por Rogério Micheletti e Gustavo Grohmann
Jorge Antônio Putinatti, o Jorginho, ex-ponta-direita do Palmeiras nos anos 1980, mora em Marília (SP), sua cidade natal.
Nascido no dia 23 de agosto de 1959, casado e pai de dois filhos, Jorginho continua trabalhando com futebol. Ele tem um dos maiores complexos esportivos do interior, na zona leste de Marília.
Jorginho começou a carreira nas categorias de base do MAC, onde foi campeão da Taça São Paulo de Futebol Juniores em 1979.
A boa fase no Marília, logo lhe rendeu uma oportunidade em uma equipe grande. Em 1979, ele foi contratado pelo Palmeiras, onde virou ídolo da torcida. "Até hoje eu sou lembrado pela torcida do Palmeiras. Foi realmente um clube que me marcou", conta Jorginho.
No entanto, Jorginho enfrentou uma fase difícil no Verdão. Sem ganhar títulos, o time do Palestra Itália sofria forte pressão dos torcedores que chegaram a chamar o ponta de "Pé-frio", isto porque Jorginho foi vice-campeão paulista de 1986 (o Palmeiras foi derrotado pela Internacional de Limeira) e jamais levantou um caneco com a camisa do Verdão.
Um dos momentos curiosos de Jorginho no Palmeiras foi quando o árbitro José de Assis de Aragão marcou um gol para o Verdão durante clássico com o Santos. "Eu brinco até hoje que foi uma jogada ensaiada. O Aragão estava bem posicionado no momento do meu chute. E ainda ele saiu comemorando gol", fala, entre gargalhadas, Jorginho.
Em 1987, numa jogada política de Roberto Pasqua, que tentava se reeleger presidente do Corinthians, Jorginho foi parar no Parque São Jorge. Mesmo jogando um futebol e sendo vice-campeão paulista de 1987, Jorginho não conseguiu ganhar a simpatia da torcida corintiana e deixou o clube no começo de 88 para defender o Fluminense.
Para liberar Jorginho para o clube carioca, o Timão recebeu Paulinho Carioca, ponta-esquerda, e mais uma quantia em dinheiro. No Flu, Jorginho chegou a viver um bom momento, mas mais uma vez faltou algo: o título.
Depois de jogar pelo time das Laranjeiras, o ponta, que também tinha facilidade para fazer o papel de quarto homem do meio de campo, defendeu o Grêmio, o Santos e o XV de Piracicaba (SP), antes de se transferir para o Nagoya, do Japão. Encerrou a carreira no começo dos anos 90 atuando no futebol japonês.
Pela Seleção Brasileira principal, Jorginho atuou em 16 partidas (cinco vitórias, sete empates, quatro derrotas) e anotou um único gol. Pela seleção olímpica, ele fez cinco jogos (duas vitórias e três derrotas) e também marcou apenas um gol, como consta no livro "Seleção Brasileira 90 anos", de Antônio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.
Pelo Palmeiras, Jorginho atuou em 373 partidas (160 vitórias, 131 empates, 82 derrotas) e marcou 95 gols, segundo números do "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti.
Com a camisa corintiana, em 1987, segundo mostra o "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte, Jorginho disputou 48 jogos (18 vitórias, 16 empates e 14 derrotas) e marcou sete gols.
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