O jornalista esportivo Hércules Santos morreu no dia 3 de outubro de 2019, aos 45 anos, em Belo Horizonte, por causa de uma pneumonia. Ele trabalhava com locução na Rádio Super Notícia, na capital mineira.
No rádio mineiro
Hércules Santos atuou no Sistema Globo de Rádio desde o início de sua carreira, de 2003 a 2017. Ele trabalhou na cobertura do jornalismo diário e esportivo.
Respeitado pelos clubes
Com formação em comunicação social, o jornalista era um apaixonado por futebol, e muito respeitado pelos clubes de Minas Gerais, pelo seu estilo de narração.
Os principais times de Belo Horizonte sempre reconheceram o trabalho deste profissional da comunicação. O clube do coração de Hércules Santos era o Atlético-MG, mas foi um profissional exemplar, admirado e respeitado por todos.
Reconhecimento
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético, relembrou o contato próximo que tinha com o jornalista durante as coberturas diárias do time alvinegro e prestou suas homenagens a ele:
"Estamos de luto hoje. Belo Horizonte, Minas Gerais perdem um grande profissional, fará muita falta", disse Kalil.
Hércules Santos era casado com Daniela Cristina Dias, com quem teve dois filhos: Bernardo e Ulisses.
No dia 18 de outubro de 2019, a Folha de S.Paulo publicou o seguinte obituário de Hércules Santos:
Mortes: Jornalista esportivo, viveu até os 45 do 1º tempo
Hércules Leonardo dos Santos era considerado referência na comunicação esportiva em Minas Gerais
Patrícia Pasquini
SÃO PAULO
Graças ao dom para a comunicação, Hércules Santos emprestava sua voz para narrar as partidas de futebol dos grandes times brasileiros, principalmente daquele que morava em seu coração, o Atlético-MG.
Nasceu em Belo Horizonte (MG), onde se formou em jornalismo. O pai era locutor e tinha o sonho de narrar futebol, fato que o ajudou a escolher o rádio como profissão.
A primeira narração foi em 2002, no jogo Atlético-MG contra o Sport pela Copa do Brasil.
A esposa, a professora Daniela Cristina Dias dos Santos, 41, conta que ele se esforçava muito para esconder a predileção pelo time —revelada somente após a sua morte. Hércules era considerado referência na comunicação esportiva em Minas Gerais.
“Seu sorriso e coração eram tão grandes quanto o campo de futebol. Meu marido foi um cara bom, generoso e humilde, uma pessoa sempre disponível”, diz Santos.
Quando a bola não rolava em campo, a música tomava conta dos seus momentos de lazer. O casal tinha uma banda de rock e estava planejando voltar aos palcos. “Ele amava rock e blues”, afirma Santos.
A guitarra eletrizante ganhava vida nas mãos de quem queria encantar com os riffs ou com a narrativa empolgante de um jogo de futebol. Não foi possível.
A anemia falciforme deu força à pneumonia e o juiz apitou o final do jogo.
“Ele já sabia que não passaria dos 45 anos e sempre me preparou para a sua morte. As camisas do time do coração serão entregues às crianças quando estiverem adultas. Foi um dos pedidos que fez.”
Hércules Santos morreu no dia 3 de outubro, aos 45 anos. Deixa esposa e dois filhos, de 1 e 3 anos.
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