Neymar

A saga do craque
por Diogo Miloni

Neymar da Silva Santos Júnior, ou simplesmente Neymar, de talento promissor passou rapidamente ao posto de maior craque do futebol brasileiro e grande realidade do âmbito mundial. Em maio de 2013, acertou sua transferência para o Barcelona, após cinco temporadas como jogador do Santos.
 
Permaneceu no clube catalão até 03 de agosto de 2017, dia em que foi anunciado para defender o Paris Saint Germain, na maior negociação da história do futebol, por aproximadamente R$ 810 milhões.

Natural da Mogi das Cruzes, o garoto nasceu no dia 5 de fevereiro de 1992 e iniciou sua carreira jogando futebol de salão.

A estreia pelo Peixe foi em 2009, no Campeonato Paulista, ao lado de outro grande jogador e amigo fora dos gramados, o meio-campista Paulo Henrique Ganso. No Paulistão, Neymar fez 12 partidas e deixou sua marca 3 vezes com a camisa do Alvinegro praiano.

No ano seguinte, mais maduro, o santista foi mais incisivo e, em 19 jogos fez 13 gols e ajudou o Santos a conquistar o titulo do estadual. Pela Copa do Brasil, números ainda mais impressionantes 8 jogos, 11 tentos e a segunda conquista do ano.

Em 2011, mais um ano especial. O bicampeonato estadual e o titulo de maior expressão de sua carreira até então: a Taça Libertadores da América. Na final, no estádio do Pacaembu, Neymar foi decisivo. Fez o primeiro gol e comandou o Santos rumo ao tricampeonato continental.

Propostas para tirar o jovem craque do Santos não faltaram. Em julho de 2010, o Chelsea, da Inglaterra, foi o primeiro oferecendo cerca de 35 milhões de reais. Um ano depois, em julho de 2011, foi a vez do Real Madrid, da Espanha, que se propôs a investir quase 100 milhões de reais no camisa 11 do Peixe. As duas propostas foram negadas.
 
Craque dentro e fora dos campos, Neymar também faz sucesso na área de marketing. Até abril de 2012, eram 11 as empresas que patrocinavam o jovem santista: Nike, Panasonic, Tenys-Pé, Red Bull, Lupo, Guaraná Antartica, Banco Santander, Claro, Unilever, Volkswagen e Heliar.

Em maio de 2012, uma polêmica envolveu Neymar, seu empresário Wagner Ribeiro e o nadador brasileiro César Cielo. Após Cielo ser escolhido como representante nacional para a jovem Liderança Mundial, o agente do santista tratou de polemizar com a seguinte declaração: "Infelizmente ganhou o doping. Neymar é uma jovem Liderança Mundial. Mas perdeu o prêmio para Cielo".

Um dia depois do acontecido, Neymar deu um show de humildade e tratou de desfazer qualquer problema: o garoto divulgou uma foto sua de touca de natação com os dizeres: "Tamo junto".

Em 24 de agosto de 2011, nasceu o primeiro rebento do craque, Davi Lucca. 
 
Em 7 de maio de 2012, recebeu na quadra da Torcida Jovem do Santos o título de Cidadão Paulistano.

No dia 30 de junho de 2013, o gênio brasileiro, já do Barcelona, conquistava seu primeiro título com a Seleção Brasileira principal, a Copa das Confederações, sobre a Espanha em pleno Maracanã. Foi uma despedida e tanto de Neymar dos nossos gramados. Ele ainda ganhou a "Chuteira de Bronze" e a "Bola de Ouro" da Fifa.
 
ABAIXO, VÍDEO EM QUE FERNANDO MELIGENI ENTREVISTA NEYMAR, EM 2005.

Veja fotos enviadas por Roberto dos Santos, vice-presidente de Marketing da Associação Portuguesa de Desportos

Na foto de 05 de janeiro de 2006, em pé da esquerda para direita, Manezinho é o quinto e Neymar o último. Já agachado, Chumbinho é o nono. Manezinho e Chumbinho são filhos do presidente Manuel da Lupa

O primeiro em pé, da direita para a esquerda é o craque santista Neymar


Veja acima o craque santista, com a camisa da Lusa, ele é o segundo em pé da esquerda para a direita

O segundo de cabeça baixa, da esquerda para a direita, é o craque santista

O Portal Terceiro Tempo recebeu no dia 19 de junho de 2011 do jornalista Darwin Valente (darwin.valente@gmail.com), de Mogi das Cruzes-SP, o seguinte e-mails sobre a história de Neymar:

Conheça um pouco da vida de Neymar em Mogi das Cruzes. Por Darwin Valente

"Milton, essa história eu contei na edição de sábado passado do jornal O Diário de Mogi. Se lhe interessar, pode usar e abusar, à vontade. Abs. ao futuro cidadão mogiano Darwin Valente O Diário de Mogi Passe de Neymar ainda pertence a dez mogianos Moacir Teixeira, o ex-gerente do BCN, sempre foi apaixonado por futebol e, por imposição de amigos, acabou indo parar no cargo de tesoureiro do União FC, numa época em que o time era o xodó da Cidade e aspirava ascender à divisão de elite do futebol paulista. Naqueles tempo, a equipe mogiana tinha um ponta direita de nome Neymar, moreno forte e boleiro dos bons, que num domingo à tarde, literealmente arrebentou com o time do Rio Branco de Americana, num jogo no antigo estádio da Rua Casarejos. Apesar da derrota, o Rio Branco foi campeão e, logo que viram o time na Divisão Especial da Federação, seus dirigentes trataram de vir a Mogi para contratar aquele que havia sido o seu maior algoz, durante a campanha vitoriosa. A oferta do timer interiorano balançou Neymar, que àquela altura, sonhava em comprar uma casinha para a mãe, que morava precariamente, na Baixada Santista. Para impedir que o craque partisse, Moacir e um grupo de outros nove mogianos, entres eles, José Guerra e Capitão Justino, decidiram cobrir, de seus próprios bolsos, a oferta do Rio Branco, tornando-se donos do passe do atleta. Neymar não só pôde comprar a casa, como ainda lhe sobrou dinheiro para um investimento extra: uma Brasília, um tanto detonada. No primeiro semana de folga, o valorizado atleta aproveitou para fazer uma visita à mãe, na Baixada. Logo no começo da Rodovia Anchieta, um caminhão desgovernado acertou em cheio o carro, onde estavam Neymar e sua família. Um filho do jogador do União FC, de nome Neymar Jr., foi retirado ensanguentado das ferragens do veículo. Por sorte, todos sobreviveram. O velho Neymar, entretanto, teve de colocar pinos da perna, nunca mais foi o mesmo craque de antes e logo parou com o futebol. Quase uma década depois, Moacir e seus companheiros, já distantes do União, recebiam notícias sobre um moleque bom de bola que despontava no Santos FC, com fama de ser o novo Robinho ou Pelé. Era Neymar Jr., o filho do jogador do União, nascido em Mogi, que hoje é considerado o maior craque do País. Para Moacir e amigos, restaram cópias do contrato de gaveta feito com Neymar pai, de 110 mil cruzeiros - ou cruzados -, valor que nenhum deles jamais conseguirá resgatar. "Apostei no cara errado?, brinca Moacir, prometendo que ainda irá achar, entre os seus pertences, o papel que, garante ele, ainda existe".

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