por Raphael Cavaco e Rogério Micheletti
Nascido em 1948 em Olinda, Givanildo José de Oliveira foi ótimo volante que ganhou destaque no Santa Cruz. Lá, era líder do time pentacampeão estadual entre 1969 e 1973.
No dia 10 de junho de 2021, retornou ao Santa Cruz, clube onde jogou e treinou, dessa vez para exercer a função de Diretor Técnico de Futebol do cobra Coral.
Em 29 de março de 2019, o UOL publicou uma matéria especial sobre Givanildo, assinada pela jornalista Luiza Oliveira. Clique aqui e veja.
Carreira
Seu futebol despertou o interesse do Corinthians para a disputa do Campeonato Brasileiro de 1976, época em que viveu o auge da carreira.
Na ocasião foi vice-campeão nacional inédito pelo clube alvinegro e jogou como titular aquela histórica semifinal da invasão corintiana contra o Fluminense, em pleno Maracanã.
Também fez parte da equipe que acabou com o longo jejum de 22 anos sem títulos, ao conquistar o Paulistão de 1977 em cima da Ponte Preta.
A boa passagem no Parque São Jorge lhe rendeu, além da alcunha "Cabeça de Navio", convocações à seleção brasileira. Ainda em 1976, o ex-marcador ergueu o caneco do Torneio Bicentenário dos Estados Unidos com a escrete canarinho, deixando Falcão no banco.
Com saudades da terra natal, Givanildo deixou São Paulo e voltou para o time do Santa Cruz, onde ganhou mais um bicampeonato pernambucano (1978/79). Depois, teve discreta atuação pelo Fluminense e transferiu-se para o rival Sport. No Leão da Ilha, ganhou os troféus estaduais de 1981 e 1982.
Após pendurar as chuteiras, o ex-jogador virou técnico e comandou várias equipes do Norte e Nordeste, entre elas Paysandu, Santa Cruz e Sport, sendo considerado o "Rei dos Acessos". Recentemente, realizou vitorioso trabalho à frente do Santa Cruz, em 2005, e ao Sport, em 2006, dois times que saíram da Série B para a Série A. Foi contratado para comandar o Atlético Paranaense em 2006, em substituição ao ex-craque alemão Lothar Matthaus.
Depois passou pelo Sport e retornou ao Santa Cruz. Em 2007, ele foi trabalhar no Vitória. No ano seguinte, Givanildo assumiu o Vila Nova-GO e quase levou a equipe de Goiânia, que contava com Túlio Maravilha, à Série A.
Em 2009, o ex-volante assumiu o Mogi Mirim nas quatro últimas rodadas do Campeonato Paulista e conseguiu livrar a equipe presidida pelo amigo Rivaldo do rebaixamento.
No ano seguinte, recebeu a missão de comandar o Sport na Série B, mas foi demitido logo na quarta rodada depois de perder para o Icasa por 2 a 1, na Ilha do Retiro.
Em outubro de 2010, Givanildo assumiu a Ponte Preta-SP, que até então não fazia uma boa campanha na Série B do Campeonato Brasileiro.
No dia 16 de maio de 2011, Paulo Comelli foi demitido do Remo e Givanildo Oliveira foi anunciado como técnico do clube, para o restante do Parazão 2011. Em agosto do mesmo ano, após Antônio Lopes pedir demissão do cargo, Givanildo assumiu o América-MG. Após uma sequência ruim de resultados do Coelho, Givanildo foi desligado do cargo, em 5 de agosto de 2012.
Em agosto de 2012, já com a carreira de técnico em progressão, assumiu o comando do Paysandu, do Pará, onde permaneceu até 28 de julho de 2013, um dia após a derrota de sua equipe para o ABC de Natal, por 3 a 0.
Após um período sem trabalhar, foi anunciado como técnico do Treze Futebol Clube, em 5 de maio de 2014. Porém, permaneceu pouco tempo no clube paraibano. É que no dia 17 de setembro, acertou com sua antiga paixão, o América-MG. Lá, conquistou o acesso à Série A do Brasileirão em 2015 e o Campeonato Mineiro de 2016. Todavia, os resultados negativos no início do Brasileirão foram o sufciente para a diretoria o demitir no dia 3 de junho de 2016.
No dia 9 de setembro de 2016 Givanildo foi anunciado como técnico do Náutico, mas foi demitido no dia 2 de dezembro do mesmo ano, após não conseguir uma vaga na Série A do Brasileirão 2017.
Em 17 de fevereiro de 2017 foi anunciado como novo técnico do Ceará, cargo que ocupou até 16 de junho do mesmo ano, quando foi demitido.
No dia 2 de julho de 2017, Giva foi anunciado como técnico do Santa Cruz. Sendo a sexta passagem do treinador no comando do clube. No entanto, ele acabou sendo desligado do cargo menos de dois meses depois.
Givanildo foi anunciado como técnico do Remo no dia 27 de fevereiro de 2018, sendo a sua quinta passagem pelo Leão Azul, permanecendo no cargo até 27 de maio do mesmo ano, quando foi demitido.
Em 11 de novembro de 2018 foi anunciado para assumir o comando técnico do América-MG, substituindo Adilson Batista, demitido no dia anterior. Permaneceu no clube mineiro até 1º de maio de 2019, quando foi demitido, um dia após derrota para o Botafogo de Ribeirão Preto por 1 a 0, em partida disputada em Belo Horizonte.
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Atuou em 52 jogos, sendo 28 vitórias, 9 empates e 15 derrotas. Marcou dois gols. Fonte: Almanaque do Corinthians, de Celso Dario Unzelte
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