O mineiro Jorge Curi, irmão do também saudoso cantor Ivon Curi (e de outros irmãos igualmente artistas), pode ser apontado como um dos mais brilhantes narradores esportivos da história do rádio do Brasil, durante os anos 40, 50, 60, 70 e 80.
Jorge Curi morreu no dia 23 de dezembro de 1985, perto de Caxambu (MG), para onde viajava para as festas de Natal e Ano Novo, como sempre fazia. Ele nos deixou vitimado por um acidente automobilístico. Pouco antes do ocorrido, tinha saído a Rádio Globo para fazer parte dos quadros da Rádio Tupi.
Nascido em Caxambu, no dia 25 de fevereiro de 1920, Jorge Curi iniciou a carreira de radialista em 1942, numa pequena emissora na própria cidade. Já no ano seguinte teve a oportunidade de fazer um teste na Rádio Nacional, onde aprovado permaneceu até 1972, quando se transferiu para a Rádio Globo.
Quer na Rádio Globo-AM ou na Rádio Nacional-AM, ambas do Rio de Janeiro, ele dominou o rádio esportivo carioca ao lado de outros notáveis como Oduvaldo Cozzi, Waldir Amaral e Doalcey Bueno de Camargo, dentre tanta gente boa. "Passa de passaaaaaaagem", homenageando Garrincha, foi um de seus bordões mais marcantes.
A "Hora do Pato", grande sucesso no rádio brasileiro, teve o comando deste incrível locutor que chegou a narrar nove copas do mundo.
Flamenguista doente, ele foi homenageado pela diretoria rubro-negra que deu seu nome a uma audioteca localizada na sede da Gávea.
Mas resumindo, com voz tão poderosa e tão nítida, Jorge Curi pode ser definido em uma só palavra: gênio. Sim, Jorge Curi foi um gênio! E que descanse em paz.
ABAIXO, NARRAÇÃO DE JORGE CURI PARA O GOL DE JAIRZINHO (O QUARTO) NA VITÓRIA BRASILEIRA SOBRE A TCHECOSLOVÁQUIA POR 4 A 1 NA COPA DE 70. MÁRIO VIANNA PARTICIPA NO FINAL DA LOCUÇÃO
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