Nascido no dia 26 de novembro de 1973, em Barra do Piraí, Rio de Janeiro, "Batata", o Wanderley Gonçalves Barbosa, foi um zagueiro que fez sucesso no Corinthians no final dos anos 2000. Em 2017 seguia residindo em Itu, no interior de São Paulo, onde trabalha como motorista de lotação com sua Kombi.
Ele formou uma boa dupla com Gamarra no Corinthians, que foi Campeão Brasileiro de 1998. Embora não tivesse tanto talento quanto o paraguaio, Batata não deixou de ser importante para a defesa alvinegra naquele ano. E ganhou o respeito da torcida corintiana, o que não é tão fácil. "Foram cinco anos maravilhosos. Nunca me esquecerei do Corinthians", fala Batata, que pendurou as chuteiras com apenas 34 anos no final de julho de 2008, após ter defendido o Salgueiro-PE.
Batata começou a carreira profissional na Internacional de Limeira-SP. Depois, chegou ao Ituano-SP e, em pouco tempo, despertou o interesse corintiano. No segundo semestre de 1998, após um bom Paulistão pelo time de Itu, Batata foi contratado pelo Alvinegro, que tinha como técnico Vanderlei Luxemburgo.
Em pouco tempo, Batata ganhou a posição de titular da zaga corintiana. Ele desbancou o garoto Cris (que depois brilhou no Cruzeiro, no Lyon e Seleção Brasileira) e formou um miolo de zaga seguro ao lado do ótimo paraguaio Gamarra. No final daquele ano, o Corinthians comemorou a conquista do Brasileirão.
Em 1999 a dupla prometia fazer o mesmo sucesso do ano anterior. Mas as sucessivas contusões impediram que Batata continuasse no time titular. Ele perdeu a posição primeiro para Nenê e depois para Márcio Costa, João Carlos, Fábio Luciano e Adilson (o Adilson Batista).
Como reserva, ele fez parte do time corintiano campeão paulista de 1999, campeão brasieiro de 1999 e campeão mundial de 2000. Em 2002, Batata trocou o Parque São Jorge pelo México, onde defendeu o Monterrey. Na volta ao Brasil, Batata chegou a fazer boas partidas pelo Náutico, que perdeu para o Grêmio a chance de retornar à elite do Brasileirão, na chamada "Batalha dos Aflitos".
Depois, Batata atuou pelo Pogon, da Polônia, Remo-PA, Brasiliense-DF, Central de Caruaru-PE e encerrou a carreira no Salgueiro-PE.
Atuou em 101 jogos (43 vitórias, 24 empates e 34 derrotas) e marcou seis gols a favor e um gol contra, segundo números do "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte.