Olimpíadas de 2000

Os Jogos de Sydney
por Diogo Miloni
Após muitas edições marcadas por problemas com atentados terroristas, boicotes e doping, os Jogos Olímpicos de 2000, realizados em Sydney, entraram para a história pelos recordes batidos: atletas participantes, países, mulheres, jornalistas, voluntários, esportes, provas, medalhas, direitos de TV e espectadores.
O grande problema foi com a adaptação do fuso horário, pois o grande público mundial se encontra no hemisfério norte e a Austrália, assim como o Brasil, está localizada no hemisfério sul do globo. Muitas competições não foram televisionadas ao vivo, também pela decisão da NBC, que detinha os direitos de divulgação.
Na Cerimônia de Abertura, a emoção tomou conta do estádio quando as duas delegações coreanas entraram juntas, sob a mesma bandeira. Fato inédito na história dos Jogos.
Desempenho brasileiro
Apesar do Brasil não levar para casa nenhuma medalha de ouro (não acontecia desde Montreal, em 1976), os atletas tupiniquins tiveram a segunda melhor campanha até então com 12 medalhas: seis pratas e seis bronzes.
A hegemonia brasileira no vôlei de praia, no judô e na vela se confirmaram, mantendo os esportes como principais fontes de medalhas para o país. Atletismo, com o revezamento 4 por 100, e o hipismo, com o quarteto brasileiro, também conseguiram subir no pódio.
As "decepções? ficaram para o futebol masculino, derrotado por Camarões nas quartas de final, e no tênis, que tinha em Gustavo Kuerten sua grande expectativa.
Destaque
O nadador australiano Ian Thorpe se consagrou dentro de casa: com apenas 17 anos, ganhou quatro medalhas de ouro e duas de prata, tornando-se sensação dos Jogos de Sydney.
Tal desempenho e a idolatria dos fãs lhe renderam o apelido de "o Torpedo?, fazendo referência à munição dos submarinos.


Foto: UOL

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