Araras, o Edmil Fernandes Ferreira, centroavante do Santos e de mais oito times nos anos 50,60 e 70, faleceu no dia 16 de maio de 2007, às 7 horas da manhã, aos 64 anos.
Morava em Santos, no bairro da Ponta da Praia, onde estava aposentado depois de vender seu lava-rápido e a rede de lojas que chegou a ter em sociedade com o amigo e ex-goleiro santista Lalá.
Araras, que tanto lutou contra zagueiros muito violentos, lutava bravamente contra dois cânceres. Passou os últimos dias de vida internado no hospital do Servidor Municipal, em São Paulo, para realizar uma cirurgia. Sofreu uma parada cardíaca devido a complicações com medicamentos que tomava. Deixou dois filhos, Rodrigo e Mônica, e dois netos, Pedro e Júlia.
Nascido em Campinas-SP no dia 18 de agosto de 1942, começou no União São João de Araras-SP (daí seu apelido) e logo foi levado para o Santos por indicação do saudoso Filpo Nuñez, em 1959.
Campeão paulista pelo Santos em 60 e 61, foi aconselhado pelo técnico Lula a ir para o Ferro Carril Oeste, da Argentina, para ganhar experiência. Voltou em 1962, mas o Santos cedeu seu passe para o Noroeste de Bauru como parte do pagamento dos passes de Toninho Guerreiro e Batista, então revelações do Norusca. Sempre artilheiro, em 65 foi para o Bangu por "35 milhões de não sei o quê?, brinca Araras, então paixão de Castor de Andrade.
Vice-campeão carioca de 65 e integrante do elenco campeão carioca de 66 do Bangu Atlético Clube, Araras depois rodou o Brasil e passou pelo Bragantino (ainda em 66), Clube Atlético Juventus (em 67 e 68), Independiente da Argentina (em 69) e parou de jogar em 1970 na Portuguesa Santista. "O curioso é que comecei e terminei como profissional pelas mãos do seo Lula, o melhor técnico do mundo", dizia saudoso o ex-centroavante.
Aliás, a Portuguesa de Santos foi o último time também do técnico Lula que brilhou intensamente no Santos, com rápidas passagens por Corinthians, Portuguesa de Desportos e, por fim, na Portuguesa Santista.
Em tempo: registre-se que o ex-matador Araras era irmão do técnico Ararinha, apontado pelo jornalista Paulo Roberto Morsa Leôncio Martins como um dos mais profundos conhecedores de nosso futebol.
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