José Savóia

"Bíblico? jornalista esportivo de futebol e turfe
por José Eduardo Savóia

José Savóia nasceu em Canoinhas-SC, e morreu em São Paulo, no dia 13 de agosto de 2012, após passar por um longo período internado na UTI.
Ele residia em São Paulo no bairro da Mooca.
Produto da era romântica do turfe brasileiro, o catarinense José Savóia era a testemunha viva da ascensão e queda de um esporte que por muitos anos foi sinônimo de charme e status.
Cronista de cátedra, daqueles que levantavam às cinco da manhã para acompanhar o treino dos cavalos, Savóia ficou famoso por descobrir barbadas e por suas boas indicações. Como repórter da antiga Folha da Tarde (atual Agora) e do Diário da Noite (uma de suas paixões, onde encerrou sua carreira em 2000), Savóia também tinha uma coluna chamada "Buraco de Ferradura?, espaço único, onde usava uma linguagem divertida para indicar possíveis vencedores e barbadas que só um especialista seria capaz de descobrir. Trabalhou também na Agência Folha.
Além da paixão pelos cavalos e pelo turfe, Savóia era torcedor do São Paulo. Mas, a exemplo de Milton Neves, se considerava um pé-frio. Estava no Morumbi quando Palhinha desperdiçou um pênalti na final da Libertadores de 1994, e o seu tricolaço ficou com o vice-campeonato diante do Velez Sarsfield de Chillavert. Depois disso, só voltou a ver um jogo do seu time no estádio em 2009. E deu azar, porque o São Paulo perdeu do Avaí em pleno Morumbi. "É, acho que sou eu mesmo o pé-frio", desabafou o velho Savóia.
Futebol à parte, Savóia, no últimos anos de vida, curtiu sua aposentadoria. Era viúvo de dona Odette Savóia, e passava o tempo curtindo o trabalho do filho, o jornalista José Eduardo Savóia, e principalmente, acompanhava a carreira do neto Luca Savóia, atleta do Palmeiras.
Savóia também foi presidente da Associação dos Cronistas de Turfe no Estado de São Paulo.

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