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Renganeschi

E-zagueiro do São Paulo e ex-treinador
por Marcelo Rozenberg
 
Armando Federico Renganeschi foi um dos primeiros ídolos da torcida do São Paulo.
 
Zagueiro clássico, nascido em Capitán Sarmiento, na Argentina, em 10 de maio de 1913 e falecido em Campinas em 12 de outubro de 1983, fez parte do elenco tricolor nas campanhas que culminaram com os títulos paulistas de 1945, 46 e 48. Guerreiro como poucos, entrou definitivamente para a história na decisão do estadual de 1946, quando mesmo machucado e fazendo número na ponta (naquela época não eram permitidas substituições), marcou o gol do título em jogo contra o Palmeiras.
 
Segundo o Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa, fez 103 jogos pelo clube com 60 vitórias, 23 empates, 20 derrotas e um gol marcado. Também passou por Jabaquara e Fluminense.
 
Sua história no São Paulo começou em 05 de julho de 1944. Terminou, nos gramados, em 31 de dezembro de 1948, porque dez anos depois retornou ao clube para trabalhar como treinador. Em 56 jogos, obteve 33 vitórias, 14 empates e 9 derrotas. Após o Torneio Rio-São Paulo de 1959, deixou o cargo.
Renganeschi treinou o Corinthians, segundo o Almanaque do Corinthians de Celso Unzelte, em 21 jogos em 1978, com 10 vitórias, 7empates e 4 derrotas.
 
Dirigiu o Flamengo, segundo o Almanaque do Flamengo de Roberto Assaf e Clóvis Martins, em 125 jogos com 55 vitórias, 32 empates e 38 derrotas, conquistando o título carioca de 1965.
 
Comandou o Palmeiras em 57 jogos de acordo com o Almanaque do Palmeiras de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti, com 32 vitórias, 13 empates e 12 derrotas.
 
O Portal Terceiro Tempo recebeu no dia 22 de janeiro de 2012 de Roberto Diogo (rponzo2002@yahoo.com.br), o e-mail abaixo sobre o falecimento da esposa do Sr. Armando Renganeschi:
 
"Salve Milton! Perdemos do nosso convívio na última quarta-feira nossa querida e doce Dona Anna Bosco Renganeschi, que neste ano iria completar 89 anos!Seu sepultamento foi aqui em Campinas no cemitério das Aléias. Dona Anna foi a mentora junto ao seu marido Armando Renganeschi (autor daquele gol inesquecivel do titulo do São Paulo diante do Palmeiras na década de 40...), de trazer meu pai Diogo da capital paulista do Corinthians onde estava para o Guarani FC. Dona Anna, deixa três filhas maravilhosas: Regina, Mirtha e Sandra, além de 4 netos e duas bisnetas! Nossa GRATIDÃO a Dona Anna e ao seu Renga por tudo que fizeram pela nossa família e pelo nosso futebol! Abração do Roberto Diogo. PS: Te enviei um artigo do seu Renga para sua equipe adicionar na página do que fim levou!"
Coluna

Coluna "Causos do Miltão", que conta a divertida história do inusitado choro do Rei Pelé, em seu belíssimo apartamento no coração de Manhattan, Estados Unidos, quando atuava pelo New York Cosmos. Imagem: Revista Placar


Em pé: Piolim, Rui, Bauer, Renganeschi, Noronha e Gijo. Agachados: Luizinho (Luiz Mesquita de Oliveira), Sastre (

Em pé: Piolim, Rui, Bauer, Renganeschi, Noronha e Gijo. Agachados: Luizinho (Luiz Mesquita de Oliveira), Sastre ("Don" Antonio Sastre), Leônidas, Remo e Teixeirinha. Partida realizada no Pacaembu no dia 10 de novembro de 1946. O placar fo São Paulo 1 x 0 Palmeiras, gol de Renganeschi (que contundiu-se durante a partida e foi jogar na ponta-esquerda) aos 38 minutos do 2o. tempo Reprodução enviada por Sylvio Freitas, que também identificou os jogadores e descreveu as informações da partida


O São Paulo, fortíssimo nos anos 40. Em pé: Piolim, Rui, Bauer, Renganeschi, Noronha e Gijo. Agachados: Luizinho Mesquita, Sastre, Leônidas, Remo e Teixeirinha. Foto enviada por Hélio José Magnani

O São Paulo, fortíssimo nos anos 40. Em pé: Piolim, Rui, Bauer, Renganeschi, Noronha e Gijo. Agachados: Luizinho Mesquita, Sastre, Leônidas, Remo e Teixeirinha. Foto enviada por Hélio José Magnani


O Flamengo, campeão do IV Centenário da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Em pé: o segundo é Murilo, o quarto é Valdomiro e, na sequência; Marco Aurélio, Jaime Valente, o tecnico Renganeschi, Paulo Henrique, Ditão e Carlinhos. Agachados: O segundo é Silva, o quarto é João Daniel, o quinto é Paulo Choco, o sétimo é Almir, o nono é Rodrigues e o último é César Maluco. Foto enviada por Marcus Rouanet Machado de Mello

O Flamengo, campeão do IV Centenário da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Em pé: o segundo é Murilo, o quarto é Valdomiro e, na sequência; Marco Aurélio, Jaime Valente, o tecnico Renganeschi, Paulo Henrique, Ditão e Carlinhos. Agachados: O segundo é Silva, o quarto é João Daniel, o quinto é Paulo Choco, o sétimo é Almir, o nono é Rodrigues e o último é César Maluco. Foto enviada por Marcus Rouanet Machado de Mello


Vejam o Guarani que excursionou pela Colômbia, em 1964, e ficou 13 jogos invictos (12 vitórias e 1 empate). Da esquerda para a direita: o presidente Jayme Silva , o empresário Juan Docê, o massagista Dito Bras, Ilton Porco, Garbelini, Adilson, Volpão, Edi Mota, Diogo, Dr. Vasconcelos, Sergio Salvucci, Eraldo, Vicente (irmão do Edu, ex-Santos), Renganeschi, Ditinho, Zé Penteado, Amauri, Tião Macalé (de chapéu), Dimas, Zeola, Beluomini, o professor Mauro Mantedioca, Sidnei Poli, Berico, Oswaldo Cunha, Jurandir, Américo Murolo, Nenê Fiapo e Felicio.

Vejam o Guarani que excursionou pela Colômbia, em 1964, e ficou 13 jogos invictos (12 vitórias e 1 empate). Da esquerda para a direita: o presidente Jayme Silva , o empresário Juan Docê, o massagista Dito Bras, Ilton Porco, Garbelini, Adilson, Volpão, Edi Mota, Diogo, Dr. Vasconcelos, Sergio Salvucci, Eraldo, Vicente (irmão do Edu, ex-Santos), Renganeschi, Ditinho, Zé Penteado, Amauri, Tião Macalé (de chapéu), Dimas, Zeola, Beluomini, o professor Mauro Mantedioca, Sidnei Poli, Berico, Oswaldo Cunha, Jurandir, Américo Murolo, Nenê Fiapo e Felicio.


Vejam a base campeã paulista de 1946 pelo São Paulo. Em pé vemos Paulo Machado de Carvalho, então diretor, Rui, Bauer, Piolim, Gijo, Reganeschi, Noronha e o treinador Joreca; agachados Luizinho, Sastre, Leônidas, Remo e Teixeirinha. Foto: arquivo do São Paulo

Vejam a base campeã paulista de 1946 pelo São Paulo. Em pé vemos Paulo Machado de Carvalho, então diretor, Rui, Bauer, Piolim, Gijo, Reganeschi, Noronha e o treinador Joreca; agachados Luizinho, Sastre, Leônidas, Remo e Teixeirinha. Foto: arquivo do São Paulo


E.C. Noroeste no início dos anos 50. Em pé, da esquerda para a direita: Xandu, Anisio, Renganeschi, Brandãozinho, Tuim e Chocolate. Agachados: Ferreirinha, Adolfrizes, Alicate, Julinho e Laércio Prates

E.C. Noroeste no início dos anos 50. Em pé, da esquerda para a direita: Xandu, Anisio, Renganeschi, Brandãozinho, Tuim e Chocolate. Agachados: Ferreirinha, Adolfrizes, Alicate, Julinho e Laércio Prates


Jogadores do São Paulo de 1945, quando o clube conquistou pela segunda vez o Campeonato Paulista em sua história. Na primeira fileira, da esquerda para a direita e de cima para baixo, estão Bauer, Renganeschi, Barrios, Leônidas, Rui, Virgílio, Luizinho e André; na segunda fileira vemos Gijo, Sastre, Noronha, Zarzur, Teixeirinha, Remo, Piolim e Fernando; na terceira fileira estão Leopoldo, Savério, Hélio, Alfredo, Ministro, Jacob, Américo e Ieso Amalfi; sozinho na última fileira está Armando

Jogadores do São Paulo de 1945, quando o clube conquistou pela segunda vez o Campeonato Paulista em sua história. Na primeira fileira, da esquerda para a direita e de cima para baixo, estão Bauer, Renganeschi, Barrios, Leônidas, Rui, Virgílio, Luizinho e André; na segunda fileira vemos Gijo, Sastre, Noronha, Zarzur, Teixeirinha, Remo, Piolim e Fernando; na terceira fileira estão Leopoldo, Savério, Hélio, Alfredo, Ministro, Jacob, Américo e Ieso Amalfi; sozinho na última fileira está Armando


Vejam o momento em que Renganeschi marcou o gol que garantiu o título paulista de 1946 ao São Paulo. A foto é de 10 de novembro daquele ano em clássico contra o Palmeiras no Pacaembu. Na imagem vemos também Leônidas (com a camisa do São Paulo) e o goleiro Oberdan encostado na trave. O tricolor venceu o clássico por 1 a 0. Detalhe curioso é que o Palmeiras, caso vencesse o jogo, daria o título ao Corinthians, e caso empatasse o duelo, provocaria uma partida extra entre Timão e Tricolor para definir com quem ficaria a taça. Ao marcar o gol, Renganeschi estava contundido. Mas como naquela época não existiam substituições, ficou em campo fazendo número

Vejam o momento em que Renganeschi marcou o gol que garantiu o título paulista de 1946 ao São Paulo. A foto é de 10 de novembro daquele ano em clássico contra o Palmeiras no Pacaembu. Na imagem vemos também Leônidas (com a camisa do São Paulo) e o goleiro Oberdan encostado na trave. O tricolor venceu o clássico por 1 a 0. Detalhe curioso é que o Palmeiras, caso vencesse o jogo, daria o título ao Corinthians, e caso empatasse o duelo, provocaria uma partida extra entre Timão e Tricolor para definir com quem ficaria a taça. Ao marcar o gol, Renganeschi estava contundido. Mas como naquela época não existiam substituições, ficou em campo fazendo número



Resumo do encontro dos ex-atletas do Guarani

Resumo do encontro dos ex-atletas do Guarani





Renganeschi era o técnico do Guarani no dia 18 de novembro de 1964, quando o Bugre bateu o Santos de Pelé por 5 a 1. A filha de Renganeschi esteve presente na homenagem prestada pelo Guarani de Campinas em 17 de novembro de 2007 para representar o saudoso treinador

Renganeschi era o técnico do Guarani no dia 18 de novembro de 1964, quando o Bugre bateu o Santos de Pelé por 5 a 1. A filha de Renganeschi esteve presente na homenagem prestada pelo Guarani de Campinas em 17 de novembro de 2007 para representar o saudoso treinador



Renganeschi em seus tempos de treinador do Flamengo. Na Gávea, conquistou o título carioca de 1965

Renganeschi em seus tempos de treinador do Flamengo. Na Gávea, conquistou o título carioca de 1965


Na foto vemos e ex-atacante Careca, o jornalista Roberto Diogo, e Paula, neta, e Julia e Giovana, bisnetas do ex-jogador Armando Renganeschi

Na foto vemos e ex-atacante Careca, o jornalista Roberto Diogo, e Paula, neta, e Julia e Giovana, bisnetas do ex-jogador Armando Renganeschi


Na foto aparecem Ademir da Guia, o jornalista Roberto Diogo, e Paula, neta, e Julia a Giovana, neta e bisnetas do ex-jogador Armando Renganeschi

Na foto aparecem Ademir da Guia, o jornalista Roberto Diogo, e Paula, neta, e Julia a Giovana, neta e bisnetas do ex-jogador Armando Renganeschi


As duas filhas do ex-zagueiro Renganeschi, Regina e Sandra, ao lado de Roberto Diogo, no aniversário de Ademir da Guia, no dia 8 de julho de 2018.

As duas filhas do ex-zagueiro Renganeschi, Regina e Sandra, ao lado de Roberto Diogo, no aniversário de Ademir da Guia, no dia 8 de julho de 2018.


As duas filhas do saudoso Renganeschi, Regina e Sandra, ao lado do aniversariante Ademir da Guia, no dia 8 de julho de 2018.

As duas filhas do saudoso Renganeschi, Regina e Sandra, ao lado do aniversariante Ademir da Guia, no dia 8 de julho de 2018.


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Pelo São Paulo (como jogador):
Atuou em 103 jogos, sendo 60 vitórias, 23 empates e 20 derrotas. Marcou um gol.

Como treinador:

Em 56 jogos conquistou 33 vitórias, 14 empates e 9 derrotas.
Fonte: Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa


Pelo Corinthians (como treinador):
Comandou o Timão em 21 jogos, sendo 10 vitórias, 7 empates e 4 derrotas
Fonte: Almanaque do Corinthians de Celso Unzelte


Pelo Flamengo (como treinador):
Comandou o Mengão em 125 jogos, sendo 55 vitórias, 32 empates e 38 derrotas. Foi campeão carioca em 1965.
Fonte: Almanaque do Flamengo de Roberto Assaf e Clóvis Martins


Pelo Palmeiras
(como treinador):
Dirigiu o Verdão em 57 jogos, sendo 32 vitórias, 13 empates e 12 derrotas
Fonte: Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti

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