Hoje treinador, o ex-zagueiro Antônio Carlos Zago encerrou a carreira como atleta profissional pelo Santos Futebol Clube, no dia 02 de dezembro de 2007, na derrota por 4 a 2 para o Fluminense, na Vila Belmiro, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.
Atualmente está sem clube, após passagem como treinador da seleção boliviana, entre 31 de outubro de 2023 e 19 de julho de 2024.
HISTÓRICO COMO TREINADOR
Foi anunciado como treinador do Coritiba em 23 de abril de 2023, para o lugar do português António Oliveira, permanecendo no clube paranaense até 27 de junho do mesmo ano, dia em que foi demitido. O Coxa, na ocasião, era o lanterna do Campeonato Brasileiro com apenas quatro pontos em 12 jogos, sem ter conquistado nenhuma vitória no certame.
Tem duas residências, uma na capital paulista, e outra em Presidente Prudente-SP, cidade onde nasceu em 18 de maio de 1969 e onde é proprietário de um condomínio fechado chamado Dhamas.
O JOGADOR
Um dos beques mais técnicos que o futebol brasileiro produziu, Antônio Carlos teve o privilégio de ser campeão como jogador nos quatro grandes clubes paulistas. Começou nas categorias de base do Parque São Jorge, mas por um desentendimento com um treinador partiu para o São Paulo (1990 a 1992). Lá, foi lançado nas mãos do técnico Telê Santana. Garoto na ocasião, fez parceria defensiva com Ricardo Rocha. Saiu do Morumbi para o espanhol Albacete e tão logo voltou ao Brasil para defender o Palmeiras (1993 a 1995) na poderosa época da Parmalat. Do Verdão, seguiu para o em ascensão futebol japonês. Deixou o Kashima Reysol em 1997 para vestir a camisa corintiana por uma temporada. Depois, transferiu-se para a Roma (ITA) e outros times japoneses até retornar de vez ao país de origem para atuar no Juventude, em 2006, e por fim no Peixe, em 2007.
Líder, raçudo, técnico e de boa marcação em campo, Antônio Carlos tinha personalidade forte e arrumou algumas desavenças fora das quatro linhas. No Palmeiras, por exemplo, teve problemas com Edmundo e Roberto Carlos. Já no time de Caxias do Sul envolveu-se até em polêmica de racismo com o então volante gremista Jeovânio.
Pela seleção, foi esquecido tanto pelo técnico Zagallo, de 94 a 98, quanto posteriormente por Vanderlei Luxemburgo e Luiz Felipe Scolari. Os três o chamaram poucas vezes para vestir a camisa amarelinha. Foram 37 jogos (22 vitórias, 11 empates e quatro derrotas) e três gols marcados, segundo números do livro "Seleção Brasileira 90 anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf. A última partida de Antônio Carlos com a camisa amarelinha foi no dia 1º de julho de 2001. A seleção brasileira foi derrotada pelo Uruguai por 1 a 0, em Montevidéu.
APÓS DEIXAR OS GRAMADOS
Assim que encerrou sua carreira, assumiu a função de diretor de futebol do Corinthians.
Por causa de uma "dividida" com o técnico Mano Menezes, no começo de 2009, o ex-beque deixou o Parque São Jorge. Em maio, assumiu como treinador o São Caetano, onde permaneceu até 18 de fevereiro de 2010.
Dirigindo o Azulão, conquistou uma histórica goleada sobre o Palmeiras, em pleno Palestra Itália por 4 a 1. No dia seguinte, Muricy Ramalho, então técnico do Verdão, foi demitido e Antonio Carlos foi contratado para substituí-lo.
Permaneceu no Palmeiras por três meses, sendo demitido no dia 18 de maio de 2010, após um desentendimento com o atacante Robert.
Em 30 de abril de 2014, o UOL publicou matéria sobre Antonio Carlos, então técnico do Juventude. Nela, o treinador revelou arrependimento por sua passaem pelo Palmeiras.
"Se fosse hoje, não teria aceitado aquele convite. Eu fazia um grande trabalho no São Caetano. Acabei aceitando o convite porque tenho palmeirenses na família, ia voltar para minha velha casa, um lugar que conheço, mas nada disso aconteceu", afirmou Zago, em entrevista à Rádio Globo. "Não era o momento ideal, mas era um sonho, e às vezes aparece o convite, então você acaba aceitando. Mas hoje não teria aceitado, com a pouca experiência que tinha como treinador do futebol", disse Antonio Carlos Zago.
Em 2011, foi chamado pelo dirigente-jogador, Rivaldo, para assumir o controle do Mogi Mirim no Campeonato Paulista daquele ano. Posteriormente assumiu o cargo de treinador do Audax-SP, onde levou a equipe ao vice-campeonato da Copa Paulista de 2012.
Em 17 de dezembro de 2012, aceitou o convite para ser auxiliar técnico da Roma, equipe que atuou entre os anos de 1998 e 2002.
Em 15 de outubro de 2013, anunciou que fechou contrato com o FC Shakhtar Donetsk por uma temporada, como assistente, permanecendo no clube ucraniano até 2015, quando retornou ao Brasil para treinar o Juventude, de Caxias do Sul-RS, onde ficou até dezembro de 2016.
No dia 12 de dezembro de 2016, Zago foi anunciado como técnico do Internacional. O treinador assumiu o clube gaúcho com a missão de recolocar o Colorado na Série A do Brasileirão. No entanto, o Colorado foi muito mal no começo da Série B, e Zago acabou demitido pela diretoria do Inter no dia 28 de maio de 2017.
Entre agosto e outubro de 2017 foi treinador do Fortaleza, clube que disputou a Série B do Campeonato Brasileiro e retornou à elite nacional. Em 27 de outubro de 2017 foi anunciado como treinador do Juventude-RS.
Em 2018 assumiu o comando do Red Bull Brasil, time da região de Campinas. Antônio Carlos comandou o time no Campeonato Paulista de 2019. Zago passou a ser o responsável técnico da equipe também após a fusão com o Bragantino. Com a equipe de Bragança, foi campeão da Série-B e conquistou o acesso à primeira divisão para 2020.
Em 24 de dezembro de 2019 anunciou sua saída do Bragantino Red Bull para assumir oa equipe japonesa do Kashima Antlers. Foi oficiliazado pelo clube oriental no dia 02 de janeiro de 2020. No entando, e 13 de abril de 2021, após julgar que os resultados da equpe estavam abaixo do esperado, o clube japonês decidiu demitir o comandante.
Números pelo São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Seleção
Com a camisa do Tricolor paulista, conforme consta no Almanaque do São Paulo de Alexandre da Costa, Antônio Carlos disputou 138 jogos (70V, 44E,24D) e anotou dez gols.
Já pelo Verdão, segundo o Almanaque do Palmeiras de Celso Unzelte e Mário Venditti, fez 188 jogos (114V, 38E, 36D) e marcou oito gols. Formou com Cléber uma vitoriosa dupla de defesa.
No Timão, foram poucas partidas, devido a uma suspensão de 60 dias, por agressão ao médico do Atlético-PR em um jogo pelo Brasileiro (1x2, 19/08/1997). De acordo com Almanaque do Corinthians de Celso Unzelte, o zagueiro envergou o manto corintiano apenas 30 vezes (13V, 10E, 7D) e balançou as redes adversárias em duas oportunidades.
A serviço da seleção brasileira, não disputou nenhuma Copa do Mundo, mas tem no currículo 37 jogos (22V, 11E, 4D) e três gols. Sua última partida pelo escrete canarinho foi um Brasil 0 x 1 Uruguai, no dia 1° de julho de 2001. As informações são do livro Seleção Brasileira-90 anos, de Roberto Assaf e Antonio Napoleão.
Coleção de títulos
Antônio Carlos conquistou grandes títulos nos quatro principais clubes paulistas. Pelo São Paulo, sagrou-se campeão da Libertadores (92), Mundial Interclubes (92), Brasileiro (91) e Paulista (91-92). No Palmeiras, foram mais dois estaduais (93-94), dois Brasileiros (93-94) e um Rio-São Paulo (93). Pelo Corinthians, ganhou o Paulista de 97 e repetiu a façanha estadual com o Santos em 2007. Com a seleção, faturou uma Taça da Amizade (92) e a Copa América (99).
Em 29 de maio de 2014, os jornalistas do portal Uol , José Ricardo Leite e Vanderlei Lima
Números pelo São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Seleção
Com a camisa do Tricolor paulista, conforme consta no Almanaque do São Paulo de Alexandre da Costa, Antônio Carlos disputou 138 jogos (70V, 44E,24D) e anotou dez gols.
Já pelo Verdão, segundo o Almanaque do Palmeiras de Celso Unzelte e Mário Venditti, fez 188 jogos (114V, 38E, 36D) e marcou oito gols. Formou com Cléber uma vitoriosa dupla de defesa.
No Timão, foram poucas partidas, devido a uma suspensão de 60 dias, por agressão ao médico do Atlético-PR em um jogo pelo Brasileiro (1x2, 19/08/1997). De acordo com Almanaque do Corinthians de Celso Unzelte, o zagueiro envergou o manto corintiano apenas 30 vezes (13V, 10E, 7D) e balançou as redes adversárias em duas oportunidades.
A serviço da seleção brasileira, não disputou nenhuma Copa do Mundo, mas tem no currículo 37 jogos (22V, 11E, 4D) e três gols. Sua última partida pelo escrete canarinho foi um Brasil 0 x 1 Uruguai, no dia 1° de julho de 2001. As informações são do livro Seleção Brasileira-90 anos, de Roberto Assaf e Antonio Napoleão.
No dia 13 de dezembro de 2019, os repórteres Ricardo Perrone e Vanderlei Lima publicaram entrevista exclusiva com Antônio Carlos Zago no UOL Esporte. Clique aqui e confira.