Juarez

Ex-centroavante do Grêmio
Juarez, marcante e implacável artilheiro do Grêmio a partir da segunda metade dos anos 50, continua morando em Porto Alegre (RS), está aposentado, mas sempre ligado nas coisas do futebol.

Ele é um dos heróis gaúchos do Brasil que representaram nossa seleção no título do Pan-Americano de 1956, no México (a seleção brasileiro foi campeã após vencer Chile, Peru e México por diferença de um gol, golear a Costa Rica por 7 a 1 e empatar com a Argentina).

Juarez foi tão ídolo no Rio Grande do Sul que o técnico Celso Roth chama-se Celso Juarez Roth por homenagem do pai do treinador ao inesquecível centroavante gremista.




Panamericano de 1956

Por Ednilson Valia

Juarez fez parte da delegação Brasileira, formada por um combinado de jogadores gaúchos, que conquistou o título do campeonato panamericano de 1956, disputado no México. Aquele time revelou craques para o futebol "tupiniquim", como o goleiro Valdir Joaquim de Moraes, o zagueiro Oreco (campeão do Mundo em 1958), o meio-campista Ênio Andrade e o atacante Chinesinho entre outros.

A equipe verde-e-amarela teve como principal adversária na competição, a Argentina do técnico Guilhermo Stábile. Stábile, que como jogador fez muito sucesso, pois foi vice-campeão do mundo na Copa do Mundo de 1930, além de ter sido o artilheiro da competição. Como técnico, fez valer sua competência, pois dirigiu o selecionado portenho em oito campeonatos sul-americanos, tendo conquistado seis títulos. O grande destaque dos "hermanos? na competição foi o atacante Sivori, revelado pelo River Plate, que posteriormente foi para a Juventus de Turim e quase virou um "mito".

A Taça da conquista do campeonato Panamericano de 1956 não faz mais parte do acervo da Confederação Brasileira de Futebol. O troféu foi roubado junto com a taça Jules Rimet, segundo inquérito aberto pela polícia carioca, as "relíquias? foram derretidas.
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