Os mais jovens não sabem, mas antigamente (e bota antigamente nisso), tínhamos no Brasil algo chamado de Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais.

Uma competição que teve início em 1922 e, dali em diante, com muitos hiatos, teve sua última edição em 1987 (que sempre será conhecido como "O Ano do Sport").

E, como não poderia deixar de ser, as seleções do Eixo Rio-SP sempre foram as que mais conquistaram o caneco do campeonato.

Os cariocas foram campeões 15 vezes, os paulistas 13, enquanto mineiros e baianos ergueram a taça apenas uma vez.

Bem, mas agora então eu quero propor uma reflexão: se hoje tivéssemos um amistoso entre a seleção paulista e a seleção carioca, quem venceria?

Primeiramente, vou escalar os times (lembrando que não importa o lugar de nascimento do atleta, e sim a localização do clube que ele defende).

A minha seleção paulista, no esquema 4-3-3

Goleiro: Cássio, do Corinthians (com todo o respeito do mundo ao Weverton).

Lateral-direito: Fagner, do Corinthians (mas Marcos Rocha seria um reserva e tanto).

Zagueiros: Gustavo Gomez e Murilo, ambos do Palmeiras (dá para mexer em uma dupla que está se dando tão bem?)

Lateral-esquerdo: Piquerez, do Palmeiras

Meias: Veiga, do Palmeiras; Galoppo, do São Paulo; e Renato Augusto, do Corinthians

Atacantes: Rony, do Palmeiras; Marcos Leonardo (ufa, finalmente um do Santos); e Róger Guedes, do Corinthians

Técnico: Abel Ferreira, do Palmeiras

A minha seleção carioca, no esquema 4-4-2

Goleiro: Fábio, do Fluminense (um início de temporada e tanto!)

Lateral-direito: Varela, do Flamengo (por falta de opção mesmo!)

Zagueiros: Nino, do Fluminense; e David Luiz, do Flamengo

Lateral-esquerdo: Ayrton Lucas, do Flamengo

Meias: André, do Fluminense; Arrascaeta, do Flamengo; Ganso, do Fluminense; e Everton Ribeiro, do Flamengo

Atacantes: Cano, do Fluminense; e Pedro, do Flamengo

Técnico: Fernando Diniz

Bons times, hein?

Mas, e aí, quem levaria a melhor?

Para mim, em um jogo para lá de disputado, o time paulista venceria por diferença mínima.

Por ser mais equilibrada e pelo fato de ter no banco de reservas um técnico que, querendo ou não, ganha jogo.

E você, em quem apostaria?

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Saudade: Orlando Duarte, o "Eclético" completaria 91 anos neste sábado

Hoje, 18 de fevereiro de 2022, o jornalista Orlando Duarte completaria 91 anos.

O "Eclético", como ficou conhecido, morreu na manhã de 15 de dezembro de 2020, devido a complicações provocadas pela covid-19. Ele já tinha sua saúde debilitada em decorrência do Mal de Alzheimer.

Natural da cidade de Rancharia (SP), onde nasceu em 18 de fevereiro de 1932, brilhou em diversas rádios paulistanas com sua voz marcante, casos da Bandeirantes, Jovem Pan, Trianon e Gazeta.

Também trabalhou na televisão, pela Globo, Bandeirantes, Gazeta, SBT, Jovem Pan e Cultura, nesta última destacando-se como locutor esportivo nas transmissões de futebol, formando uma equipe notável ao lado de Luiz NoriegaJosé Goes e Carlos Eduardo Leite, o Dudu.

Na mídia impressa foi profissional de diversos veículos, entre eles "A Gazeta Esportiva", "A Gazeta", "Mundo Esportivo", "O Tempo", "Última Hora" e "Diário da Noite".

Fanático torcedor da Portuguesa de Desportos, presente em 14 coberturas de copas do mundo, a partir de 1950, Orlando Duarte foi um estudioso do esporte e publicou 32 livros.

Narrando futebol, o momento do gol ganhou um bordão inesquecível na voz de Orlando Duarte: "Gol, gol, gol!".

ABAIXO, VÍDEO COM NARRAÇÃO DE ORLANDO DUARTE PARA CORINTHIANS 3 X 1 PALMEIRAS (1974) E PALMEIRAS 2 X 1 CORINTHIANS (1973) EAMBOS PELA TV CULTURA (SP)

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE ORLANDO DUARTE NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Achados & Perdidos: O dia em que Sócrates, que faria aniversário hoje, marcou sete gols

Sócrates (1954 - 2011), que completaria 69 anos neste domingo (19), ganhou manchetes nos principais jornais de São Paulo por uma proeza poucas vezes conseguidas, mesmo por jogadores de seu quilate, ao marcar sete dos dez gols do Botafogo de Ribeirão Preto contra a Portuguesa Santista, válido pelo Campeonato Paulista de 1976. No certame, aliás, apenas Pelé e Jorge Mendonça superaram esta marca, com oito gols cada em outras ocasiões.

Naquele 13 de junho de 1976, foram dois gols de Sócrates no prmeiro tempo e os outros cinco na etapa final, quatro deles em um intervalo de apenas 16 minutos.

A Folha de São Paulo, em seu caderno de esportes, destacou a atuação do "Magrão", então com 24 anos, que em 1978 desembarcaria no Parque São Jorge para também marcar história pelo Corinthians.

ABAIXO, TEXTO ESCRITO NO CADERNO DE ESPORTES DA FOLHA NO DIA SEGUINTE À BRILHANTE ATUAÇÃO DE SÓCRATES

"Os sete gols que marcou ontem em Ribeirão Preto, contra a Portuguesa Santista, era só o que estava faltando para o tímido e frio Sócrates – maior ídolo da cidade, cotado para chegar à seleção brasileira mesmo jogando em um time pequeno – ganhar a projeção necessária fora do estado de São Paulo. Dois gols ele marcou no primeiro tempo e os outros cinco na fase final, quatro dos quais num intervalo de apenas 19 minutos (aos 25, 27, 31 e 44 minutos). Fez de Pedro Paulo, o goleiro adversário, a maior vítima de sua carreira”.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE SÓCRATES NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
BOTAFOGO 10 X 0 PORTUGUESA SANTISTA
Data: 13/06/1976
Estádio: Santa Cruz (Ribeirão Preto)
Público: 4.430 pagantes
Renda: Cr$ 59.566,00
Árbitro: Márcio Campos Sales
Gols: Sócrates (16´1º) , Sócrates (20´1º), João Marques (25´1º), Zé Mário (37´1º), Sócrates (15´2º), Alfredo (16´2º), Sócrates (25´2º), Sócrates (27´2º), Sócrates (31´2º) e Sócrates (44´2º).
 
BOTAFOGO
Bessa; Vanderlei, Paulo, Celso e Mineiro; Mário e Cunha; Zé Mário, Sócrates, João Marques e Alfredo
 
PORTUGUESA SANTISTA
Pedro Paulo; Otávio, Ademir, Goes e Ezequiel; Valdir e Pitico; Chiquinho, Picolé, Miguel e Bernardo

Não foi este o time do Botafogo na goleada por 10 a 0 contra a Portuguesa Santista em 1976, mas vale o registro desta bela formação do time de Ribeirão Preto no Estádio Santa Cruz que estava lotado. Em pé, da esquerda para a direita: Wilson Campos, Ney Roz, Lorico, Paulão, Aguillera e Manoel. Agachados: Zé Mário, Sócrates, Arlindo Fazolin, Osmarzinho e Zito. Foto enviada por Renata Roz de Souza, filha de Ney Roz

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Sócrates, que completaria 69 anos, em sua participação no "Clube dos Artistas", da TV Tupi

Desfrutando da fama pelo sucesso que fazia nos gramados, dois anos após chegar ao Corinthians, Sócrates (1954-2011), que completaria 69 anos neste domingo (19), começou a ser disputado por diversos progrramas de televisão no início da década de 1980, como em um dos mais importantes da grade da extinta TV Tupi, o "Clube dos Artistas", comandado pelo então casal Airton Rodrigues (1922-1993) e Lolita Rodrigues, que hoje vive em João Pessoa (PB) com sua única filha, Silvia, e está com 92 anos.

O "Clube dos Artistas" foi um dos programas apresentados pelo casal Airton e Lolita na Tupi. Outro, que ficou ainda mais famoso, foi o "Almoço com as Estrelas", aos sábados, entre 12h30 e 16h00, que reunia artistas e personalidades de diversas áreas para um encontro informal onde era servido um almoço, patrocinado pela Cantina Don Ciccillo.

Apesar da curta aparição de Sócrates no vídeo do "Clube dos Artistas", que é de 1980, vale o registro, de uma aparente visita do "Doutor" para cantar, pois ele havia acabado de gravar um disco de músicas caipiras.

ABAIXO, PARTICIPAÇÃO DE SÓCRATES NO PROGRAMA "CLUBE DOS ARTISTAS", DA EXTINTA TV TUPI

 

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Nove anos sem Mário Travaglini, zagueiro respeitado e técnico multicampeão

Exatamente nove anos atrás, o futebol brasileiro perdia Mário Travaglini, que marcou época com as chuteiras nos pés (grande zagueiro) e também no banco de reservas, sendo um dos técnicos mais vitoriosos de todos os tempos. 

Abaixo, você lê o perfil completo de Travaglini, que está publicado na seção “Que Fim Levou?”. O texto é de autoria de Marcelo Rozenberg. 

Zagueiro respeitado e treinador multicampeão por diversos times, Mário Travaglini morreu no dia 20 de fevereiro de 2014, aos 81 anos, em São Paulo, após passar um mês e meio internado no Hospital São Camilo.

Mário Travaglini era filho do Bom Retiro, bairro paulistano que desde o início do século 20 sempre reuniu vários clubes de várzea e foi o berço de fundação do Corinthians.

Assim, não foi surpresa para ninguém quando o menino, nascido em 30 de abril de 1932, escolheu a bola como passatempo. O talento como zagueiro impressionou Francisco Minelli, pai do ex-treinador Rubens Minelli, que o levou para fazer testes no Clube Atlético Ypiranga.

Aprovado, com 16 anos começou a jogar pelo time infantil. No dia 12 de setembro de 1953, foi lançado pelo técnico Sastre no profissional. Estreou contra o Corinthians no Pacaembu pelo Campeonato Paulista, partida que terminou empatada por 1 a 1. Defendeu depois Palmeiras, Nacional de São Paulo e Ponte Preta, onde pendurou as chuteiras em 1962, aos 29 anos.

Trabalhou depois por pouco tempo no departamento de patrimônio da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, aproveitando-se do diploma de economista. Mas o amor pelo futebol falou mais alto e não demorou a voltar aos gramados na função de treinador. Também foi gerente e supervisor de vários clubes. Solteiro e sem filhos, morava em São Paulo, onde presidia o Sindicato dos Treinadores Profissionais do Estado.

Como jogador, a maior recordação foi ter enfrentado Pelé. "Eu costumo dizer que não o marcava, mas sim contemplava seu futebol. Era um cara tão fantástico que o que ele fazia com a bola é impossível descrever". No entanto, vale ressaltar que com a bola nos pés Travaglini fez grande sucesso especialmente com o público feminino, que muitas vezes comparecia em massa aos estádios para vê-lo atuar e contemplar suas pernas.

A carreira de treinador começou em 1963 nas categorias de base do Palmeiras, onde permaneceu até 1971 com direito a várias passagens pelo time profissional. Treinou depois outras grandes equipes do futebol brasileiro como Vasco (campeão brasileiro de 1974), Corinthians (campeão paulista de 1982), São Paulo, Fluminense, Ferroviária de Araraquara e São Bento. Dirigiu também a Seleção Brasileira, com destaque para a conquista da medalha de ouro do torneio de futebol dos Jogos Pan-americanos de 1979, disputado em Porto Rico.

 

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Ídolo palmeirense, Evair comemora 58 anos nesta terça-feira

Evair Aparecido Paulino, o Evair, que durante a sua brilhante carreira ganhou o justo apelido de “El Matador”, comemora nesta terça-feira (21) 58 anos de idade.

Abaixo, você confere o perfil de Evair que está publicado na seção “Que Fim Levou?”. O texto é de autoria de Rogério Micheletti.

O jornalista Roberto Avallone o apelidou de "El Matador". Evair Aparecido Paulino, o Evair, tinha motivos para ser temido, principalmente por defesas adversárias. Goleador nato, ele brilhou em quase todos os times que defendeu.

Nascido em Ouro Fino-MG, mais especificamente no bairro ourofinense de Crisólia, em 21 de fevereiro de 1965, Evair começou a carreira no Guarani e ganhou sua primeira chance na equipe principal bugrina em 1985. No ano seguinte, o alto e magro centroavante foi um dos destaques do time bugrino vice-campeão brasileiro (perdeu na final para o São Paulo, nos pênaltis). Evair também foi o vice-artilheiro da competição, ficou atrás de Careca.

O goleador permaneceu vestindo a camisa do Guarani até 1988, ano em que o clube campineiro chegou mais uma vez próximo de um título importante. Sob o comando do técnico Carbone, o Bugre foi vice-campeão paulista. O time-base do Guarani era: Sérgio Neri; Marquinhos Capixaba, Vágner Bacharel, Ricardo Rocha e Alberis; Paulo Isidoro, Barbieri, Marco Antônio Boiadeiro e Neto; Evair e João Paulo.

Contratado pela Atalanta, da Itália, Evair manteve a fama de goleador, mas as contusões o atrapalharam muito. Seu retorno para o Brasil aconteceu em 1991. Naquele ano, o Palmeiras aceitou uma troca com o time de Bergamo. O então palmeirense Careca Bianchesi seguiu para a Terra da Bota e Evair chegou ao Palestra Itália.

A contratação de Evair era vista com desconfiança por alguns palmeirenses, já que o centroavante apresentava um problema na coluna. Aos poucos, Evair foi conquistando os torcedores alviverdes e ganhando a confiança dos treinadores, menos de Nelsinho Baptista, que chegou a colocá-lo em uma lista de dispensa, em 92, juntamente com o goleiro Ivan Izzo, o ponta Jorginho e o zagueiro Andrei.

Com a demissão de Nelsinho, Evair voltou a integrar o elenco palmeirense, o que foi altamente positivo para o time que vivia um longo jejum de títulos (desde 1976 o Palmeiras não ganhava um campeonato importante). Evair foi um dos heróis do Verdão na vitoriosa campanha do Paulistão de 93. Na final contra o Corinthians, no Morumbi, o Palmeiras venceu a partida por 4 a 0 (3 a 0 no tempo normal e 1 a 0 na prorrogação). "El Matador" foi autor de dois gols naquele jogo.

O centroavante também ajudou o Palmeiras a vencer os brasileiros de 93 (sobre o Vitória) e 94 (contra o Corinthians) e o Paulista de 94 (pontos corridos). Deixou o alviverde no final de 94 para defender o Yokohama Flugels, do Japão, onde permaneceu até 1996.
Retornou ao Brasil para defender o Clube Atlético Mineiro. Lá, não conseguiu emplacar. Mais uma vez as contusões foram obstáculos para o centrovante, que em 1997 foi contratado pelo Vasco da Gama. Evair tinha a oportunidade de jogar novamente ao lado de Edmundo, velho conhecido do centroavante. Os dois formaram uma grande dupla no Palmeiras.

E com o estilo "garçom", Evair fez várias assistências para seus companheiros, principalmente para Edmundo, artilheiro do Campeonato Brasileiro de 97. E com uma dupla tão afinada o Vasco garantiu aquele nacional. E o curioso é que o adversário da final foi o Palmeiras, ex-time de Evair e Edmundo. Dois empates por 0 a 0 (o primeiro no Morumbi e o segundo no Maracanã) garantiram o título ao time cruzmaltino.

Apesar de se tornar ídolo da torcida vascaína, Evair trocou o time de São Januário por outro clube da mesma colônia. O goleador foi a principal contratação da Portuguesa para o Paulistão de 98. Evair seguiu marcando gols pelo time do Canindé e por pouco não disputou mais uma final de Paulista. A Lusa perdeu na semifinal do estadual para o Corinthians, no Morumbi, em partida polêmica que teve como juiz o argentino Castrilli. Muitos portugueses até hoje reclamam da arbitragem daquele jogo.

Em 1999, Evair recebeu várias sondagens, entre elas do Corinthians, mas acabou acertando o retorno ao Palmeiras. No mesmo ano, o centroavante ajudou o alviverde a conquistar a Libertadores da América. Na final da competição sul-americana, o Palmeiras derrotou o Deportivo Cali por 2 a 1, no tempo normal, e depois nos pênaltis. Evair marcou de pênalti no tempo normal e também converteu sua cobrança na dramática decisão das penalidades. Ele deixou o Palmeiras com a incrível marca de 127 gols em 245 jogos (números do "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).

No ano seguinte, Evair foi defender outro grande clube paulista: o São Paulo. Com a camisa tricolor, o artilheiro não conseguiu brilhar tanto. Mesmo assim, Evair fez parte do elenco são-paulino campeão do Paulistão de 2000. O centroavante fez 31 jogos e marcou nove gols pelo São Paulo Futebol Clube (números do "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa).

Depois do São Paulo, ele seguiu marcando gols por Coritiba, Figueirense e Goiás. Gostou tanto de Goiânia que resolveu morar naquela cidade. Evair é casado, pai de uma filha e começou a carreira de treinador no Vila Nova (GO). "Já morei em 12 cidades e em três países, mas Goiânia é o melhor lugar do mundo", elogia.

 

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Saudoso Roberto Avallone completaria 76 anos nesta quarta-feira

Um dos grandes nomes da história do jornalismo esportivo brasileiro, Roberto Avallone faria aniversário nesta quarta-feira (22). Nascido em 1947, em São Paulo, o saudoso Avallone completaria 76 anos.

Avallone morreu no dia 25 de fevereiro de 2019, aos 72 anos, em São Paulo, vítima de parada cardíaca.

Nome histórico na crônica esportiva, o jornalista começou a carreira em 1966 no jornal "Última Hora". Mas ganhou notoriedade no Jornal da Tarde, onde foi chefe de reportagem durante muitos anos e ganhou dois prêmios Esso.

Passou também pelas rádios Globo e Eldorado antes de ser contratado pela TV Gazeta em meados da década de 1980. Assumiu a direção de esportes da emissora e a apresentação do tradicional "Mesa Redonda", debate esportivo apresentado aos domingos à noite.

Em 2003 foi demitido da Gazeta e logo se recolocou na Rede TV!. Em seguida, foi para a Bandeirantes, onde apresentou o Esporte Total, e ficou até 2007. Em 2008, atuou como comentarista da Rádio Capital, anos depois passou pela CNT e também trabalhou em alguns programas do Sportv.

 

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Depois de Ceni e Dorival, quem será o "salvador da pátria" do Fla? Eu tenho minha aposta! Por @TufanoSilva

Vítor Pereira passa longe de ser um ignorante quando o assunto é futebol, como muitos ressentidos pregam por aí. O seu trabalho no Corinthians no ano passado não foi nada desprezível. A equipe conseguiu a quarta colocação do Brasileirão e o vice-campeonato da Copa do Brasil e, por isso, o torcedor alvinegro ficou tão frustrado quando ele deu a tal desculpa esfarrapada para se mandar para o Flamengo. 

Mas também não precisa ser nenhum gênio da bola para ter sacado que, lá no clube carioca, Vítor Pereira já não deu certo. E isso nem tanto por ele, já que é comum iniciar uma temporada de forma irregular. E sim pela ansiedade da pouco convicta diretoria rubro-negra, que logo terá que escutar os apelos da torcida e desligar VP do clube. 

E para prever tal situação basta estudar o que foi feito nas últimas temporadas do Fla. A diretoria, que se diz moderna e antenada, tentando repetir o golpe de sorte dado com Jorge Jesus, vai, bate na porta de um estrangeiro, o traz com status de “Novo Rinus Michels” e, em poucos meses, o dispensa com um ar de que quem errou foi o treinador ao assumir tal desafio, e não a própria cartolada que comanda o futebol como se fosse um jogo de vídeo-game. 

Aí, quem chega para apagar o incêndio? Os “salvadores da pátria” com menos fama e mais resultados, como aconteceu quando das trocas de Domènec por Ceni e de Paulo Sousa por Dorival Júnior. 

Por isso, já começo a pensar sobre quem será o “salvador da pátria” da vez no Flamengo, já que não consigo acreditar no sucesso de VP na Gávea. Dorival voltará? Um novo “gringo" virá? Ou um treinador considerado “bom e barato” terá a responsabilidade de salvar um ano de tantos investimentos por parte do rubro-negro? 

Se eu tivesse dinheiro de sobra, iria em todas essas “bets” da vida e apostaria que o próximo “salvador da pátria” do Flamengo será... Cuca! Ele, que já teve outras duas passagens pela Gávea, certamente saberia fazer o “arroz com feijão” lá no Rio de Janeiro e, mesmo sem fazer tanta força assim, por conta da qualidade do elenco, garantiria pelo menos mais alguma taça para o Rubro-Negro. 

Insisto, não se trata de informação. Mas sim de puro feeling de alguém que tem acompanhado as “cabeçadas" desta “moderna" diretoria do Fla há tempos.

 

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Abel estava certo quando dizia que Endrick tinha que ir para a Disney. Por: @lucas_creis

Antes de qualquer coisa, aos desavidados e leitores apenas de manchetes, que fique claro: esse texto não é uma crítica ao jovem Endrick ou uma ironia ao futeboldo jogador. É apenas um "pedido" de calma! Vamos lá:

Por muito tempo, o técnico Abel Ferreira foi alvo de. Muito pressão no Palmeiras para promover Endrick ao time profissional e dar oportunidades ao jovem atacante que se mostrou um fenômeno na base alviverde.

Uma frase do treinador antes do Mundial de Clubes de 2022 foi muito marcante: “o clube dar uma passagem para ele e a família para a Disneylândia é o melhor que vai fazer seguramente para ele continuar a brincar”, disse Abel em 23 de janeiro de 2022 a descartar levar o menino, então com 15 anos, para o Mundial.

Pois o tempo mostrou que Abel estava absolutamente certo!

Ao estrear no profissional do Palmeiras em outubro de 2022, com apenas 16 anos, Endrick queimou uma série de etapas em sua formação como jogador. O normal, na melhor das hipóteses, seria que ele ficasse no sub-20 pelo menos até os 18 anos. Certamente disputaria ao menos mais três Copinhas e Campeonatos Brasileiros da categoria.

Ao invés disso, o garoto estava brigando no meio de defensores que (forçando um pouquinho a barra), poderiam ser seu pai.

É verdade que logo vieram os gols. E foram três na reta final do Brasileirão, numa amostra de que de fato tem bola para corresponder à expectativas despejadas sobre seus ombros.

Mas começou 2023 e os gols sumiram.

E a explicação é simples: embora tenha impressionado na base, tenha conquistado tudo no sub-17 e sub-20, tenha subido ao profissional, feito gols e chegando a ser vendido ao Real Madrid por cifras impressionantes, ENDRICK TEM APENAS 16 ANOS!

Nenhum jogador no mundo em toda a história estava pronto aos 16 anos. Nem o Rei Pelé!

Em tempo em que o futebol é cada vez mais físico, queimar etapas na base para atuar no profissional é quase como migrar para outro esporte! A diferença é enorme, então é óbvio que Endrick tem sofrido.

Abel estava certo ao dizer que o jogador precisava ir para a Disney e não para o Mundial. Naquele momento o que o português dizia era que Endrick ainda era um menino. E ainda é.

Um menino lutando no meio de jogadores duros e experientes. Com 16 anos, talvez falta imposição física para sobressair e cabeça para aguentar a pressão, que não vem só da arquibancada ou da tribuna de imprensa. O próprio jogador deve estar exercendo internamente uma pressão absurda sobre si mesmo.

Isso porque, repito, ele é só um menino!

Nenhuma análise definitiva deve ser feita em cima de um jogador de 16 anos e com menos de seis meses de profissional!

 

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Paulo Nobre, o presidente que mudou a história do Palmeiras, completa 55 anos

Se o Palmeiras hoje se consolidou como uma potência internacional e acumula títulos nas últimas temporadas, muito se deve a um nome: Paulo Almeida Nobre, ex-presidente do Verdão e que completa 55 anos nesta sexta-feira (24).

Paulistano, nascido em 24 de fevereiro de 1968, Paulo Nobre se autodefine como "torcedor de arquibancada", e foi presidente do Palmeiras em dois mandatos consecutivos, num período que foi de 2013 a 2016

Fanático pelo Verdão, Nobre assumiu a presidência do clube em um dos piores momentos da história alviverde, com a equipe rebaixada para a Série B do Brasileirão e gravíssimos problemas financeiros.

Coube a Nobre “colocar ordem na casa”, equilibrar as finanças, inclusive emprestando dinheiro de suas empresas para o clube a juros mais baixos do que os encontrados no mercado, e iniciar uma reestruturação do departamento de futebol. 

O trabalho começou a render frutos no final da gestão de Paulo Nobre, que, além da Série B de 2013, conquistou a Copa do Brasil de 2015, sobre o Santos, e o Brasileirão de 2016.

 

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Saudade: Há quatro anos morria Roberto Avallone

Há exatamente quatro anos, em São Paulo, morria o jornalista esportivo Roberto Avallone, vítima de um ataque cardíaco, aos 72 anos.

Um dos principais nomes da crônica esportiva paulista, Avallone passou pelos jornais "Última Hora" e "Jornal da Tarde", e ficou conhecido do grande público comandando a "Mesa Redonda" da TV Gazeta, programa até hoje no ar nas noites de domingo, atualmente apresentado por Flavio Prado.

Em 2003 deixou a Gazeta e foi contratado pela Rede TV!, passando depois pela Bandeirantes e CNT.

Avallone, que era divorciado, deixou dois filhos, e apesar de brincar muito sobre seu time de coração (dizia que era "Jornalismo Futebol Clube"), não conseguia esconder sua paixão pelo Palmeiras.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE ROBERTO AVALLONE NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Parabéns, Pepe! "Canhão da Vila" completa 88 anos!

Pepe, o "Canhão da Vila", segundo maior artilheiro da história do Santos Futebol Clube (com 405 gols), completa 88 anos neste sábado (25).

José Macia, o Pepe, também foi treinador de futebol, conquistando títulos importantes, como o Paulista de 1986 com a Inter de Limeira e o Brasileiro do mesmo ano, este à frente do São Paulo.

Pepe tem um currículo invejável como jogador profissional, sempre vestindo a camisa do Santos.

Ao todo, nove títulos paulistas (1955/56/58/60/61/62/64/65 e 67), cinco Taças Brasil (1961/62/63/64 e 65), quatro torneios Rio-São Paulo, duas Libertadores da América (em 1962 contra o Peñarol e em1963 contra o Boca Juniors) e dois Mundiais Interclubes (em 1962 contra o Benfica  e em 1963 contra o Milan).

 

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Últimas do seu time