Fernando Macaé, que apesar do apelido nasceu em Campos (RJ), hoje mora em Macaé (RJ), onde é comerciante. Ele, que encerrou a carreira de jogador de futebol com apenas 32 anos, hoje se dedica a outro esporte: o tênis. "Ele disputa torneios da Federação do Estado do Rio e está entre os melhores nos rankings nas categorias 4ª classe 35 B e 40 C", diz o competente jornalista Gustavo Loio, nosso internauta e amigo de Fernando Macaé. No futebol, Macaé começou sua carreira jogando pelo Americano de Campos e passou pelo Botafogo, Bangu, Botafogo de Ribeirão Preto (SP) e pelo futebol português. Na "terrinha" envergou as camisas de Amora e Belenenses (veja abaixo a foto da equipe que, em 1989, conquistou a Taça de Portugal batendo o Benfica por 2 a 1 na final). Nos times do Rio de Janeiro, principalmente no Bangu, Macaé viveu sua melhor fase. Pela equipe de Moça Bonita, o meia-atacante foi vice-campeão brasileiro em 1985 (ano em que o Bangu foi derrotado, nos pênaltis, pelo Coritiba, no Maracanã). Naquela boa campanha do Bangu, Fernando Macaé foi o vice-artilheiro da equipe comandada pelo técnico Moisés. Ele marcou 10 gols, ficando atrás apenas do ótimo ponta-direita Marinho (ex-América de Rio Preto e Atlético MG), autor de 16 gols.
Ainda sobre Fernando Macaé, recebi do jornalista Gustavo Loio o seguinte e-mail: "Prezado Milton, É um prazer colaborar de alguma forma com um profissional do seu gabarito. Vou ficar te devendo as fotos do Macaé, mas tenho dois contatos dele: xxxxxx Se você quiser informações sobre o desempenho desse ex-jogador nas quadras de tênis, o melhor caminho é o site do Cetav (Circuito Carioca de Tênis para Adultos e Veteranos): www.cetav.com.br. Lá, se você clicar no link "Tenistas" e digitar "Fernando Macaé", aparecerá toda a campanha dele no circuito, neste ano. Além das qualidades técnica que eu citei no e-mail anterior, o Macaé é um legítimo "gentleman". Há três semanas fiz a final da etapa de Macaé do Cetav contra o Fernando, numa batalha de quase três horas. Pois, no terceiro set, tive cãibras e o meu adversário, num belíssimo gesto de fair-play, me ajudou a voltar ao jogo, fazendo massagem na perna que eu nem conseguia dobrar. Eu, que tenho 29 anos, jogo tênis há quase 15 e nunca vi um jogador com uma atitude como a do Macaé. Desculpe-me por ter me alongado demais. Um abraço e parabéns pela sua carreira, Gustavo Loio"