Xisté

Ex-atacante do Palmeiras e Paulista

por Gustavo Grohmann
Fonte: Jornal de Jundiaí

Wilson Roberto Baialuna, o Xisté, atacante do Palmeiras no início dos anos 70, atualmente mora em Jundiaí, onde é funcionário público. E foi lá mesmo, na cidade do interior de São Paulo, onde ele apareceu para o futebol.

Em 1970, Xisté integrou uma seleção amadora de Jundiaí que enfrentou o Paulista em amistoso local. A partida terminou no empate sem gols, mas o Galo resolveu chamar dois jogadores do time adversário para testes. "Formiga e Serginho Chagas foram indicados pelo técnico Wanderley Poleto. Como o Formiga não foi, acabei sendo aprovado e assinei um contrato de 10 meses?, lembra o ex-atacante, em entrevista ao Jornal de Jundiaí, no dia 15 de setembro de 2007.

No Paulista atuou ao lado de grandes jogadores, como Jurandir, Mazinho (ex-Flu, Santos e Grêmio), Valdir (ex-Palmeiras e Ponte), Capelozza (ex-Ponte e Santos), entre outros. Passados os 10 meses de contrato, Xisté foi negociado com o Palmeiras. Ficou no Verdão em 1971 e 72 e atuou em apenas nove jogos (8 vitórias e 1 empate) e marcou um único gol (fonte: Almanaque do Palmeiras ? Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).

"Vim para o Palmeiras e tive a sorte de jogar em um time fantástico com grandes jogadores. Émerson Leão, Eurico, Luis Pereira, Duda, Edu Bala, César, Leivinha, entro outros?, lembra Xisté, que trocou o alviverde pelo Pinheiros do Paraná (após fusão com o Colorado, fundaram o atual Paraná Clube).

Em 1973, Xisté foi emprestado ao América de São José do Rio Preto (SP) e lá, ajudou o Diabo a conquistar um título muito importante. "Fiz parte daquele time que conquistou a Taça dos Invictos (veja foto acima), um grande feito para uma equipe do interior?, revela o ex-atacante.

Após boa passagem pelo time de Rio Preto, Xisté se transferiu para o Ceub, de Brasília, onde disputou três campeonatos brasileiros e conquistou uma Copa Brasília. Infelizmente também no Ceub, viveu um dos piores momentos da carreira.

"No Campeonato Brasileiro de 1974, sofri uma falta desleal do meia Tata, da Portuguesa, que me provocou uma lesão gravíssima no joelho da perna direita. Fiquei afastado por um ano e nove meses, justamente na época em que o Internacional de Porto Alegre (RS) estava iniciando as negociações com o Ceub para comprar meu passe?, lembra, entristecido, Xisté.

Em 1976, recuperado da séria contusão, voltou aos gramados para defender o ABC de Natal (RN), onde conquistou um campeonato estadual batendo o América na final, e logo depois foi negociado com o Atlético de Goiás, onde atuou por duas temporadas (1977/78).

Com saudades da família, Xisté resolveu voltar a atuar no estado de São Paulo. Passou pelo Fernandópolis (1978/79), Taquaritinga (1980) e EC Campo Limpo (1981/82), onde encerrou a carreira.

"Estava propenso a encerrar a carreira, quando surgiu o convite do Campo Limpo para disputar a terceira divisão de profissionais. Por estar perto de Jundiaí, aceitei. Disputei os campeonatos de 81 e 82 e tive o prazer de encerrar minha carreira jogando bem?, conta o orgulhoso Xisté.

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Ficou no Verdão em 1971 e 72, atuou em apenas nove jogos (8 vitórias e 1 empate) e marcou um único gol (fonte: Almanaque do Palmeiras ? Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).

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