Arlen

Ex-ponta de Santos, Atlético-MG e Internacional
por Diogo Miloni
 
Arlen Ávila Gomes, ou apenas Arlen, foi ponta-direita muito veloz e habilidoso que obteve sucesso defendendo Santos, Atlético-MG e Internacional. Morreu no dia 27 de fevereiro de 2016, aos 68 anos, vítima de um tumor nos rins, deixando a esposa Andreza e os filhos Arlen Segundo, Aline, Larissa e Mariana. Ele estava internado no Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre.

Natural de Pelotas, Arlen nasceu no dia 15 de setembro de 1949 e, ainda jovem, se mudou com a família para a cidade de Rio Grande, cerca de 300 quilômetros da capital Porto Alegre. Começou sua carreira no Riograndense, em 1966, descoberto pelo técnico Elmar Costa. Duas temporadas mais tarde, acertou sua ida para o Cruzeiro de Porto Alegre, onde o goleiro Valdir Joaquim de Moraes protagonizava seus últimos lances como profissional.

Com muita credibilidade nas maiores equipes do futebol nacional, Valdir conseguiu indicar o jovem garoto para o Santos, que aceitou a ideia de testar o atacante gaúcho e, posteriormente, oficializaria seu empréstimo.

Apesar de muita concorrência no setor ofensivo, Arlen conseguiu realizar alguns jogos com a camisa alvinegra. Ao lado de Pelé, Clodoaldo, Edu, Abel, Carlos Alberto Torres e outros craques, participou de excursões pela América do Sul, entre outros amistosos que o Peixe realizava naquela época.

Com o período do empréstimo se esgotando, Arlen retornou à Porto Alegre, mas ficou pouco tempo no Cruzeiro. O ponta-direita foi contratado pelo Internacional para ser reserva imediato de Valdomiro, titular absoluto do time colorado. Mesmo sem muitas chances, o talento do jogador foi reconhecido pelo Atlético-MG, que acertou sua transferência no início de 1973.

Sem concorrência na equipe de Telê Santana, o ponta teve sequência no time principal e logo conquistou a massa atleticana com sua velocidade e seus dribles. Ficou no Galo até 1975, quando Barbatana, o novo treinador, decidiu reduzir o plantel e emprestar o atleta para o América de Rio Preto.

Arlen ainda defendeu o Grêmio Catanduvense, o Operário de Várzea Grande e o São José de Porto Alegre, onde pendurou as chuteiras.
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