Henrique Frade

Ex-centroavante do Flamengo
Henrique Frade, o Henrique, excelente centroavante do Flamengo nos anos 50 e 60, morreu no dia 15 maio de 2004. Ele morava no Rio de Janeiro (RJ) e desde 1997 sofria por problemas de locomoção causados por uma fratura mal calcificada de uma de suas pernas.

Henrique Frade marcou época no Flamengo comandando, com sua camisa 9, célebres ataques e equipes da Gávea, conforme você confere nestas fotos históricas do site Terceiro Tempo.

Segundo números do "Alamanaque do Flamengo", de Roberto Assaf e Clóvis Martins, Henrique Frade jogou no rubro-negro de 1954 a 63, atuando em 402 jogos (240 vitórias, 67 empates, 95 derrotas) e marcou 211 gols, sendo o terceiro maior artilheiro da história do Fla.

Para a Copa de 58, mesmo tendo atuado muito pela Seleção em 56 e 57, ele foi o único atacante do Flamengo que não foi convocado por Vicente Feola para a Copa da Suécia. O saudoso treinador levou Joel, Moacir, Dida e Zagallo, mas optou por Mazzolla (Palmeiras) e Vavá (Vasco) para o lugar do mineiro da cidade de Formiga.

Já, em 1959, o excelente matador Henrique Frade fez o segundo gol do Brasil contra a Inglaterra, no Maracanã, no célebre jogo em que 200 mil pessoas vaiaram Julinho Botelho, que "ousou" entrar no maior estádio do mundo com a camisa 7 de Mané Garrincha. Mas Julinho jogou tanto que transformou as vaias em um dos aplausos mais marcantes do estádio do Maracanã. E Henrique Frade teve também atuação primorosa assinalando o segundo gol brasileiro. Mais sobre Julinho Botelho você confere em "Que fim levou?".

Henrique passou a ser chamado de Henrique Frade, em 1964, quando foi contratado pela Portuguesa. É que naquela época a Lusa tinha um lateral-esquerdo chamado Henrique Pereira e Frade foi usado para a competente diferenciação.

Nesta página, acima, você vê Henrique Frade ao lado de seus ex-companheiros de Flamengo como Gérson, Joel, Dida e Babá. E ele também aparece ao lado de uma de suas netas, Rafaela, ela que, na foto, aparece encostada à muleta que o inesquecível Henrique Frade usou até o fim de sua vida. As muletas, aliás, o acompanharam desde as operações a que teve de se submeter nos quadris e na perna. Alô, grande Henrique Frade, descanse em paz!

Ele era natural de Formiga (MG), tendo sido na metade dos anos 60, depois de encerrar a carreira, um técnico extremamente competente na direção do Formigão, que tinha, dentre outros: Carlos Cobra, Halle, Gilson, Sudaco, Coutinho, Cristóvão (já falecido) e Adnan (emprestado pelo Corinthians) e etc.

Na foto, no alto, registrando o amistoso-festa do Flamengo em homenagem à "Vovó do Flamengo de Minas Gerais", o site "Terceiro Tempo" lembra que o evento aconteceu na cidade de Campo Belo, Sul de Minas Gerais, em 1960.
 
Ainda sobre Henrique Frade, no dia 10 de fevereiro de 2000, recebemos a carta abaixo:

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Pelo Flamengo:

Segundo números do "Alamanaque do Flamengo", de Roberto Assaf e Clóvis Martins, Henrique Frade jogou no rubro-negro de 1954 a 63, atuando em 402 jogos (240 vitórias, 67 empates, 95 derrotas) e marcou 211 gols, sendo o terceiro maior artilheiro da história do Fla.

Pela Seleção Brasileira:


Henrique Frade foi um excelente jogador, mas não teve muitas oportunidades na seleção brasileira. Foram apenas quatro jogos, segundo o livro "Seleção Brasileira - 90 anos", de Antônio Carlos Napoleão e Roberto Assaf. Ele marcou dois gols pela seleção: um contra a Inglaterra (2 a 0), no dia 13 de maio de 1959, e outro contra o Paraguai (3 a 2), no dia 29 de junho de 1961.

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