Na foto de 05 de janeiro de 2006, em pé da esquerda para direita, Manezinho é o quinto e Neymar o último. Já agachado, Chumbinho é o nono. Manezinho e Chumbinho são filhos do presidente Manuel da Lupa
Veja acima o craque santista, com a camisa da Lusa, ele é o segundo em pé da esquerda para a direita
O segundo de cabeça baixa, da esquerda para a direita, é o craque santista
O Portal Terceiro Tempo recebeu no dia 19 de junho de 2011 do jornalista Darwin Valente (darwin.valente@gmail.com), de Mogi das Cruzes-SP, o seguinte e-mails sobre a história de Neymar:
Conheça um pouco da vida de Neymar em Mogi das Cruzes. Por Darwin Valente
"Milton, essa história eu contei na edição de sábado passado do jornal O Diário de Mogi. Se lhe interessar, pode usar e abusar, à vontade. Abs. ao futuro cidadão mogiano Darwin Valente O Diário de Mogi Passe de Neymar ainda pertence a dez mogianos Moacir Teixeira, o ex-gerente do BCN, sempre foi apaixonado por futebol e, por imposição de amigos, acabou indo parar no cargo de tesoureiro do União FC, numa época em que o time era o xodó da Cidade e aspirava ascender à divisão de elite do futebol paulista. Naqueles tempo, a equipe mogiana tinha um ponta direita de nome Neymar, moreno forte e boleiro dos bons, que num domingo à tarde, literealmente arrebentou com o time do Rio Branco de Americana, num jogo no antigo estádio da Rua Casarejos. Apesar da derrota, o Rio Branco foi campeão e, logo que viram o time na Divisão Especial da Federação, seus dirigentes trataram de vir a Mogi para contratar aquele que havia sido o seu maior algoz, durante a campanha vitoriosa. A oferta do timer interiorano balançou Neymar, que àquela altura, sonhava em comprar uma casinha para a mãe, que morava precariamente, na Baixada Santista. Para impedir que o craque partisse, Moacir e um grupo de outros nove mogianos, entres eles, José Guerra e Capitão Justino, decidiram cobrir, de seus próprios bolsos, a oferta do Rio Branco, tornando-se donos do passe do atleta. Neymar não só pôde comprar a casa, como ainda lhe sobrou dinheiro para um investimento extra: uma Brasília, um tanto detonada. No primeiro semana de folga, o valorizado atleta aproveitou para fazer uma visita à mãe, na Baixada. Logo no começo da Rodovia Anchieta, um caminhão desgovernado acertou em cheio o carro, onde estavam Neymar e sua família. Um filho do jogador do União FC, de nome Neymar Jr., foi retirado ensanguentado das ferragens do veículo. Por sorte, todos sobreviveram. O velho Neymar, entretanto, teve de colocar pinos da perna, nunca mais foi o mesmo craque de antes e logo parou com o futebol. Quase uma década depois, Moacir e seus companheiros, já distantes do União, recebiam notícias sobre um moleque bom de bola que despontava no Santos FC, com fama de ser o novo Robinho ou Pelé. Era Neymar Jr., o filho do jogador do União, nascido em Mogi, que hoje é considerado o maior craque do País. Para Moacir e amigos, restaram cópias do contrato de gaveta feito com Neymar pai, de 110 mil cruzeiros - ou cruzados -, valor que nenhum deles jamais conseguirá resgatar. "Apostei no cara errado?, brinca Moacir, prometendo que ainda irá achar, entre os seus pertences, o papel que, garante ele, ainda existe".
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