por Marcos Júnior Micheletti
A italiana Maria Teresa de Filippis, primeira mulher a guiar na Fórmula 1, morreu no dia 9 de janeiro de 2016, aos 89 anos.
Natural da cidade de Nápoles, onde nasceu no dia 11 de novembro de 1926, Maria Teresa de Filippis participou de cinco GPs de Fórmula 1, entre 1958 e 1959, mas classificou-se apenas para três deles, na Bélgica, Portugal e Itália. Aliás, foi no traçado belga de Spa-Francorchamps que conseguiu sua melhor classificação. Terminou a prova em 10º lugar após largar em 15º, a bordo de um Maserati 250F.
Tentou se classificar duas vezes para o GP de Mônaco mas não conseguiu; em 1958, com Maserati 250F e em 1959 com Behra-Porsche.
Foi proibida de disputar o GP da França de 1958, ocasião em que o diretor de prova, Toto Roche, disse que "uma jovem tão bonita como aquela não deveria usar nenhum capacete a não ser o secador do cabeleireiro".
Mesmo desapontada, ela não desistiu de continuar no automobilismo, mas um acidente com um amigo, piloto e dono de sua equipe, John Behra, a fez abandonar as pistas, precocemente, aos 23 anos de idade, em 1959.
Ela casou-se em 1960 e teve um filho e dois netos.
Manteve-se ligada ao automobilismo como membro da comissão de ex-pilotos da Fórmula 1 da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), cargo que ocupava desde 1997.
Além de Maria Teresa de Flippis, apenas outras quatro mulheres estiveram na Fórmula 1, mas apenas uma delas efetivamente participou de corridas, a também italiana Lella Lombardi, falecida em 1992, por sinal, a única a pontuar, com um sexto lugar no GP da Espanha de 1975. A britânica Divina Galica, a sul-africana Desiré Wilson e a italiana Giovanna Amati participaram de treinos oficiais mas não obtiveram classificação.
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