outros quatro clubes cariocas: Portuguesa, Bangu, Friburguense e América.
Depois, passou pelo futebol goiano (Vila Nova e Itumbiara) e também atuou por Joinville-SC, Boa Esport-MG e Gama-DF.
Pelo Joinville, em 2011, conquistou a Taça Santa Catarina e o título da Série C do Campeonato Brasileiro. Pelo Boa, em 2012, ganhou a Taça Minas Gerais.
Era casado com Marilda Faislon Luzia.
PROBLEMA DE SAÚDE
Em 26 de julho de 2017, o UOL divulgou o grave estado de saúde de Max, então com 42 anos, com quadro de uma doença autoimune sem diagnóstico conclusivo. A matéria foi publicada e horas depois foi constatada sua morte cerebral. Veja, abaixo, a matéria, assinda por Bernardo Gentile e Bruno Braz
Com doença autoimune, ex-goleiro do Botafogo está em estado gravíssimo (26/07/2017)
Bernardo Gentile e Bruno Braz
Do UOL, no Rio de Janeiro
Internado há cerca de um mês no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, o ex-goleiro do Botafogo Max teve seu quadro clínico agravado. Os médicos, ainda que não tenham um diagnóstico preciso, constataram uma doença rara e autoimune no atleta de 42 anos. Nesta terça (25) ele não correspondeu a testes neurológicos. Nas próximas horas, fará um novo exame para saber se há falência encefálica.
"Eu estou indo pro hospital agora. O Max está ligado nos aparelhos. Respira, o coração ainda bate, ainda recebe alimentos, ainda está sendo medicado, porém os médicos fizeram uns testes ontem neurológicos e ele não respondeu. Então hoje vai ser feito mais um teste, que será decisivo, para saber se ele terá falência encefálica. Ele está há 30 dias hospitalizado e os médicos não descobriram ainda, não chegaram num diagnóstico", disse ao UOL Esporte a mulher do goleiro, Marilda Faislon Luzia.
O quadro clínico raro mobilizou especialistas de várias áreas da medicina, que têm tentado melhorar a situação de Max de diversas formas, mas o organismo do ex-alvinegro tem combatido.
"Ele está com uma doença rara, autoimune, então já foi infectologista, reumatologista, neurologista... O hospital se mobilizou todo no caso do Max mas, infelizmente, todos os testes deram negativo. O quadro do Max, hoje, é sem diagnóstico. Tudo que eles fazem, o organismo do Max combate. Do dia que ele entrou no hospital até hoje, só piorou", lamenta sua mulher.
Mês passado, Max sofreu uma tentativa de assalto em Duque de Caxias onde, na ação, os bandidos colidiram de frente com seu carro, causando perda total no veículo. Na ocasião, o goleiro sofreu uma fratura na mão direita e, alguns dias depois, acusou dores de cabeça. Em princípio, a suspeita era a de que se tratava de uma consequência do episódio, mas tal fato está cada vez mais descartado.
"Eles (médicos) acham muito pouco provável ser relacionado com o acidente. Pela evolução do quadro dele, você vê que não é pela batida", argumentou Marilda.
A mulher de Max lembra que o goleiro estava normal depois do acidente:
"O Max estava bonzinho. Do jeito que você o vê na televisão, estava. Sadio, alegre... Ele dormiu e, de repente, acordou com as dores de cabeça e confuso".
O UOL Esporte entrou em contato com a assessoria de imprensa do Hospital da Lagoa, que aguarda a autorização da família para divulgar maiores informações sobre o quadro clínico de Max.
O goleiro defendeu o Botafogo de 2002 a 2008 e depois passou por diversos clubes. Há três anos estava desempregado.
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