por João Antonio de Carvalho
Dono de duas medalhas olímpicas, Lars Grael nasceu em São Paulo, em 9 de fevereiro de 1964, e bem cedo começou a velejar, numa família tradicional no esporte, algo que começou com seu avô, o dinamarquês Preben Tage Axel Schmidt.
Essa influência foi passada para a mãe dele, Ingrid e para seus tios Axel e Eric, os primeiros brasileiros a conquistar um título na vela.
Além de Lars, também seus irmãos Torben e Axel se dedicaram a modalidade e no total foram conquistadas pela família sete medalhas olímpicas e sete em campeonatos mundiais.
Sua sobrinha, a também velejadora Martine Grael, nascida em 12 de fevereiro de 1991 conquistou duas medalhas de ouro pela classe 49er FX, nos Jogos Olímpicos de 2016 (no Rio de Janeiro) e de 2020 (realizado em 2021 em Tóquio).
O pprimeiro grande resultado de Lars Grael aconteceu em 1983, quando foi campeão mundial da classe Snipe, na cidade do Porto, em Portugal.
A sua primeira olimpíada foi em 1984, em Los Angeles, ao lado de Clínio de Freitas, e a dupla terminou em sétimo lugar na classe Tornado. Quatro anos depois eles conseguiram a medalha de bronze, em 1988, em Seul. Em 1992, em Barcelona, ficaram em oitavo.
Com uma nova parceria, Kiko Pellicano, surgiu uma nova medalha de bronze, em Atlanta, em 1996, e quando se preparava para tentar disputar sua quinta olimpíada sofreu um grave acidente em Vitória, no Espírito Santo.
No dia 6 de setembro de 1998, quando ele participava de uma regata naquela cidade, uma lancha pilotada por Carlos Guilherme de Abreu e Lima invadiu o espaço da competição e derrubou o barco de Lars, que teve a sua perna direita decepada.
Ums das primeiras pessoas a pular na água para ajudar em seu salvamento foi o companheiro Clínio de Freitas, parceiro nas primeiras três olimpíadas que participou. Mesmo após o acidente, Lars Grael seguiu velejando e ainda conquistou vários títulos importantes, como o mundial da classe Star em 2015, na Argentina.
Além de voltar a competir, ele também teve participações políticas, como Secretário Nacional de Esportes, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, e Secretário Estadual em São Paulo, na gestão do governador Geraldo Alckmin.
Pelo seu trabalho com o esporte, como atleta e dirigente, Lars Grael já recebeu mais de 200 homenagens, internacionais e nacionais, sendo uma delas o Prêmio Adhemar Ferreira da Silva, entregue pelo Comitê Olímpico Brasileiro em 2018.
Ele é casado com Renata Grael e tem três filhos, Trine, Nicholas e Sofia. Ao lado de Torben, Lars mantém o Instituto Rumo Náutico/Projeto Grael, em Niterói, no Rio de Janeiro e também dá palestras sobre sua vida e sua carreira.
Saudade: Há seis anos morria Antoninho, ex-zagueiro do Palmeiras e Ferroviária
Ele residia em Araraquara. Foto: Portal Terceiro TempoCorinthians ou São Paulo, qual é o maior?
Os cavalos sentem frio?
Cavalo e simbologia
Cheia de defeitos, seleção chega à final da Copa América. Não é hora de parar com a depreciação?
Tite evoca Zagallo por título da Copa América e reitera: 'fico até 2022'
Vídeo: confira as imagens do embarque da seleção para a Copa de 1970
'Desempregado' e veterano, Dani Alves tem proposta de gigante europeu, mas sonha com Barça
Live do Terceiro Tempo: O Santos pode manter o nível e brigar pelo título do BR19?
Em dia de análise da Copa do Brasil, teve até telemarketing na Live do Terceiro Tempo
Live: Flamengo de Jesus pode acirrar as disputas da temporada?