O ex-diretor alviverde Márcio Papa, conselheiro vitalício do clube, nasceu na capital paulista em 8 de março de 1944. Morreu no dia 13 de agosto de 2015, após uma dura luta contra o câncer desde outubro de 2014. Permaneceu internado no Hospital Israelita Albert Einstein por 20 dias e não resitiu a essa cruel doença. Ele estava aposentado e residia no Real Park, bairro do Morumbi, em São Paulo.
Economista formado pelo Mackenzie (turma de 1967), Márcio Papa foi casado com Maria Tereza Papa, com quem teve quatro filhas: Renata (da área de marketing); Fernanda (Professora de Enfermagem); Cláudia (Diretora Comercial da AON) e Flávia, que mora na Flórida com uma filha e desenvolve atividade em um blog sobre Miami, o Tudo em Miami (clique aqui para conhecer). O casal Márcio e Maria Tereza tiveram 7 netos (quatro meninos e três meninas).
Apaixonado por futebol desde a infância, curiosamente o primeiro jogo que assistiu, em companhia de seu pai, José Papa, foi entre São Paulo e Corinthians, no dia 7 de novembro de 1954, no Pacaembu, com vitória alvinegra por 2 a 1, dois gols de Baltazar. Gino descontou para o Tricolor.
Mas o coração do pequeno Márcio, então com dez anos de idade, bateu forte mesmo na outra partida em que assistiu, desta vez no Palestra Itália, em 21 de novembro de 1954, quando o Palmeiras derrotou o Juventus por 2 a 0, dois gols do ponta-esquerda Rodrigues Tatu.
"Eu ouvia os jogos pelo rádio e a imagem que eu tinha do futebol era em preto e branco, nas primeiras transmissões de partidas de futebol pela televisão. Aquele verde do gramado nunca saiu das minhas retinas. Até hoje, quando eu vou a um jogo, é a imagem que vem à minha mente", revelou Márcio Papa durante entrevista em 25 de agosto de 2011, na redação do Portal Terceiro Tempo, na Avenida Paulista.
O então torcedor exerceu sua primeira atividade em seu clube de coração na gestão de Paschoal Walter Byron Giuliano em 1971, como diretor financeiro, ocasião em que "enxugou" as finanças do clube, que tinha um montante de aproximadamente 1 milhão de dólares em dívidas.
Como diretor de futebol, Papa foi responsável pela vinda de diversos jogadores ao Palestra Itália, entre eles, Neto, Mário Sérgio, Mirandinha, Elzo e Batista.
Foi diretor da CBF entre 1976 e 1982, vice-presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol) entre 1979 e 1982, membro da delegação brasileira entre 1976 e 1978, vice-presidente da Cobraf e presidente do Banespa em 1982.