por Tufano Silva
No final dos anos 90 e início dos anos 2000, era raro encontrar no futebol brasileiro algum atacante habilidoso que tinha coragem de dividir uma bola com Thiago Marcelo Silveira Cocito, o vigoroso ex-volante Cocito. O ex-defensor, que surgiu no Botafogo-SP, despontou no Atlético-PR, e desapareceu no Corinthians, em 2011, com as chuteiras já penduradas, decidiu gerenciar carreiras de jovens promessas do nosso esporte bretão.
Nascido na cidade de Bebedouro-SP no dia 24 de agosto de 1977, Cocito começou sua carreira profissional com 20 anos, no Botafogo de Ribeirão Preto-SP. Após fazer algumas boas apresentações pelo time do interior paulista, o defensor despertou o interesse do Atlético-PR, que conseguiu contratá-lo em 1998.
Viveu no Furacão o melhor momento de sua carreira. Foi tricampeão paranaense, em 2000, 2001 e 2002, além da conquista do Campeonato Brasileiro de 2001, o primeiro do Rubro-Negro do Paraná.
Nesta última competição, no entanto, Cocito protagonizou um episódio que marcou a sua carreira. Nas quartas-de-final, no duelo contra o São Paulo, o volante deu uma entrada violenta no, à época, "garoto? Kaká, que deixou o campo aos prantos.
Em 2008, em entrevista ao Globoesporte.com, o ex-defensor explicou o lance. "Falaram muita besteira sobre o que aconteceu. Disseram que eu entrei em campo só para bater nele. Foi um lance de jogo, tanto que nem recebi cartão amarelo. Mas, por ter sido contra um time grande, fiquei marcado pelos árbitros. Aquilo me prejudicou muito. Sem essa jogada, com certeza, minha carreira poderia ter sido diferente?, disse.
Foi negociado com o Corinthians em 2003, clube no qual Cocito não teve muita sorte. Participou da eliminação do Alvinegro da Copa Libertadores da América de 2004, após a derrota para o River Plate-ARG, no Morumbi, além de sofrer com constantes e graves lesões.
Se transferiu para o Grêmio, onde também não fez muito sucesso, e logo foi vendido ao futebol espanhol, para atuar no Tenerife. A fama de violento acompanhou Cocito pela Europa, onde ainda jogou pelo Real Murcia-ESP, antes de retornar ao Brasil.
Em sua volta, rodou por Fortaleza-CE, Avaí-SC, Boavista-RJ, até encerrar sua carreira em 2009, quando atuava pelo Vila Nova-GO.
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